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segunda-feira, setembro 26, 2005



Três princesas marotas e um lindo Príncipe Encantado


Depois do empurra empurra que foi sair do trem e entrar nas carrruagens, finalmente estávamos acomodadas rumo ao castelo.Estávamos eu, Irritadinha, Tonta e .......

tcharam....

advinhem?

Sim, ele mesmo. O.O

Tá, vou acabar com o suspense. Daryl Purple.

Apesar de termos comido praticamente todo o carrinho de doces (eu não sou exagerada) estámos pensando naquela bela comida do banquete. Arwen ainda tinha uma feição meio triste em seu rosto.

Dani: Ô Tonta...fica assim não. Vocês apenas se desencontraram. De repente ele tava até te procurando e tal.

Alexis: Lógico, a Avoada tem razão. Ele não seria tão insensível a esse ponto,né?!

Dani: Ops!

Arwen: Que foi Dani, que cara é essa?

Dani: A insensível aqui se esqueceu completamente de procurar meu bruxinho. Como posso ser tão tão....

Alexis: Avoada?

Dani: Eu ia dizer tonta, mas acho que avoada combina mais comigo né?! Se bem que ... heiiiii....aquele insensível também não me procurou! Humpf. Meleca de trasgo.

Arwen: E da gosmenta. Humpf

Alexis: Homens insensíveis. Humpf

Daryl: Her....meninas, não fiquem assim. Concordo que eles não fizeram uma coisa boa em não procurá-las, eu não abandonaria meninas tão bonitas como vocês... mas agora todos irão se encontrar no salão principal né.Então animem-se

*************************************************************************

Esperem! Um momento para nos derretermos....

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Ênfase no "eu não abandonaria meninas tão bonitas como vocês..."

Minhanossinhora o que é isso! Lindo, charmoso, entende as mulheres e SOLTEIRO!
Alexis agarra logo antes que eu me esqueça de vez que tenho o meu bruxinho corvinal.

*************************************************************************

Voltando a conversa...

Dani: É, mais um ano de aulas....minha monitoria com o Seboso,Você-sabe-quem quem nem um pit-bul querendo abocanhar as canelas do Harry....é, a perspectiva é de um ano muito feliz.

Alexis: Nossa, nem fale...e é nosso ano de NOMS. Tem noção disso?

Arwen: Desde que não ganhemos o T de trasgo ou o D de druída está tudo bem.

Dani: A marotinha,sua nota vai ser E.

Arwen: de Excede expectativas ? Isso é pra você que é a CDF Corvinal.

Dani: Não,é E de elfinha orelhudinha.

Todos caíram na risada, até Arwen que tava de cara amarrada o caminho inteiro.

Finalmente chegamos a Hogwarts. Descemos da carruagem. Daryl foi o primeiro, e ajudou-nos educadamente *suspiro* a descer também. E seguimos a entrada principal.Daryl se despediu e seguiu para sua mesa. Por sorte, a mesa Corvinal estava ao lado da Grifinória.Rapidamente arranjamos assentos de forma a que Alexis e Arwen ficassem de costas para mim, assim poderíamos continuar conversando durante todo o banquete. E que banquete...

* Por Dani Lupin


Arwen Lórien Potter às 11:46h





Changes


A noite estava muito mais escura que o habitual e não haviam estrelas no céu. Uma fina névoa encobria parcialmente a visão dos alunos que desciam, aos empurrões, do Expresso de Hogwarts, na estação de Hogsmeade.

Arwen saltou da locomotiva, logo após Dani Lupin. Alexis, Dani, Joseph e Daryl caminhavam entre o tumulto de jovens se dirigindo às carruagens que os levariam até o castelo. Arwen ficou para trás, parada, na porta do trem, esperando que Harry descesse.

As amigas e os rapazes notaram a ausência da garota e voltaram até a porta do Expresso, onde ela estava parada, olhando para dentro. O trem agora estava aparentemente vazio.

- Arwen, ehhrr... - começou Alexis, meio sem jeito.

- Tudo bem, ele não apareceu... - respondeu a menina, adivinhando a pergunta da amiga e dando mais uma esticada de pescoço para olhar dentro da locomotiva - Vamos indo...

Enquanto caminhavam aos tropeços rumo às carruagens, Arwen quis saber do que tratava os bilhetinhos que conseguiram tirar o humor das duas marotas durante alguns segundos.

- Convite para almoçar na cabine do novo professor de DCAT, Horace Slughorn - respondeu Alexis, fazendo cara de deboche.

- É, pelo tipo de convite e pelo movimento que percebi no trem, parecia mais uma reunião de puxa-sacos do que qualquer outra coisa - resmungou Dani Lupin - Detesto essas panelinhas, papis já me falou desse professor... Ele gosta de reunir os que ele considera "os melhores" em reuniõezinhas festivas, principalmente os filhos, netos, sobrinhos ou parentes de alguém de nome ou influente... Eca!

Arwen deu os ombros. Afinal, ela de fato não era alguém importante... Nem considerada digna de merecer um convite para almoçar na cabine do professor. Mas mordeu os lábios discretamente, ela sabia que Harry estava nesse almoço. Se ao menos ela tivesse sido convidada, talvez poderia ter convencido às meninas a irem até lá, só para ver qual era...

Enquanto ruminava seus pensamentos, trombou nas costas de Joseph, que havia parado de caminhar. Arwen corou, pedindo mil desculpas. O rapaz, sem graça, acenou que estava tudo bem... Mais uma vez, sua distração causara um pequeno acidente...

"Às vezes acho que a Avoada aqui sou eu..." - pensava alto, quando viu as carruagens e as pessoas embarcando. Parou atônita e ficou boquiaberta olhando para adiante do veículo que os levaria à Hogwarts. Mas afinal, aquilo então eram...

- TRESTÁLIOS! - gritou a menina, um tanto pálida, ao ver os animais.

- E o que tem demais nisso? Todo mundo vê os trestálios... - dizia Alexis, num tom displicente - eu sempre os vi, não sabia que você nunca havia reparado neles e...

- Pois eu continuo não enxergando nada além das carrocinhas... - interrompeu Dani Lupin - e nem tenho motivos para isso, nunca vi alguém morrer debaixo dos meus belos olhos castanhos...

Alexis olhou para a amiga com uma interrogação estampada na testa - Mas eu também não lembro de ter visto algo assim e sempre vi os bichos!

Arwen continuava parada, olhando os animais, inicialmente fantasmagóricos. Mas encantadores num segundo momento.

- Pois eu tenho motivos de sobra para vê-los agora, não é? - disse a menina, com a voz meio embargada, como se estivesse prendendo o choro.

Ao mesmo tempo em que seria bom para a pequena elfa voltar para a escola, ela tinha noção de que também seria difícil e sofrível. Afinal, perdera sua mãe, toda a família que ela possuía na vida ali, nos arredores do castelo de Hogwarts. Talvez pudesse ter escolhido ficar em Lothlórien e nunca mais ter que encarar essa realidade. Talvez pudesse ter pedido para mudar de escola. E enquanto as minhocas consumiam os neurônios da menina, uma vozinha lá dentro da sua cabecinha conturbada dizia:

"Você é uma grifinória, mocinha. Seja forte! Enfrente-se!"

Sentiu um calor abrandando os seus temores. Olhou para o anel de pedra azul clara em seu dedo anular direito. Ergueu a cabeça e entrou na carruagem.

E enquanto seguiam em direção ao porto seguro que Hogwarts representava, ela permanecia calada, mais uma vez perdida em si mesma, confabulando com seus botões, enquanto os colegas de carruagem continuavam conversando...


Arwen Lórien Potter às 11:45h





Encontros e desencontros


Para variar, uma confusão dos quintos na hora de ir à estação ferroviária de King's Cross. Se quando Arwen ia somente acompanhada da mãe já era um horror, imagine este ano - Arwen, Dani Lupin e Alexis, acompanhadas dos Lupin e dos Dumbledore... Mais os malões, as corujas, as bolsas-extra de coisinhas supérfluas da Dani Lupin, mais o tumulto das pessoas que iam e vinham na estação...

Enfim, atravessaram todos em segurança e imperceptivelmente a barreira interposta entre as plataformas nove e dez. O ar estava pesado, o clima era tenso e Arwen provavelmente os sentia mais que os outros... Por razões óbvias, dada a sua sensibilidade exagerada de perceber e ouvir pensamentos alheios e pressentir... Já havia presenciado em si mesma um sentimento semelhante ao que ela sentia na atmosfera naquele momento... No primeiro embarque, no primeiro ano... No dia que os dementadores fizeram uma vistoria no Expresso de Hogwarts à caça de Sirius Black.

As meninas não paravam de falar. Alexis soltava Felisbertas esporadicamente, seguidas de fogos filibusteiros da Dani Lupin. Paravam ao observar o olhar repreensivo dos pais. Arwen ria, mas preocupava-se em procurar por Harry no meio do povo. Olhava de um lado a outro na plataforma, mas não o encontrara.

