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segunda-feira, dezembro 12, 2005



Perdas e ganhos


*Este post é continuação de um texto de Joseph Belmont. Para acessá-lo, clique aqui.*

Arwen acordou olhando para os lados. Achou que tivesse despertado cedo demais, dada a escuridão que tomava o dormitório das quintanistas da Grifinória. Ainda sonolenta, sobressaltou-se com um clarão, seguido de um estrondo ensurdecedor. Compreendeu. "Mais um domingo de chuva...", pensou.

Percebeu a ausência de Alexis. Possivelmente já descera para tomar o desjejum e não quis acordá-la. Sentiu uma angústia estranha apertando-lhe a garganta. "Sensação esquisita...", murmurou para si mesma enquanto se trocava para descer.

Caminhou pelos degraus até chegar na sala comunal, que abandonou através da porta escondida sob o retrato da Mulher Gorda.

- Bom diaaaa querida! - cumprimentou alegremente a senhora do quadro, cantarolando.

- Bom dia - respondeu a menina - AI!

O anel queimava novamente em seu dedo. Sem saber exatamente para onde ia, começou a correr. O que era certo é que não estava indo em direção ao salão principal, definitivamente.

"O que terá acontecido desta vez?" - resmungava enquanto corria, a cabeleira negra ondulada e sedosa esvoaçando nas costas no mesmo compasso que as vestes.

Quando deu por si, estava galgando para a torre de astronomia. "O que eu estou fazendo aqui?", pensava, enquanto terminava de subir as escadarias.

Sua pergunta logo foi respondida, assim que alcançou o último patamar. A chuva cessara e o sol brilhava intensamente, o céu azul miosótis, sem nuvens. Lá estava Alexis, sentada no chão com os joelhos fletidos e os cotovelos apoiados neles, com expressão de pesar no rosto. Ao seu lado, sentado, Belmont fixava o céu sem nenhuma expressão no olhar.

Parecia que nenhum dos dois percebera a sua chegada. Resolveu se aproximar. Ela sabia o que havia acontecido. De alguma maneira, sabia. A dor que sentia oprimindo o peito era muito similar à que sentiu no final do semestre, numa clareira na Floresta Proibida. Aproximou-se cautelosa e suavemente, ajoelhando-se diante do corvinal.

- Não sei como, mas sei o que houve. Sinto muito... - e encarou o chão como quem procura o invisível. Joseph continuou estático, olhos fixos no infinito. A garota ergueu de novo os olhos cor-de-mel para o rapaz - é um momento triste, e mal nos conhecemos... se desejar, vou-me embora.

Depois de alguns segundos que pareceram horas, o corvinal finalmente descolou os olhos do firmamento, fixando-os dessa vez, no chão, com a mão na testa.

-Tudo bem, pode ficar ...

Alexis encarou a amiga, tentando sorrir complacente. Arwen, por sua vez, sentou-se defronte Belmont. Agora ela também encarava o chão, brincando displicentemente com algumas pequenas pedras que encontrou. O silêncio era pesado e o sol não parecia atingir aquele ponto do castelo. Estava tudo frio e escuro. Relembrou os momentos de angústia que passou. Definitivamente, entendia o que o rapaz estava sentindo.

- Belmont... Não há muito o que dizer nessas horas. Mas sei o que você está sentindo, juro que sei... - pausou mais uma vez, respirando fundo - há pouco mais de dois meses estive em situação semelhante... Não foi fácil, ainda não está sendo... Eu... sinto muito...

- Pode me chamar de Joseph ...

A grifinória de orelhas pontudas sorriu, abaixando novamente a cabeça, concordando. Mais uma vez, o silêncio pairava. Alexis vez ou outra fazia algum ruído para mudar de posição. O sol já estava alto, devia ser próximo do meio-dia.

- O sol está incomodando ... vou entrar - o garoto se levantou, caminhando rumo à escada. Então parou subitamente, colocando as mãos nos bolsos e olhando para os degraus.

- Como foi que você ficou sabendo? Alexis deve ter contado, eu suponho...

- Alto lá, rapazinho! - protestou Dumbledore - eu não estava do seu lado o tempo todo? Como eu iria contar algo pra ela?

Joseph continuou encarando os degraus de pedra

- Eu sabia porque... - começou sem saber bem o que dizer - oras, porque eu sei de coisas que até eu desconheço. Meu dedo queimou, saí correndo sem desconfiar de onde estava indo, cheguei aqui e quando te vi, eu simplesmente sabia. Doía em mim como doeu em julho. E eu tive certeza... - concluiu Arwen.

- Um outro dia, num momento melhor, a gente te conta tudo, Josh... agora vamos descer e tentar comer alguma coisa? - tentava animar Alexis.

- Acho que não ... estou sem fome - respondeu com uma voz alterada enquanto passava a manga do uniforme no rosto.

- Pelo menos tente, Josh... - insistia a amiga

Ele continuou descendo a escada, as meninas nos seus calcanhares. Alexis desistiu, sabia que seria inútil insistir mais. Incrível como todos os seus amigos eram extremamente cabeças-duras!

Caminharam calados até o saguão. Alexis abraçou o amigo, que finalmente deixou as lágrimas escaparem e lavarem o rosto cansado. Após o consolo caloroso da amiga, Arwen ficou sem reação. Não sabia o que fazer... O que se faz numa hora dessas? Aperta a mão? Deixa pra lá? Afinal, mal conhecia o rapaz... Mas ainda assim, pensando na situação... Na dúvida, acabou optando por um abraço menos efusivo, ainda constrangida pela situação, enquanto o rapaz murmurava "obrigado".

Vermelha como um pimentão, a garota observava o amigo de infância de Alexis se distanciar, enquanto a amiga também chorava baixinho. Arwen passou o braço nos ombros da marotinha, conduzindo-a para a torre da Grifinória.

