Este blog é parte integrante do site
Accio Cérebro.



As Marotas


Avoada
Irritadinha
Tonta


Fotos Marotas

Nóis na fita
Arwen Pictures


Nossas tranqueiras

Photobucket - Video and Image Hosting

Photobucket - Video and Image Hosting

Photobucket - Video and Image Hosting

Photobucket - Video and Image Hosting

Photobucket - Video and Image Hosting

Photobucket - Video and Image Hosting

Photobucket - Video and Image Hosting

Photobucket - Video and Image Hosting




Salão Principal

* Diários Mágicos *

Arwen Potter
Gabe Lupos
Norwenna


* Comunidades no Orkut *

Accio Cérebro - Orkut
Eu amo o Accio Cérebro - Orkut
Marotas Forever - Orkut
Elfinha Arwen? Essa eu amoo!
Tia Dani? Sim, nós amamos!


* Buttons *








* Colegas em Hogwarts *












Hogsmeade

* Dolls *

Madame Malkin's
Accio Magic Maker
Dollmaker Expresso Hogwarts











* Outros Links *

Artes Mágicas
Bruxo Potter
Diário de Tom Riddle
Harry Potter - Warner
Tia Jay (J.K. Rowling)
Mugglenet
Potterish
Silverghost
The Harry Potter Lexicon
The Leaky Cauldron



Priori Incantatem

março 2004
abril 2004
agosto 2005
setembro 2005
outubro 2005
novembro 2005
dezembro 2005
janeiro 2006
fevereiro 2006
março 2006
abril 2006
maio 2006
junho 2006



Disclaimer

Harry Potter, nomes, personagens, lugares e demais fatos relacionados são propriedade de J.K. Rowling, Warner Bros, Bloomsbury, Scholastic, etc.
Este site não possui fins lucrativos.



Créditos

Host:


Comments:


Dolls:


Layout e dolls:





segunda-feira, março 27, 2006



O dia depois de amanhã


Mais um dia em Hoggy Hogwarts. Mais um dia de muito frio inclusive. Na torre de astronomia, os amigos sentados observavam flocos de neve caindo e conversavam. Todos estavam cheios de ficar horas e horas livres estudando. Haviam combinado de que pelo menos naquele domingo ficariam juntos conversando de qualquer coisa que não lembrasse pergaminhos e lições.

- Danizinha, onde você esteve ontem? Não te vi na biblioteca nem nos horários das refeições... - Arwen peguntava preocupada.

Realmente a aparência da Lupin não era a das melhores. Poderiam até jurar que Dani também era lobisomem e tinha se transformado durante a noite pela sua aparência. Olhos inchados e com olheiras, visivelmente cansada, rosto pálido. Nem o famoso sorriso maroto que estampava a face da garota quando estava com seus amigos aparecia. Todos haviam notado que algo estava diferente na menina. E agora todos olhavam preocupados para ela. Tom que estava ao lado da garota, segurava fortemente sua mão, como se quisesse passar toda a sua força para ela.

- Eu passei o dia inteiro no salão comunal. Não saí de lá. Preciso contar algo para vocês.

Depois de contar todo o seu melodrama familiar, Dani se sentia mais forte. Seus amigos davam a sustentação de verdadeiros pilares e naquele momento impedia que a menina desmoronasse em mil e um pedacinhos lupinos.

- Lobinha, sabe que se precisar é só chamar a gente né! Se precisar nós vamos até esse jardim e batemos um papinho com a dona Rô. - Alexis tentava animar a amiga.

- Nem é preciso, Avoadinha. - interveio Arwen - Não é porque você não nasceu da barriga da tia Joana que você deixa de ser amada por ela e pelo professor Lupin. - a grifinória fez uma pausa, observando que ainda chamava Remus Lupin de professor. Mas era simplesmente impossível não fazê-lo. Para ela, o lobisomem do bem seria sempre o melhor professor de DCAT que já tivera.

A corvinal permanecia em silêncio, enquanto continuava com a cabeça encostada no ombro do noivo. A marota da Zoreia prosseguiu.

- E, pense bem, você ganhou mais uma família. Console-se Lobinha, você perdeu os pais antes que pudesse sentir falta deles e ganhou uma família nova, ainda que não seja bem... ahn... uma família com pai e mãe de verdade ou casados. O que importa é que eles fizeram o melhor que podiam, te amam e te transformaram nesse docinho de menina que você é. Eu perdi meu pai há 6 anos, minha mãe há pouco mais de 3 meses e ainda não tenho paradeiro para quando as próximas férias vierem...

- Éééé! - concordava Alexis - E além disso você tem a nós! Não adotamos a Zoreia quando ela estava perdida??? Agora somos mais do que nunca, Marotas-Irmãs-Adotivas! E temos de concordar, mesmo não sendo filha do Poderoso Lupão, você herdou alguma coisa dele, ainda que não seja genética - completou piscando um dos olhos amarelos marotamente para a amiga - afinal, marotices não são pra qualquer um não, mon cher!