O professor (Arwen nunca iria deixar de chamá-lo assim) Lupin estava com a aparência mais abatida que nunca. Apesar de todos estarem aparentemente cansados, o antigo professor de Defesa Contra a Arte das Trevas estava de fato mais afetado que os demais.

- Melhor entrarmos logo, ou não vamos conseguir uma cabine para nós! - disparou Alexis, já beijando os pais e indo voluntariosamente em direção à porta do trem - Vocês vão ficar aí paradas???

Despediram-se do pessoal e embarcaram. Como prevera Alexis, não havia cabine vazia. Mas ela parou estatalada na porta de uma delas e abriu um largo sorriso...

- Josh!!!

Cumprimentou efusivamente o rapaz de cabelos cinzentos. Ele respondeu ao cumprimento da amiga e sorriu muito timidamente, quando avistou e acenou para as meninas.

Alexis foi acomodando sua bagagem no compartimento acima das poltronas. As meninas fizeram o mesmo. O rapaz havia sido transferido para Hogwarts há 1 ano, era amigo de infância de Alexis e estava na mesma sala da Lupin, e embora se conhecessem de vista, nunca haviam conversado.

No início, só Alexis falava. Logo Dani Lupin e Arwen dispararam a matraca e o pobre Joseph ficou quieto, observando a tagarelice das meninas. Às vezes fazia um ou outro comentário perdido no tempo e no espaço. Percebia-se que o rapaz estava um tanto tímido na presença de pessoas que ele mal conhecia.

Foi quando abriu-se a porta da cabine. Um rapaz LINDO, de olhos cor de violeta, cabelos castanho-claro, aparência de modelo, altura e porte de príncipe e educação indiscutível surgiu diante do trio de garotas e do rapaz corvinal.

- Arwen, fecha a boca ou procura o queixo no chão - sussurou Dani Lupin no ouvido da amiga.

- Olá, perdoem-me o incômodo... Cheguei um pouco atrasado e não encontro um lugar para me acomodar... - e sorriu, derretendo as meninas - Oh, desculpem, meu nome é Purple, Daryl Purple, acabo de ser transferido para Hogwarts... Será que eu poderia...

- Ah, mas claaaaaaaaaaro! - disse Dani Lupin, já se arrastando para mais próximo da janela para caber o moço no banco.

Dali em diante a viagem foi o que há de mais bizarro. E divertido também. Daryl Purple é um rapaz que entende de assuntos dos quais as meninas gostam de falar. E simpatizaram logo de cara com ele. Muito alegre, conversava animadamente com as garotas, e Joseph, eventualmente, dirigia-lhes a palavra, quando o comentário se referia a ele. Daryl entendia de moda, de cores, de música, de jogos, de diversão, de danças de salão e outras coisas que as garotas em geral reclamam que seus namorados não têm sensibilidade para notar. Dani Lupin tirou da sua bolsa-extra um conjunto maravilhoso de sombras para olhos purpurinado, mostrando às amigas e o rapaz sugeriu algumas ocasiões em que ela poderia aproveitar essa ou aquela cor, combinadas com acessórios que ele viu na bolsa e o brasão da Corvinal...

Alguém abriu a porta, entregando um bilhete à Alexis e outro à Dani Lupin. Alexis leu, embolou o pedaço de pergaminho entre os dedos e o atirou pela janela do trem. Seja lá o que era aquilo, ela não havia gostado. E pela cara da Lupin, ela também não. Só se limitaram a dizer:

- Diga-lhe que agradecemos o convite, mas estamos com convidados aqui também.

Arwen e Daryl iam interrogar as moçoilas sobre o que se tratava, mas carrinho de doces passou bem na hora. Encheram-se de guloseimas. Arwen entupiu-se de bolos de caldeirão, um de seus doces favoritos... Dani Lupin reclamava porque não vendiam cerveja amanteigada no Expresso... Daryl Purple limitou-se a uns poucos sapos de chocolate, não queria perder a forma... Joseph por instantes esqueceu a timidez e comprou MUITOS sapos de chocolate. Alexis mal falava, pois sua mãe ensinara que era feio falar de boca cheia... Fora a chance dos sapos de chocolate fugirem de sua boca...

O clima festivo continuou e Arwen saiu da cabine em busca de Harry. Até chegou a encontrar a cabine onde ele estaria, onde estavam Neville e Luna, mas ele havia saído e ainda não havia retornado.

Ela voltou para a cabine e olhou o relógio... Era quase hora do desembarque. Colocaram as vestes da escola e finalmente, o trem começou a perder a velocidade...

Estavam em Hogsmeade.


Arwen Lórien Potter às 11:43h





Felisberta no Beco Diagonal


O Beco Diagonal nas vésperas do início das aulas é sempre um pandemônio. Com aqueles zilhões de cartazes com instruções de defesa espalhados por todos os lados, placas, e aqueles insuportáveis panfleteiros a serviço do Ministério da Magia entregando regras normativas de conduta para segurança pessoal e familiar, estava simplesmente a cópia do que deve ser o inferno. Peguei um daqueles e parei para ler, no meio do povaréu. Só senti o puxão no cotovelo direito me jogando para frente e quase tropecei e caí de fuças no chão.

- Dona Tonta, dá pra ler isso outra hora? Estamos atrasadas, ainda temos que ir na Floreios e Borrões e essas sacolas estão pesadas!

Dani Lupin falava com as mãos na cintura e duas sacolinhas mixas contendo alguns ingredientes para poções em uma das mãos, batendo o pé no chão, impaciente, enquanto Alexis se acabava de rir da cena.

Guardei o papel no bolso das minhas vestes. Olhava para os lados, ansiosa, procurando encontrar algum rosto conhecido no meio da multidão... Um rosto marcado por uma cicatriz em forma de raio na testa, moldurado por cabelos muito negros e desgrenhados, olhos verdes muito intensos e os óculos que eu amava. Mas não avistei nada semelhante...

Continuamos nossas compras de livros. Passamos em frente à sorveteria, mas estava fechada. Assim como outras tantas lojas. Inclusive a... Loja do Senhor Olivaras???
Definitivamente, o Beco Diagonal não era mais o mesmo... A bem da verdade, nada mais era igual ao passado (se é que algum dia já foi). Nem eu mesma. Em tão pouco tempo tudo mudou tão drasticamente que eu mesma mal me reconhecia. Mas as minhas amigas... Bom, essas nunca mudam e nem precisam mudar. São perfeitas como são.

- Preciso passar na Madame Malkin, pra fazer vestes novas... - avisei às meninas e ao professor Lupin, que nos acompanhava.

- Hum, a marotinha comeu tanto lá na terra dela que até engordou! Hahahahaha! - Zoava Alexis.

Fiz cara de zangada para ela, que baixou a cabeça fazendo bico, dizendo "eu num fiz nada demais..."

Entramos na loja de vestes, e a senhora me fez subir num banquinho. Tive que ouvir o feliz comentário "nossa, como você cresceu, e está mais fortinha também!". Affe! A mulher me mediu de cima embaixo, com uma fita métrica e saiu, nos deixando a sós. O professor Lupin ordenou que não saíssemos dali, ele iria na loja ao lado e já voltava.

- Mas papai, ande logo, queremos ir à loja dos Weasley!

O professor fez cara de poucos amigos para a filha e saiu.
Ele saiu e Pansy Parkinson entrou. Automaticamente. Assim, como um presente dos Deuses para nós, sedentas de marotices.

A sonserina nojentinha torceu o nariz para nós e fez aquela cara habitual de "estou sentindo cheiro de bosta". Empinou-se toda e foi atrás da dona da loja.

- Ah, querida, aguarde só um minutinho, estou atendendo essas mocinhas aqui... Pode se sentar ali, naquele sofá, já estou terminando...

A sonserina enrubresceu e esbravejou.

- EU EXIJO SER ATENDIDA AGORA. Não vou esperar por causa de uma semi-humana, uma sangue-ruim e uma filha de lobisomem!

A dona da loja contraiu os lábios e saiu em seguida, para buscar mais vestes. Era a nossa vez de agir. Pisquei para a Dani Lupin, que olhou para Alexis, que olhou para a sua bolsa. Madame Malkin voltou entregando-me as sacolas, paguei-lhe o que devia e já íamos saindo quando...

- Ai, esqueci minha sacola com a comida para Nix! - falou Alexis num tom teatral, dando um tapinha na testa.

Entrou, pegou a sacola com a ração da coruja e deixou bem atrás da metidinha sonserina uma... Felisberta.

Mal acabamos de sair e ouvimos a explosão e sentimos o fedor. Olhamos pelo vidro e a mocréia estava coberta de instrume dos cabelos à ponta dos pés. Quase morríamos de rir do lado de fora, quando o senhor Lupão voltou... E nos olhando de canto de olho...