Joseph subiu as escadarias até o salão comunal, que estava cheio de alunos estudando. Passou direto pela sala e foi para o dormitório, atirando-se na cama. O tempo parecia não passar. Algumas horas depois, que pareceram dias, um aluno entra no dormitório para avisar que Flitwick queria falar com ele. O garoto olha pela janela e vê que já escureceu.

- Já estou indo...

Escrito por Arwen Potter e Joseph Belmont


Arwen Lórien Potter às 10:34h




sábado, dezembro 03, 2005



A herança - final


Já era hora do almoço e a barriga de Arwen demonstrava ter um ser extraterrestre vivo em seu interior, tamanho ronco que se ouvia do seu estômago faminto. Perdida entre tantas coisas diferentes contidas naquela enorme caixa de madeira, a jovem grifinória nem se deu conta de que o tempo passara. Seu pensamento, no entanto, ainda estava fixo naquele Anuário. Estava ansiosa para mostrá-lo às amigas.

Juntou suas coisas de volta no baú, pegou a mochila e desceu apressada. Na sala comunal, viu Romilda Vane conversando em alto, claro e bom tom que a melhor coisa que Harry Potter fez na vida foi ter dado um chute no traseiro da orelhuda do quinto ano...

- Merlin, ainda não sei o que ele viu nela! - e caíam na risada, as meninas.

- Ora, não falem assim da Potter! - reclamava um garoto miudinho, com uma voz fina, que Arwen reconheceu na hora: Denis Creevey - Ela é muito mais legal e bonita que vocês! Aliás, se vocês ainda não perceberam, ela e Ginny Weasley são as meninas mais bonitas da Grifinória!

Arwen corou e sorriu. Jamais havia imaginado uma coisa dessas! Resolveu sentar-se na escada para assistir o bate-boca.

- Ora, Creevey, e o que você entende de garotas para dizer uma coisa dessas? - replicou Vane, se admirando num espelho de bolso.

Ouviram então uma voz vinda do outro lado da sala, que a garota de orelhas pontiagudas sentada na escada não pode ver de quem era.

- Ora, ele e mais da metade da população masculina sabem disso... O time das garotas mais visadas de Hogwarts: Weasley, Chang, Potter, Rain, e agora a Grant...

- Ninguém te dirigiu a palavra, sr. Finnegan - respondeu desgostosa e grosseiramente Romilda.

A menina na escada levantou-se, fingindo pigarrear, jogou os cabelos para trás displicentemente e saiu, sem olhar para os presentes, murmurando um "boa tarde, meninos", desaparecendo de suas vistas através da entrada da sala comunal.

Ainda sem acreditar no que acabara de presenciar, Arwen caminhava a passos largos, quase correndo em direção ao salão principal. Até ficaria com raiva da Vane, mas diante de cena tão ridícula, não teve outra opção senão achar graça.

Deu de cara com Alexis e Dani Lupin caminhando em direção à entrada da Grifinória.

- Há! Aqui está ela, a marota fujona e matona de aulas! - esbravejou Dani Lupin. Traíra, como pôde ficar fuçando no caixotinho sem esperar pela gente??? Eu tô TÃO CURIOSA pra saber o que tem lá!

- Anda logo, marota das Zoreia, desembucha, o que tem lá? - Alexis beliscava o braço da amiga enquanto falava.

- Bom... - começou Arwen - a princípio um monte de tranqueiras familiares... Uns objetos estranhos que acredito que foram do meu pai... Mas o importante está aqui.

Sentou-se ali mesmo, no chão do corredor, abrindo a mochila. As amigas também se sentaram, esperando para ver o que ela iria mostrar.

Dani Lupin e Alexis sorviam cada página daquele livro com os olhos cada vez mais arregalados. Parecia que eles lhes saltariam das órbitas a qualquer momento! Quando terminaram de folhear todo o livro, fecharam ainda sem entender bem a importância daquilo.

- Estranho, não acham? - perguntou a pequena semi-elfa.

- Very strange... - comentou baixinho Dani, muito pensativa.

Alexis mantinha-se com o queixo caído, não dizia nada.

- Você sabia de alguma coisa, Dani? Seu pai comentou alguma vez...

- Não, não, tudo o que ele mencionou a esse respeito ele disse quando te conheceu, lembra? Achou estranho seu sobrenome, daí lembrou que conheceu seu pai... no Ministério. E só.

- Minha mãe também nunca foi de falar nada... Nunca soube nada além de ela ter sido da Grifinória. Mas uma vez que você é uma das minhas melhores amigas... e Lily Evans e James Potter, pais do... legume insensível Potter - e deram umas risadinhas, embora Arwen ainda sentisse um incômodo estranho ao tocar no assunto - era de se esperar que pelo menos alguém tivesse citado, nem que fosse de longe, né?

- De fato, muito estranho - pronuciou-se, por fim, Alexis - mas também muito fácil de se resolver.

As duas ficaram olhando para ela com interrogações estampadas na testa.

- Elementar, minhas caras marotas - prosseguiu Dumbledore - é só a Dani falar com o pai dela. Perguntaremos diretamente ao Poderoso Lupão.

- Não, acho que não... - respondeu cabisbaixa, Lupin - pelo menos não agora. Papis tem andado tão... ocupado ultimamente! Acho que vai ser difícil conseguir falar com ele...

- Bom, tentamos quando der... enquanto isso, podemos investigar nós mesmas... Tem tanta tralha pra isso! Agora vamos, estou morta de fome! - finalizou Arwen levantando-se, e com a mente fixa agora não somente no Anuário, mas também no diário de Liv Potter.


Arwen Lórien Potter às 22:11h


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