- Bombas de bosta outra vez? Mas quantas vezes eu preciso falar que...
- Ah papis, ela bem que merecia vai? E você nem pode falar muito não... Seu curriculum escolar é bem pior que o nosso... Dá um desconto pra gente, aquela menina é um pooooorreeee!

O professor Lupin apenas se dignou a menear a cabeça negativamente, com um sorriso esboçado nos cantos dos lábios.

E seguimos, felizes, para a Loja dos Weasley! Afinal, precisávamos abastecer nosso arsenal de guerra... Este ano que se inicia promete... E que venham os NOMs.


Arwen Lórien Potter às 11:42h





Enquanto isso, em Hogsmeade...


Do diário de Dani Lupin

A viagem de Galadhrim até Hogsmeade pareceu um pouquinho longa.Nossos cantis com aguinha mágica rapidamente acabaram e já estávamos com a lingua arrastando no chão quando finalmente Marjorie arranjou um local seguro para aparatar.

Observação: Quem aparatou foi Marjorie, nós apenas fomos na aba dela,se é que você me entende.

Conseguimos depois de muito esforço convencê-la a não contar para ninguém ( principalmente para um certo Sr Lupão) o fiasco da nossa festa de despedida e o caso Felisberta. Afinal, somos marotas, certo? Yeah...baby....yeah!

Pois bem. Marjorie aparatou ao lado do Cabeça de Javali, e dalí seguimos para uma caminhada (outra....haja perna) até o vilarejo onde moro. Ou pelo menos finjo que moro. Alexis me disse que eu me escondo,mas preferi não retrucar porque tava muito cansada.

Quando chegamos em casa, papy...her....Sr Lupão já nos esperava muito ansioso. Graças a Merlim ele não desconfiou de nada, e nos recebeu com suco de abóbora geladinho e uns sanduiches de pasta de amendoim. Comemos até ficarmos entupidas e dalí formos dormir porque já estava tarde (além do fato de ja estarmos uma desmaiando em cima da outra. Papai conjurou camas extras em meu quarto para as meninas enquanto Marjorie ficou no quarto de hóspedes.

No dia seguinte, acordamos muito bem dispostas. Descemos correndo louca para passear pelo vilarejo e renovar o nosso estoque de doces e nos deparamos com uma magnífica mesa de café-da- manhã. Desconfiei logo...

Eu: Pai,você madrugou pra fazer isso tudo?
Remo: Não. Dobby veio para dar uma ajudinha pra gente.E resolveu preparar esse banquete para vocês, segundo as palavras dele "Menina Potter precisa estar bem alimentada sim.Sr Harry Potter ficaria muito feliz. Menino Potter feliz, Dobby feliz"

Arwen corou com o comentário do papai e eu e Alexis aproveitamos o resto do banquete para perturbar Arwen e seu novo fiel elfo doméstico.

Depois do café saímos e fomos a Dedos de Mel e compramos um grande estoque de doces, afinal, temos que reabastecer os nossos e o da Armada. E deixamos encomendadas com Madame Rosmerta algumas caixas de cerveja amanteigada.

Á tarde,iremos todos para o Beco Diagonal,onde ficaremos hospedadas (juntamente com papy e Marjorie) até embarcarmos no Expresso de Hoggy.

*puff*

Agora eu tenho que parar de escrever diário, porque as minhas amigas marotas doidas, pelo que percebo começaram uma guerra de travesseiros. E um acabou de acertar minhas costas. Preciso tacar um no traseiro delas.
Será que ainda é a da guerrra da conquista do reino panquecodélico?

Dani:Hey, as panquecas com calda de chocolate ainda são minhas viu doidinhas!

Ao ataaaaaqueeeeeeee!

* Post por Dani Lupin


Arwen Lórien Potter às 11:41h




sábado, setembro 03, 2005



Don't cry for me Galadhrim


Escrito por Dani Lupin

Estava tudo tão calmo em Lorien.... calmo até demais se vocês querem saber minha opinião.
Os pássaros cantam, os rios fluem numa harmonia serena e embriagante. Os elfos são as criaturas mais tranquilas que eu já vi em toda a minha vida bruxa. Não são ambiciosos como os gnomos, nem agressivos como os sereianos, tão pouco burros como trasgos. Possuem leveza e sabedoria dosadas de maneira adequada. Realmente deveríamos ter pelo menos uma matéria em Hogwarts com elfos, sei lá talvez literatura élfica, ou história élfica. Não...nada de história, seria mais uma aula para dormir. Então deixa pra lá.
Desde minha vinda, ocupamos nosso tempo meditando, dormindo, brincando,, dormindo, tomando banho de rio, dormindo, comendo frutas na árvore, eu já falei que nós também dormimos muito? Nossa....que sono ultra mega doido é esse que dá na gente do nada!

E esse é o nosso último dia de "hospedagem élfica". Geralmente as coisas tem um lado ruim e outro bom. O lado ruim é que vamos ter que ir embora desse lugar lindo. O lado bom...
-outro lado ruim é que as férias estão terminando, já que temos que ir embora -
O lado bom eu ainda não descobri, mas se vocês souberem por favor conta pra gente, tá?!

Marjorie e Arwen chegaram de um passeio super saltitantes...

Marjorie: Meninas, temos boas notícias pra vocês.

Alexis: As aulas foram adiadas?

Dani: Vocês trouxeram cerveja amanteigada?

Arwen: Muito melhor. Faremos uma apresentação de despedida para os elfos.

Alexis e Dani se entreolharam.

Alexis: Qual é orelhudinha. A águinha mágica te deixou bêbada ao invés de Tonta? Como assim uma apresentação?

Arwen: Lembra que tínhamos combinado de que você iria tocar harpa? Você tava até treinando..

Alexis: Tonta, o que isso tem a ver? Eu tava só distraindo a cuca. Não tinha nada mais interessante pra fazer. o.O

Arwen: Pois então, a Marjorie andou conversando com o povo élfico e eles disseram que seria uma excelente forma de agradecermos nossa estadia aqui fazendo uma apresentação simbólica, para mostrar nossa felicidade e gratidão por eles.

Dani: Ai ai ai... isso não vai dar certo...

Arwen: Claro que vai Avoada. Imagina só. Alexis vai tocar harpa. Eu vou tocar flauta.

Dani: E desde quando você toca flauta?

Arwen: Ah, parece ser fácil. Na hora você vai ver, ou melhor...vai ouvir. E você...

Dani: Eu vou ficar de expectadora. No quadribol faço isso como ninguém.

Arwen: Nada disso. Você não vai querer fazer desfeita com o povo élfico. Você vai cantar.

Alexis: Num tõ falando Dani. Aquela aguinha tem alguma coisa. Qual é a sua intenção, marota? Desbancar as Esquisitonas?

Dani: Podemos dizer não? Num seria mais fácil chegar e apertar a mão deles e dizer que ficamos muito felizes e que pretendemos voltar outras vezes e que recomendaremos o SPA deles para o resto do mundo bruxo?

Arwen: Isso já está decidido. E eles já estão nos esperando.

Alexis: O QUÊ? AGORA?

Dani: Mas pelo menos para encerrarmos com chave de diamante, podemos no final jogar a Felisberta? Tava guardando ela para um momento especial...

Alexis: Cabeça dura voce mesmo heim!

Dani: Confessa que você tá louquinha pra ver a Bertinha em ação.

Marjorie: Sim meninas, vamos logo. Assim que se apresentarem iremos embora, e já estamos atrasadas. Mas o que é uma Felisberta?

Arwen: Aguarde e verá!

Chegando ao local da apresentação, um local onde algumas árvores pareciam ter sido removidas, para que parecesse mais espaçoso, um grande número de elfos aguardavam nossa chegada. No centro, os instrumentos já nos esperavam. Ficamos em nossos postos, e o início seria dado com a primeira nota musical da Alexis.

" Neste lugar,neste lugar
encontramos coisas que sem esperar
estávamos perdidas, perdidas
e nos deram o que acreditar
Mesmo com tantas dormidas
aprendemos a nos comportar"


Alexis estava tomando uma verdadeira surra daquela maldita harpa. Se não fosse tão pesada, acho que ela teria tentado carregar no colo e tocar como uma guitarra. Numa dessas tentativas de levantá-la, a harpa escapou de sua mão e lascou um pedacinho no chão.

Alexis: Ups. Faiô!

Arwen que antes estava tão animada, parecia que também não estava tendo muito sucesso com a flauta. Já tava ficando roxa de tanto assoprar aquele tubo esquisito, e nada de bom tava saindo dele.

" E mesmo assim,e mesmo assim
Nossa história está longe de um fim
E com razão, e com razão
Vocês se lembrarão de mim
porque do fundo do meu coração
sentiremos falta daqui sim"


Este foi o pico de nossa apresentação. As cordas da harpa da Alexis arrebentaram e Arwen ficou tonta de tanto soprar. Achei que esse deveria ser o fim, então a Felisberta entrou em ação.

Bum!

E o fedor ecoou pela floresta. Muitos elfos saíram correndo com a fumaça e o cheiro. Marjorie olhava zangada para a gente.

Marjorie: Meninas, o que foi isso?

Arwen: (recuperando o fôlego) Poxa, que gente mal educada, nem ficaram pra se despedir.

Marjorie: Dani, pensei que seu pai tinha te alertado sobre não fazer marotices por aqui. Ainda por cima com bombas de bosta. Então isso era a Felisberta.

Alexis: Sim. Felisberta é só um código para bombas de bosta. Vem de "feliz quando aberta". Show dani. Adorei.

Dani: Já que nosso showzinho acabou, que tal irmos andando? Tô cansadona, louca pra chegar em casa e tomar um bom gole de suco de abóbora.

Arwen: Falou e disse. Vamos Marjorie, você mesma disse que estávamos atrasadas.
Professor Lupin deve estar roendo as unhas de ansiedade por notícias. Vamos.

Alexis: Vamos antes que ele termine de roer as unhas e passe a roer os bichinhos da floresta....hã....ah marotinha Avoada, tava blincando cum ocê, fofinha. Não fica bravinha não.



**************************************

OBS: Fic escrita pela minha grande amiga marota Avoada Dani Lupin, para fechar com chave de ouro nossas férias em Lothlórien.


Arwen Lórien Potter às 12:08h





Na cidade dos Galadhrim - Final


Os dias que seguiram o meu último encontro com a Senhora de Lórien transcorreram de maneira tranquila. Caminhávamos, comíamos, dormíamos e desfrutávamos da paz dos nossos últimos dias naquelas terras. Paz que era perturbada somente por Alexis dedilhando a bendita harpa, fazendo a população élfica desaparecer das proximidades de onde estávamos sempre que ela resolvia se arriscar um pouco mais. Nessas horas, eu lembrava de Felisberta...

Continuei estudando e compreendendo muitos dos dons que percebia em mim, mas nunca havia dado a devida importância. Acreditava que era pelo simples fato de eu ser bruxa, e que outros alunos e bruxos certamente também o possuiam. Ledo engano.

No nosso último dia em Lórien, a Senhora nos chamou até o jardim cercado, onde ela guarda seu instrumento precioso, o Espelho. Entregou-me uma caixa de madeira, com runas élficas gravadas em dourado na tampa. Abri-a. Era forrada por dentro com um tecido acetinado verde e continha dois livros, um maior e outro menor, uma espécie de diário, um pequenino feixe de cabelos amarrados numa fita e... um anel. Um anel dourado, adornado com uma pedra azul clara muito brilhante, gravado na sua face interior também em élfico. Dani Lupin e Alexis também ganharam caixas semelhantes à minha, mas a de Alexis continha um broche, um punhal e uma pena. A de Dani Lupin, um pingente prateado e livros. Antes que pudéssemos agradecer, Galadriel se pôs a falar:

- Arwen, esse anel foi encontrado junto de sua mãe, na Floresta Proibida, nos terrenos de Hogwarts. Foi dada a mim a sua guarda para que o entregasse a você, sua legítima dona. Ele foi confeccionado a meu pedido para presentear minha filha, mãe da Estrela Vespertina de quem você tem o nome. Vêm passando através das gerações, de mãe para filha. Este anel possui alguns poderes que você descobrirá com o tempo. Use-o bem.

Retirei o anel da caixa e coloquei-o em meu dedo. Senti um ligeiro tremor na espinha e um calor brando na alma. Galadriel prosseguiu:

- Herdando o Anel de Lórien, você deverá devolver o Anel dos Sonhos de Elrond, que voltará para Valfenda. Você não irá mais precisar dele.

Eu já não o usava desde que comecei a ter pesadelos, antes do ocorrido na Floresta Proibida. Retirei uma sacolinha de veludo vermelho das vestes com o anel dentro e entreguei à Senhora. Então de fato, era um anel que provocava pesadelos...

- Não pense assim, pequena Arwen. O Anel dos Sonhos foi de grande valia. Ele auxiliou a ampliar a sua visão para muito além do que os olhos humanos são capazes de alcançar... Agora a sua herança cumprirá também este papel.

Continuei olhando para o inteirior da caixa. Um feixe de cabelos?

- Senhora, e esses fios...
- São meus. Pode ser que você precise de mais alguns. Nunca se sabe até quando a varinha mágica de uma feiticeira vai estar intacta. Se for danificada, você já possui o cerne. Bastará encontrar um bom artesão e confeccioná-la.
- Mas o cabelo da minha varinha é...
- É meu, Arwen. Você tem o meu dom em sua alma e também em sua varinha. Mesmo escolhendo outro caminho, esta terra faz parte de você e estará sempre contigo.

Sorri, agradecida. Ela ainda nos entregou, a cada uma de nós, vestes cinzentas feitas de um tecido macio, sedoso, quase aquoso.

- São capas élficas de camuflagem. Também pedi para que separassem lembas e água purificada do Nimrodel. Acho que será o suficiente para que vocês viagem em paz. Também será útil quando voltarem ao seu mundo, vão ajudar a suportarem os dias escuros que enfrentarão. Agora vocês devem se adiantar. Logo começará a festa de despedida das jovens aprendizes de Dumbledore, o sábio.

Saímos do jardim e Marjorie nos esperava do lado de fora. Voltamos para a nossa árvore e preparamos nossa bagagem. Convidei minhas duas amigas para darmos mais uma volta pelas proximidades, para me despedir. Faltavam ainda alguns minutos para o jantar de despedida. No entanto, minhas fiéis escudeiras preferiram ficar embasbacadas, olhando os presentes (principalmente as capas) a me acompanhar no passeio. Novamente, pensei em Felisberta. Posso imaginar o que já estão tramando para as vestes. Marjorie então me acompanhou no passeio.

Saímos para que eu desse uma última olhada e adeus para a bela terra que descobri ser minha segunda casa.


Arwen Lórien Potter às 12:04h





Se eu tenho certeza?


Fic escrita por Alexis Dumbledore

*Um pouco mais tarde, de volta à casa na árvore...*

Marjorie: Arwen, esta é uma decisão muito difícil. Assim como em Hogwarts você estaria perto de família e amigos, e seguiria o futuro que sempre buscou, aqui poderia viver em harmonia, aprender muito mais sobre suas origens e reinar junto aos seus. Tem certeza da sua decisão?

Arwen, que observava o mundo todo pela janela da casa, ouviu as palavras de Marjorie e olhou para o outro lado do quarto, onde Dani e Alexis cochichavam e davam cutucões uma na outra, sentadas em meio a um mar de almofadas.

Dani: Ôôôô! Deixe de ser toda irritadinha, Irritadinha. Qual o problema de ter trazido a Felisberta?

Alexis: Não dá! É que... ah, não dá! Não podemos brincar com o povo orelhudinho desse jeito! *joga uma almofada em Dani* Acho que não estão acostumados com coisas assim, vai que se enfurecem conosco e nos dão de alimento para aquelas árvores anciãs as quais a Orelhudinha nos contou?

Dani: *olhinhos pidões, devolve uma almofadada voadora em Alexis* Eu sei, não foi por maldade, você sabe. Mas ela estava tão sozinha lá. A Bertinha TINHA que vir conhecer esse lugar! E além do mais, ela está segura nas minhas mãos, não há porque se preocup... hummm... panquecas!

Alexis: Hey! Ow! Essa fala é minha!

Dani: Era! As panquecas me pertencem a partir de agora *risada malígna*

Alexis: MINHAS PANQUECAS NÃO! Devolva as... minhas... *atira várias almofadas* ... panquecas!

Dani: Ai! Não faz isso... ai! As panquecas são minhas, minhas, MIIIIINHAS!

Alexis: Você pediu, então agora terá guerra pelas panquecas!
*pula em cima da amiga com uma armadura feita de almofadas* Yááááááááá!

Dani: UAAAAAAAAH! Guerreiros do meu reino de cervejas amanteigadas: ao ataque! Que as terras panquecóides sejam conquistadas!

Arwen: Sim, Marjorie. Tenho certeza...

*Escrito por Alexis Dumbledore

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Esta é uma continuação improvisada do post "Na Cidade dos Galadhrim - Parte III - A Renúncia", e foi escrita e postada pela marota Alexis Dumbledore em um comentário. Achei que merecia um post e tomei a liberdade de colocá-lo aqui.


Arwen Lórien Potter às 12:03h





Na cidade dos Galadhrim - Parte III - A Renúncia


Ainda atônita, depois das revelações da Senhora Galadriel de Lórien, cheguei à sombra da árvore onde Alexis dormira estranhamente. E qual não foi minha surpresa ao encontrar lá, muito antes do que eu esperava, de trólóló com a dona Irritadinha, a minha amiga Dani Lupin! Abri um sorriso do tamanho do mundo! Aquelas meninas eram minhas amigas, minhas companheiras e minha família! Lupin, marotíssima, levantou-se num salto e pulou no meu pescoço, com seus cabelos ondulados me sufocando. Alexis, que já estava (muito) bem acordada, viu aquilo e não se conteve:

- Aeeeeeeeeeeeee! Montinho na orelhudaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

E pulou em cima de nós. Caímos as três no chão, ainda rindo. Meu traseiro doía, elas são magrinhas, mas pesadas. Vai ver são como Madame Maxime, têm ossos graúdos. Mas quem se importa com a dor nas ancas quando a felicidade de reencontrar as pessoas mais importantes da sua vida está mais presente que nunca?

Passado o primeiro arroubo, olhei para os lados e não vi mais Galadriel (a Senhora, não a minha coruja). Dani me olhou séria.

- Arwen, tá tudo bem? Você está com uma cara!

Encarei meus pés descalços sobre a relva verde como se eles pudessem responder algo que eu não poderia. Levei minhas amigas para um lugar mais reservado, próximo ao pé da colina. Contei a elas o que a Senhora dos Galadhrim me havia revelado. Eu estava com um nó na garganta. Era maravilhoso saber que eu fazia parte daquele mundo lindo que acabava de conhecer, e que ao mesmo tempo, vivia nele como se nunca tivesse saído dali. Por outro lado, isso significava uma dor sem precedentes, talvez a mais próxima da que senti quando perdi minha mãe - eu teria que renunciar a Hogwarts. Minha vida bruxa. Minhas amigas. Só de pensar nisso, sentia o peito lacerando. O silêncio após minhas palavras foi profundo e nós evitávamos nos olhar. Alexis quebrou o gelo.

- Minha amiga, isso tudo é seu. É maravilhoso. Vai ser bom. É claro que não queríamos ter que nos separar, mas se achar que isso é o melhor para você, então pode confiar e contar com a gente.

- É, estaremos do seu lado seja qual for a sua decisão, mesmo que não possamos estar mais juntas - completou, quase chorando, Dani Lupin.

Meus olhos se encheram de lágrimas. Eu tive uma vida conturbada, não tinha mais família, perdi minha mãe a pouco menos de dois meses... Mas eu não estava sozinha. Não tinha pais, avós e tios, nem irmãos, nem primos. Porém, eu tinha sim uma família, sem laços de consanguinidade, mas outros, sem dúvida muito mais fortes e poderosos do que os laços de sangue: os elos do amor e da amizade. Aquelas criaturas marotas diante de mim eram minha família. E eu jamais trocaria a oportunidade de viver e crescer ao lado delas por nenhum reino, nem por nenhum tesouro, nem por nada.

Com a voz embargada, disse por fim:

- Minha decisão já está tomada. Eu volto para Hogwarts. Não posso ficar aqui, esse mundo faz parte de mim, mas existe muito mais além dessas terras... Toda a minha vida, meus sentimentos, meus planos...

As meninas me olharam sérias, mas com os olhos sorrindo. "Tem certeza que é isso o que deseja?"

Ao ouvir essas palavras, girei a cabeça sobre o ombro e ali estava, de novo, a Senhora. Marjorie vinha caminhando com Haldir logo atrás.
Abaixei a cabeça novamente encarando as unhas do pé. Respondi com a voz sumida, meio envergonhada, se é que saiu alguma coisa da minha boca.

- Sim, senhora. Me perdoe, não posso aceitar. Meu lugar é em Hogwarts, junto das minhas amigas, junto de tudo o que já vivi e dos sonhos que construí. Sinto muito, muito mesmo.

Galadriel apenas sorriu, mas um sorriso radiante. Sei que ela compreendeu. "Se é esse seu desejo, seja feita sua vontade.". E retirou-se em seguida.
Marjorie e Haldir a acompanharam e nos deixaram a sós.

Dani Lupin, muito séria, olhou para os lados para certificar-se de que ninguém poderia nos ouvir e sussurrou:

- Tenho uma coisa pra contar para vocês - verificou novamente se não havia ninguém à espreita e desembuchou - eu trouxe Felisberta.

Arregalei os olhos, Alexis também. Entreolhamo-nos. Encarei séria a minha amiga.

- Olha lá o que ela vai fazer hein?

Caímos na risada e decidimos aproveitar os últimos dias naquela paz e sossego do recanto mágico chamado Cidade dos Galadhrim. O mundo lá fora devia estar fervilhando com a volta Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado e logo teríamos que encarar a dura realidade que se escancarava no Reino Unido.


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Arwen Lórien Potter às 12:01h





Marotas em Galadhrim


Fic escrita por Dani Lupin

Sim. A viagem foi ótema.

E claro, Galadhrim realmente excede expectativas. Merecia até um NOMS em sua homenagem.
Belíssima em sua paisagem,em sua cultura,em seus habitantes, em sua paz....Ô paz. Tava precisando mesmo disso. Esses dias de meditação me fará muito bem. Minha meditação enquanto alexis toca harpa. Poderia eu querer coisa melhor?

Assim que eu cheguei,aflita por ver minhas amigas, eis que me deparo com uma cena um tanto que inexperada. Lógico, a recepção que eu esperava era duas amigas cheias de saudade de minha humilde pessoa,me esperando roendo unhas e de braços abertos.

Bom, não foi bem assim que aconteceu,afinal, apesar de Galadhrim aparentar ser a cidade dos meus sonhos, não é. Não me deparei com nenhum rio de chocolate, casas de marshmelow ou cacheiras de cerveja amanteigada.

Me deparei com ninguém menos que a senhorita Alexis Weiss Burghardt Dumbledore dormindo embaixo de uma árvore e nem sinal da Arwen. Minhanossenhora, como pode alguém num lugar lindo desses pensar em dormir? Pra isso é que serve as aulas de História da Magia e as de Adivinhação.
Me sentei do lado da bela adormecida e resolvi dar umas cutucadas nela.

Lupin- Isso é que é vida heim dona Irritadinha. Pensei que ia te encontrar tocando harpa para me dar boas vindas, mas te encontro aqui dormindo feito um trasgo.

Dumbledore- hã, quem? Não fui eu vovô eu juro. O.O..... DANI!!!!!!!!!!!!!

Depois dos abraços...

Lupin- Alexis, onde está nossa amiguinha orelhudinha?

Dumbledore- Iche...num vi. De repente me deu um sono esquisito e não vi mais nada.

Dumbledore- É, mas ela deve estar por aí...deve ter dado uma volta. Pelo menos se perder ela não irá... ela guia a gente por aqui como se fosse a casa dela,é incrível.

Lupin- A Arwen é elfa, o sexto sentido dela é muito mais apurado do que o nosso. Isso explica as suas visões de sibila.

Dumbledore-É, pode ser. Você quer que eu te leve para onde estamos hospedadas?

Lupin- Não sei se hospedadas seria a palavra ideal né, porque estamos no meio da floresta, mas sim...vamos para seja lá onde for. Quem sabe no caminho a gente não encontre a Tonta?!

Ai...por Merlim, que calor faz aqui no meio do mato. Meu reino por uma cerveja amanteigada gelada.


Arwen Lórien Potter às 11:59h





O Espelho de Galadriel


Estava parada, deitada na relva verde das terras de Lothlórien, ao lado de Alexis, que cochilava quando a Senhora apareceu. Ela parecia ainda mais pálida e bela. Estendeu-me a mão, dizendo "Venha comigo, quero te mostrar uma coisa"

- Mas Alexis está aqui dormindo e...
- Não se preocupe, ela não vai acordar agora. Venha.

Caminhamos lado a lado em silêncio. Ela observava a paisagem com a alma embevecida. Eu, cheia de dúvidas, o que havia afinal de tão misterioso naquele lugar? O que eu deveria saber quando chegasse a hora? Por que Dumbledore havia me mandado para Lothlórien? Pesquisei por dias a fio as características do povo daquele lugar, suas histórias, lendas, geografia... Mas exatamente, o que eu fui buscar? Essas perguntas me consumiam os neurônios enquanto caminhava ao lado da Senhora, que me conduziu até um jardim fechado. Nele havia uma depressão côncava no centro e, no meio, uma fonte e uma bacia de prata. Ela me encarou com ar sério, mas ao mesmo tempo, quase maternal.

- Arwen, esse é o meu instrumento precioso. O Espelho de Galadriel pode mostrar o que você quiser, ao observá-lo. Mas outras vezes mostra coisas que sequer imaginamos. Coisas que podem ser seu passado, ou o presente aqui ou em outro lugar distante. Ou ainda o futuro. Cabe a nós a sabedoria para discernirmos o que enxergarmos nele. E bom senso para não agir de maneira impensada ou precipitada. Muitos dos fatos mostrados neste espelho jamais teriam acontecido se quem os viu não tivesse tentado impedí-los. Gostaria de olhar?

Pensei por alguns segundos. Eu tinha um turbilhão de pensamentos, sentimentos diferentes, emoções que eu nunca havia sentido na vida e tudo estava mudando tão rápido! Olhar aquele espelho poderia ser algo de grande valia, mas e se ele estivesse apenas mostrando uma ilusão?

- Ele pode sim, mostrar ilusões, ou desfechos que você gostaria de ver para determinadas situações. Cabe a você decidir.
- O que a senhora aconselha?
- Galadriel não dá conselhos, jovem menina. Mas se a trouxe aqui, é porque considero que tenha capacidade de discernir o que vier a assistir ao penetrar nas águas do espelho. A decisão é sua.

Resolvi olhar. Não iria me arrancar nenhum pedaço. Ela encheu a bacia com a água da fonte e debrucei-me sobre ela, ouvindo a senhora dizer "aconteça o que acontecer, não toque na água".

Num primeiro instante a única coisa que enxerguei foi meu próprio reflexo. Mas as imagens foram se modificando e pude me ver cercada de outros elfos. Eu estava sentada numa cadeira como a de Galadriel, no mesmo grande salão onde mora a senhora dos Galadhrim. Olhei para minha mão e havia um anel em meu dedo anular direito, ornamentado com uma pedra azul clara muito brilhante. Olhei rapidamente para os lados em busca da senhora, mas ela não estava lá, nem Celeborn. Comecei a ficar aflita e ela tocou meu ombro de leve.

- Não toque na água.

Afastei-me sem entender que visão era aquela. Ela sentou-se no chão, convidando-me a sentar ao seu lado.

- O que você viu é o que você busca nessas terras, pequena Arwen.

Não entendi bem, eu parecia meio atordoada, meio sonhando. Ela prosseguiu.

- Há muito que você precisa saber. Essa será uma longa conversa - fez uma pausa e continuou em seguida - Arwen, há muitos e muitos anos tive uma filha, que se casou com Elrond de Valfenda. Eles tiveram três filhos, entre eles, a estrela vespertina de quem você herdou o nome. Ela casou-se com o rei Aragorn de Gondor e tiveram uma única filha. E esta, por sua vez, também escolheu casar-se com um mortal. E também teve uma única filha. E assim isso vem se sucedendo por gerações e gerações. Liv, sua mãe, era uma dessas sucessoras. E você também é. Todas partiram, optaram por amor à renúncia dos gozos da vida élfica, e tiveram seu tempo na terra. Assim como sua mãe. Agora, neste momento, se eu partir ou me ferir ou ainda desistir de viver nessa condição de imortalidade, meu reino deverá ter um sucessor, que continuará a guiar este povo e zelar pela paz nesta floresta. E minha única sucessora viva é você. Você faz parte dessas terras como fez sua mãe, sua avó, e todas as outras ancestrais.

Fiquei atônita. Boquiaberta. Não sabia o que dizer. Tudo o que eu queria saber era o que eu estava fazendo ali. Agora, aquilo se escancarava como uma porta se abrindo na minha frente. Eu, herdeira de tudo aquilo? Simplesmente não dava para acreditar. Ela continuou.

- Ora, uma prova disso é seu dom. Você tem o dom da "vidência" como chamam os magos, mas não exatamente como eles definem e esperam que se manifestem. Você tem o dom natural de um dos elfos de Lórien, que se manifesta de outras inúmeras formas. Ouvir pensamentos, interferir no que as pessoas pensam, conversar sem usar as palavras, mas o olhar. Sensações, intuições e a certeza de acontecimentos futuros... Ora, soube que você andou buscando a origem disso tudo em você quando esteve em Valfenda. Agora você encontrou o que buscava. Esse é o meu dom, Arwen. O dom que você herdou.

Continuei estatalada, olhando para os meus joelhos, ainda tentando digerir toda aquela enxurrada de novidades assustadoras. Estava perdida em minhas conjecturas quando Galadriel me chamou.

- Está na hora de voltarmos, a pequena Alexis deve acordar a qualquer momento.

Voltamos em silêncio e não ousei dizer sequer uma palavra. Nem questionar. Nada. Estava pasma demais para pensar em perguntar qualquer coisa.


Arwen Lórien Potter às 11:57h





Febre de aventura. (e marotice também)


Fic escrita por Dani Lupin

As horas parecem que resolveram se estacionar desde o término das aulas. A obra em Snape Tower e a reforma no salão comunal corvinal( que até que foi rápido) tomaram praticamente todo o meu tempo nesses dias. Ou pelo menos deveriam.

A sala comunal até que ficou muito bonita. Digamos que ficou bem moderna e bem mais espaçosa. Flitwick aumentou a estante de livros, e reformou as mesas que ficavam perto da janela para estudos. Ele também colocou umas prateleiras em baixo das escadas que levam para os quartos e sobre elas e sobre a mesinha de centro em frente a lareira, colocou muitos aparatos divertidos, como duas bolinhas que se mechiam com o impacto da outra, alguns bisbilhoscópios coloridos, réplicas de cérebros se mexendo e mudando de cor, um conjunto de varinhas que tinha vida própria e muitas outras. Definitivamente, Flitwick é muito figura. Até os ratos pareciam não estar acreditando na reforma... Vários deles entravam e saiam da toca diversas vezes, com cara de que entraram no lugar errado. Parece que flitwick resolveu reformar o interior das tocas também. Mas isso eu já não posso conferir.

Mas mesmo com tudo isso, ainda não me sinto feliz. Parece que meu coração está angustiado e chama por algo que eu não sei o quê.
A única coisa que consigo visualizar é a saudade das minhas amiguinhas marotas. Espero que elas estejam bem.
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Lupin: Estou muito preocupado com a Dani,professor. Ela está de cama a dois dias com muita febre. Madame Pomfrey já deu poções a ela, mas nada parece estar fazendo efeito.

Dumbledore: Não se preocupe. Brevemente essa febre deverá passar. Marjorie já deve estar a caminho. Você já sabe o que tem que fazer, não sabe Remo?

Lupin: Sim professor. Não irei me opor. A Dani está passando por uma fase de descobertas muito importante para ela. Novos poderes estão aflorando nela. Poderes que ela nunca pensou possuir.

Dumbledore: Que bom que você ainda se lembra daquela conversa que tivemos quando Dani nasceu. Fico feliz em saber que você já tenha tomado consciência de que minha sobrinha-neta e que a Srta. Potter exercem um papel muito importante nessa fase.

Lupin: De fato. Por isso mesmo que eu quero que elas venham para Hogsmeade.

*batem na porta*

Dumbledore: entre Madame Pomfrey

Pomfrey: Professor, a febre da Srta Lupin passou. Ela está se queixando de sono, mas isso deve ser efeito das poções.

Dumbledore: e bem na hora. Marjorie já está adentrando pelo castelo. Remo vá e ajude sua filha com as malas.

Remo: Claro professor.

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Dani: Pai, pra onde a gente tá indo?

Lupin: Eu para Hogsmeade. Você irá encontrar suas amigas na cidade dos Galadhrim

Dani: O.O cuma assim?

Lupin: Vai negar que você tava louquinha pra rever suas amigas e fazer umas travessuras...

Dani: Eu sou uma menina comportada e aplicada, não faço travessuras... kof kof...
... E sim, tava surtando de vontade de ver minhas amigas e parar de olhar para esse castelo.

Lupin: Eu sei. Por isso Marjorie veio te buscar. Ela te levará de encontro as suas amigas. Mas já sabe né mocinha... Nada de confusões com o povo élfico. E obedeça Marjorie. Ela será sua guardiã até que você volte a Hogsmeade.

Dani: Sim, senhor Lupão.

Lupin: E isso significa N-A-D-A de bombas de bosta, ouviu bem?

Dani: Aaaaaaaah! Meleca de trasgo! Humpf.

E assim fui rumo ao encontro com minhas amiguinhas marotas.

Galadhrim aí vou eu.


Arwen Lórien Potter às 11:54h





Na cidade dos Galadhrim - Parte II


Estávamos no enorme salão sobre o grande mallorn na cidade dos Galadrim. A Senhora Galadriel de Lórien agora nos observava com um sorriso nos lábios.

- Sejam bem-vindas à bela Lothlórien, jovens feiticeiras do velho mundo. Sou Galadriel, senhora dessas terras e governadora deste reino élfico. Este é Celeborn, o Senhor de Lórien.

A bela elfa fitou-me com um brilho diferente nos olhos. Mas desta vez, não me senti triste, mas confortada. Que dom seria esse, de mexer com as emoções mais profundas das pessoas?

- Você deve ser a pequena jovem filha de Liv, de Valfenda. Estava esperando por você. Temos muito o que conversar. Dumbledore, o sábio, pediu-me para que a ajudasse. Não temos nós, elfos de Lórien, o hábito de receber visitas. Desde que o senhor das montanhas escuras foi derrotado, estamos aqui, reclusos. Poucos humanos fora desta floresta ainda têm conhecimento dessa cidade. Menos ainda do que nos dias antigos...
Agora vocês serão levadas ao seu acampamento e irão descansar. Aproveitem a estada em Lothlórien para curar as chagas da alma e descansar o espírito.

A senhora fez uma pausa e depois, prosseguiu:

- Não tenha pressa, pequena jovem elfa. Na hora certa todas as suas dúvidas serão sanadas e todas as questões respondidas. Há muito o que aprender nas terras onde reina Galadriel. Espero que aproveitem. No entanto... Dumbledore, o sábio, disse-me que viriam 3 jovens aprendizes. Só vejo aqui duas e a terceira, ausente, me parece deveras infeliz por isso. Bela guardiã das jovens, creio que deverá buscá-la. Pedirei a Haldir que a ajude a trazer a pequena bruxa. Agora vão em paz.

Dizendo isso, nós a reverenciamos curvando o corpo, num gesto automático e impensado. Eu não sabia que lugar era aquele, nem que mistérios haviam ali, mas sentia que estava à vontade e em casa. Há muitos dias não me sentia tão bem disposta como naquele momento. Nos retiramos e fomos conduzidas a uma aconchegante tenda sobre um outro mallorn, onde já estava nos esperando, uma deliciosa refeição, almofadas macias e cobertores quentes e agradáveis. Estávamos muito eufóricas para conseguir descansar e pensar em dormir. Ficamos debruçadas, Alexis e eu, numa das cercas da tenda, olhando o movimento nos terrenos abaixo. Os elfos caminhavam descalços na terra coberta de grama macia, por entre as árvores, tocavam harpas e faziam pequenas reuniões festivas.

Alguns dias se passaram, e eu estudava mapas, plantas e hábitos da população local. Alexis no início achou aquilo tudo interessante, mas ao notar que nada mais impactante havia acontecido desde a nossa chegada, estava começando a achar aquilo tudo muito chato.

- Se pelo menos Dani Lupin estivesse aqui... Podíamos fazer uma música, ou algo assim para alegrar uma dessas festas onde só se tocam harpas. Guitarra, sabe?

Marjorie riu e nos explicou que ali não existiam esse tipo de instrumento musical. Alexis parecia indignada, e embora eu saiba que ela estava de brincadeira, não sei se McGonagall também percebeu isso.

- Sem guitarra? No more rock'n'roll? E eu que havia pensado que eles curtiam um som maneiro! Com esses cabelões e tudo, perfeitos para a gente sacudir... mas só harpas e flautas? Affe!

Caímos na risada. Foi quando Haldir se aproximou do jardim onde estávamos.

- A guardiã das aprendizes deve me seguir agora. Temos a empreitada de resgatar a terceira jovem.

- Ora, Haldir, não é bem um resgate. Ela está em casa e em segurança, só precisamos ir buscá-la - explicou sorrindo para o elfo.

Dizendo isso, a nossa guia se despediu dizendo que estaria de volta tão cedo quanto possível. Recomendou-nos que nos comportássemos na sua ausência e partiu.

Alexis se jogou no chão, à sombra de uma bela árvore e cochilou. Fiz o mesmo, mas não consegui dormir. Por onde andaria a Senhora? Não a havia visto em nenhum lugar desde a nossa chegada.

E como se lesse meus pensamentos, lá estava ela, parada diante de mim, sorrido, bela e pálida.


Arwen Lórien Potter às 11:52h





Na cidade dos Galadhrim


Caminhamos de olhos vendados durante toda a noite. E, nem de longe, parecíamos cansadas. Foi quando ouvimos a bela voz do elfo que nos acompanhava.

- Podemos parar agora. Chegamos.

O elfo tirou as vendas de nossos olhos. Meu queixo caiu e tive que respirar bem pausadamente para não perder o fôlego.

Estávamos em um enorme campo muito verde. Podíamos vislumbrar dali um monte coberto de grama fresca. No alto, árvores coroavam a colina. As mais externas eram de troncos brancos e sem nenhuma folhagem, mas ainda assim, magníficas. As mais internas eram os mallorns, as árvores altas, esguias e cobertas de folhas douradas.
No gramado piscavam pequenas estrelas. Abaixei-me para ver melhor e percebi que eram flores. Umas douradas em forma de estrelas, os elanor. Outras brancas e de aparência nebulosa - os ninphadil. Acima de tudo um céu tão azul que ofuscava a vista.

Olhei para Alexis e vi que ela esfregava os olhos e depois os arregalava. Tive certeza de que minha amiga estava se certificando de que estava, de fato, acordada. Eu, por mim, tinha cada vez mais certeza de que havia adentrado um sonho maravilhoso. Não pude deixar de pensar em Dani Lupin e Harry. Seria tão perfeito se estivéssemos todos ali!

Quando dei por mim já estávamos subindo a encosta. Logo alcançamos a coroa de árvores. Mais adiante, pudemos ver uma cidade verde, alta, iluminada pelo sol da manhã.

- Aqui está o coração do reino élfico - disse o elfo que nos guiara - esta é a cidade dos Galadhrim, onde reina a Senhora Galadriel de Lórien.

Atravessamos uma ponte branca e chegamos nos portões da cidade. O elfo bateu um sino, o que fez com que os portões se abrisses sozinhos. Entramos e eles se fecharam atrás de nós. A cidade era construída em cima das árvores. Continuamos por escadas e trilhas até nos depararmos com a maior de todos os mallorns. Ao seu lado havia uma grande escada branca e 3 elfos montavam guarda.

- A Senhora de Lórien espera por vocês. Por hora, despeço-me aqui.

O elfo conversou com os guardas em sua própria língua e acenou com a cabeça para nós, se retirando. Subimos as escadas até uma grande altura acima do solo. Entramos numa casa sobre a árvore tão grande como eu nunca conseguiria imaginar se não estivesse ali. Era iluminada por uma luz suave. Numa cadeira que mais parecia um trono, mais adiante, estava uma mulher alta, magra, de cabelos muito longos, dourados, de pele muito pálida. Fomos conduzidas até a sua presença.

A Senhora inicialmente nada falou. Apenas nos fitou, uma a uma, demoradamente. De repente todas as emoções dos últimos dias vieram à tona em minha mente como um turbilhão. Ela interrompeu o contato visual e meu coração serenou.


Arwen Lórien Potter às 11:48h





Mim amiga. Você me irritando.


Escrito por Dani Lupin

Férias.

"Larga sua bruaca..essa pena é MINHA...tu é uma analfabeta ou o quê? Não tá vendo as iniciais não? D.L significa Daniela Lupin, e não M.E..... Ah num viu o quê...sai da minha cola que meu humor hoje tá péssimo. Tõ podendo até lutar contra um dragão no braço."
Querido Diário,

Gostaria de estar escrendo essas doces e singelas palavras num período mais calmo de minha vda bruxa, mas infelizmente devido a alguns seres que segundo o Ministério da Magia necessitamos classificá-las como bruxas, mesmo que elas se pareçam com um filhote de Amasso com um Aborto, minha vida não anda uma das melhores.Sim, foi a nojenta da Marietta que tava querendo surrupiar minha pena agora a pouco.
Se eu tô extressada...só um pouquinho. Minhas melhores amigas viajaram, meu namorado viajou com a família dele para Amsterdan, eu tô aqui no castelo com papys ajudando na reeconstrução da Torre do meu mestre de poções..... é minha vida tá ótima.
Se não me tirarem daqui logo vai ter disputa minha com a Murta que geme pra ver quem enfia a cabeça na privada mais rápido. Talvez isso me distraia...
E o pior que o Sr Lupão disse que só vamos para Hogsmeade daqui a uma semana....e ainda estamos esperando as corujas das meninas confirmando se vão ou não.
E o Tom, bem....esse pode passar todas as férias com a família dele que eu não darei piti. Vai ser bom quando voltarmos cheios de saudade um do outro e cheios de novidade para conversamos. Porque início de ano é um tédio,não tem nada de bom pra falar,porque as aulas ainda não vão ter começa...
Pera aí diário

Han?... Como assim Flitwick quer fazer uma reforma na sala comunal? Pai você não é o chefe da casa.... Ele que se vire. Não vou passar as férias inteiras cheirando a cimento, não tô fazendo estágio para peão de obra.... Não estou nervosa....... E se formos obrigados a ficar aqui nas férias todas eu faço meu malão e me jogo no lago. Os Sereianos não se importarão com minha presença ..... então diga para ele que não podemos.... tá, tchau pai.
Como eu ia dizendo querido diário, não sei mais o que eu tava dizendo,mas deixa eu falar outra coisa, resolvi fazer uma retrospectiva desse ano em relação a todos os que conheço aqui. Cheguei a cada conclusão bombástica... tenho até que contar isso paras as meninas.
Cada coisa.Eu descob...

Merlinnnnnnnnnnnnn..o que foi agora?
Ah...é você Einstein. Que susto.
Desculpa meu anjo..dani tá de mal humor hoje mas te adora tá?!
Deixa eu ver esse pergaminho....ah, é do Tom...

" Roses are red
Violets are blue
In the all wizard world
my beauty witch is you"


Só ele mesmo para fazer um versinho desses...daqui a alguns dias dá pra escrever um livro de poesia "O amor poético de D.Lupin e T.Bittes".
Diário fofo de meu coração, vou parar porque agora sim esqueci de tudo que eu tava falando antes. Se eu lembrar eu te conto numa próxima oportunidade.

Um grande caldeirão pra você.
Daniela Black Lupin


Arwen Lórien Potter às 11:42h





De partida para Lothlórien


Estávamos Alexis, Marjorie e eu paradas olhando boquiabertas para as altas e esguias árvores de folhagem dourada e brilhante. Era começo de noite e uma brisa fria invadia-nos a alma. Ouvimos um ruído de água caindo como numa cascata e nos voltamos para a direita. Lá estava um rio, correndo alegremente. Marjorie arriscou:

- Aquele deve ser o Nimrodel. Existem muitas lendas e muitas canções élficas sobre ele e dizem que suas águas têm poder curativo. Vamos, vamos tocá-lo!

Seguimos a loira e depois de caminhar por alguns minutos, chegamos à margem do riacho. Marjorie encostou de leve as mãos na água cristalina do leito e ficou em silêncio por alguns instantes. Estava analisando algo.

- Bom meninas, acho que poderemos atravessá-lo à pé, não é fundo... e então aguardaremos nossos amigos elfos do outro lado. Acredito que ainda teremos de andar um bocado, o povo de Lórien deve morar bem no coração da floresta.

- Srta. McGonagall, por que não podemos usar chave de portal para chegarmos até lá?, perguntei curiosa.

- Ora, Arwen, você sinceramente acredita que seria tão fácil assim encontrar os elfos e suas moradas? Não há nem mesmo como aparatar dentro dos terrenos da floresta de Lothlórien e o caminho para a morada é desconhecido. Os visitantes só lá chegam se assim os elfos o quiserem e eles mesmo os vêm buscar aqui nas margens do Nimrodel.

Assenti, fazia muito sentido a explicação da moça. E como é que ela sabia disso tudo? Dumbledore havia me dito que muito pouco se sabe sobre os elfos nos dias de hoje...

- Ora, srta. Potter, eu sou Inominada, lembra-se? Talvez eu conheça algumas coisas que meninas da idade de vocês não saibam ainda - respondeu, sorrindo, à minha pergunta silenciosa, como se tivesse lido meus pensamentos.

Alexis mal se lembrava de respirar. Parecia não ouvir nem mesmo uma única palavra do que havíamos dito. Caminhava a passos leves, em profundo silêncio, observando atentamente as copas das árvores, as flores douradas, ouvindo a canção da noite.

Atravessamos o Nimrodel caminhando lentamente. Marjorie nos orientava.

- Andem bem devagar e sintam as águas curativas percorrerem através da pele. Vai fazer vocês se sentirem melhor.

De fato, enquanto atravessávamos o estreito riacho, eu sentia a água fria lavando minha alma e toda a tristeza, a angústia e a dúvida dos últimos dias pareciam estar sendo arrancadas de mim e ficando ali, dentro do rio. Eu me sentia mais leve e com vontade de cantar.

Ao chegarmos na margem oposta, olhamos ao redor e não encontramos viva alma. Não tardou mais que cinco minutos e ouvimos passos. Dois vultos altos e esguios aproximavam-se de onde estávamos, com passos tão leves que quase flutuavam. Eram dois elfos da floresta dourada, nossos guias naquele momento. Marjorie os cumprimentou com um aceno de cabeça. Eles responderam e falaram algo numa língua que nem eu, nem Alexis, entendemos patavinas. Mas Marjorie parece ter entendido, porque ela os respondeu - na mesma língua estranha. Enfim eles olharam para nós e ela nos esclareceu.

- Eles estão dizendo que estavam esperando 4 pessoas, e não 3. Saberemos melhor sobre isso quando chegarmos. Vamos ter que colocar vendas nos olhos e confiar neles como nossos guias até que estejamos dentro da cidade dos Galadhrim.

Concordamos desconfiadas. Alexis parecia indignada pela primeira vez na vida!

- Ow, alto lá, alto lá! E eu vou perder tudo isso? Vou ter que andar de olhos vendados? E se eu cair?

Marjorie riu, depois apazigou os ânimos.
- Calma Alexis, logo logo o que você verá vai recompensá-la pelas horas de escuridão.

Assim, partimos de olhos fechados rumo à tal "cidade dos Galadhrim". Mas no íntimo eu não me importava. Estava feliz demais ali para questionar alguma coisa. Talvez fosse o efeito da água do Nimrodel...


Arwen Lórien Potter às 11:39h





Lothlórien, aí vamos nós!


As férias estavam divertidas, na medida do possível, tendo em vista os acontecimentos recentes. Era estranho não ir para casa nas férias, não ter mais dona Liv Potter para me receber na estação de King's Cross e passar a noite toda acordada conversando com ela, contando as últimas novidades. Fora que a tensão era visível em todos os cantos do Reino Unido. Não podíamos sair sozinhas, nem ficar no quintal sem a companhia de algum adulto, de preferência aurores ou membros da Ordem de Fênix.

Estava na casa dos Dumbledore, pais da Alexis. Eles me acolheram como se fosse também filha deles, o que me fez sentir muito mais confortável. Os primeiros dias foram bem estranhos, talvez por serem dias de adaptação. Jogávamos quadribol (ou pelo menos, tentávamos) nos arredores da casa de Alexis. Dormíamos tarde, fuxicando em nossas camas e escrevíamos quase que diariamente para Dani Lupin. Recebi algumas corujas trazendo notícias de Harry. Contei a Alexis o pedido da minha mãe, de deixar-lo. E a minha aflição por achar que eu não podia fazer aquilo, simplesmente não podia. Ou talvez, eu não quisesse. Era simplesmente impossível imaginar ter que deixá-lo depois de ele ter salvado a minha vida.

Eu também estava aguardando um sinal. Aquele que me faria arrumar as malas e partir para uma viagem diferente. Eu iria para Lothlórien.
Estava curiosa para descobrir o que me esperava. Mas também estava um tanto desanimada. Não queria ir sozinha.

Eis que num fim de tarde, ouvimos um estampido alto do lado de fora e, em seguida, três batidas vigorosas na porta da sala. O elfo doméstico atendeu a porta e pudemos ver quem chegara. Era uma moça loira, muito bonita, que reconheci na hora - a sobrinha da McGonagall, Marjorie.
Ela estava trazendo uma mensagem de Dumbledore para mim. Abri a carta, que dizia que estava tudo pronto para a minha partida. Que iríamos para a floresta de Lothlórien via chave de portal e que Marjorie me acompanharia.
Baixei os olhos da carta, pensativa. Encarei Alexis, que parece ter compreendido o que eu estava pensando. Não queria ir sozinha, precisava de um amigo ao meu lado.

- Mãe, posso ir também?
- Minha querida, essa viagem é muito importante para a Arwen, não sei se é conveniente que você vá com ela...
- Por favor, sra. Dumbledore, eu gostaria muito de ter companhia da minha amiga nessa viagem. Não sei o que está por vir... Vai me fazer muito bem se ela puder ir comigo.

A Sra. Dumbledore olhou para a filha e dela para Marjorie. Esta assentiu com a cabeça.

- Não vejo porque não poder levar Alexis, sra. Dumbledore. Acho até que nós 3 podemos nos divertir muito.

Alexis e eu observávamos com uma certa aflição no olhar a senhora Dumbledore. Enfim, ela e o pai de Alexis cederam.

- Está certo, mocinha, você pode ir. Mas ouça bem, se eu souber que vocês aprontaram alguma coisa por lá, essa vai ser a primeira e a última viagem de vocês sem a nossa companhia até atingirem a maioridade, estão me entendendo?

- EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!
Alexis pulou no pescoço dos pais, feliz da vida, e beijava os rostos dos dois, entusiasmadíssima.

- Agora, por favor... Vocês devem arrumar a bagagem. Vamos partir dentro de alguns minutos. Vou só aguardar o sinal de Tonks para partirmos.

Subimos as escadas, correndo, para nos prepararmos para a viagem. Enfiamos tudo o que podíamos rapidamente nos malões e, poucos minutos depois, já estávamos na sala, prontas para partir.

- OK, meninas, Tonks já nos deu o sinal. Já podemos ir.

Nos despedimos dos pais de Alexis. Marjorie retirou da bolsa uma coisa que parecia um espelho compacto. Transformou-o numa chave de portal e nos ordenou que segurássemos nas pontas dele.

- Segurem firme quando eu disser 3. Um... dois... três!

Senti um puxão pelo meu umbigo e vi tudo rodopiar. Não sei quanto tempo durou, mas terminou com um baque. Olhei ao redor e vi Alexis e Marjorie, um tanto despenteadas.
Estávamos num lugar cheio de árvores de folhas douradas e prateadas, tão lindas como eu jamais vi.

- Bom meninas, chegamos. Estamos em Lothlórien.


Arwen Lórien Potter às 11:33h


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