- Por falar nisso... Dani, você tem notícia do professor Lupin? - Arwen perguntou de relance.

- Sim. Recebi uma carta da....

Dani fez uma pausa. Como iria chamá-la daqui para frente?

- ... da tia Joanna - completou Arwen vendo o ponto de interrogação no rosto da amiga.

- É. Ela disse que ele estará em Hogsmeade no dia do nosso passeio. Ele quer me ver. Ela está viajando de novo. Mais uma daquelas pesquisas malucas que o ministério a manda fazer. E só volta daqui a 2 meses.

- Daniiiiiiiiiiiiiiiiiiii - Arwen agora saltitava alegre e feliz - Vou poder perguntá-lo sobre minha mãe! Nossa, eu nem acredito!

Arwen fazia movimentos frenéticos de felicidade. Mas rapidamente parou quando viu que Purple estava a observando com um grande sorriso nos lábios. A menina das orelhas pontudas ficou mais vermelha que tomate fresco e decidiu se sentar como os outros novamente. E mais uma vez, lembrou-se da foto e da moça amiga da sua mãe - de olhos tão parecidos com os de Daryl... Mas aquela não era hora de interrogá-lo, iriam animar a Lobinha a qualquer custo.

- Então dona Avoada, você vai ter a grande oportunidade de falar com o Poderoso Lupão - falava Alexis pensativa - e esclarecer de uma vez por toda essa história. E, de quebra, ainda vai resolver o problema da Zoreinha aqui. Vai matar dois morcegos com uma chinelada só.

Dani ouviu o comentário da amiga. De fato essa conversa seria a peça chave para o quebra cabeça que sua cabeça estava formando. A hora de pôr as cartas na mesa se aproximava.

By Dani Avoada Lupin and Arwen Zoreia Potter


Arwen Lórien Potter às 09:21h




quinta-feira, março 23, 2006



Dona Zoreia e seus três amigos - final


Arwen subiu as escadas móveis do castelo pisando alto e forte. Estava furiosa!
Cho Chang sua amiga? Desde quando?
Interesseira, boba, falsa, o que ela tinha que xeretar na mesa dela?

Nem reparou quando tentou passar pelo quadro da Mulher Gorda sem dizer a senha.
- Alto lá, mocinha, a senha ou a senhorita não passa!

Arwen bufou, jogando os cabelos negros para trás. Disse a senha e passou como um foguete pela porta, subindo as escadarias que davam acesso ao dormitório das quintanistas. A sala comunal ainda estava cheia, mas ela queria sossego. E queria as orelhas da Alexis pra reclamar um pouco.

Por sorte a amiga estava na sua cama de colunas, lendo. Levantou os olhos do livro e observou o furacão élfico entrando no quarto e se jogando em cima da cama.

- O que foi Orelhudinha? Algum problema? Pisaram no seu pé? Comeram suas panquecas?

- Meu problema se chama XÔ.

- Arwen querida, achei que você já tinha superado isso há séculos. Ela nem tem mais nada com o legume... bom na verdade nem você tem mais nada com o legume então... Vamos direto ao assunto, o que ela fez?

A grifinória de cabelos negros contou o despacho da intrusa na sua mesa na biblioteca, quando ela gentilmente dividia seu espaço com três amigos - Daryl Purple, Joseph Belmont e Chris Storm.

- Storm... sei, o bonitão da Lufa que você não apresentou pra suas amigas...

- Eu mal conheço o garoto!

- Não faz mal, mas o que te deixou com tanta raiva? Ciúmes de quem?

O sangue da pequena semi-elfa ferveu. Ciúmes? Quem estava falando em ciúmes???

- Dona Irritadinha, ciúme não... É o descaramento que me irrita!

- Sim, mas ela com certeza foi atraída para a mesa por causa das suas companhias e não por causa das suas lindas orelhas, não acha? E aí, qual dos três?

- Hein?

- Ciúmes de quem?

- Aff, Alexis, pára com isso! - esbravejava Arwen - O Purple é só um amigo e você sabe bem disso.

A srta. Dumbledore corou com a última frase da amiga. Depois deu a volta por cima e saiu pela tangente.

- O Storm você disse que acabou de conhecer... então só sobra o Josh!

Alexis deu um sorrisinho cínico e maroto. Arwen enrubresceu não só as bochechas, mas até as pontas das orelhas.

- Não sei de onde você tira essas coisas - bufou - vamos mudar de assunto. Onde anda a Lobinha? Não a vi hoje...

- Nem eu - respondeu a amiga, com ar intrigado - ela anda estranha... E você também!

- E você também!

- Ainda bem que amanhã já é fim de semana... E semana que vem tem Hogsmeade. Animada? O que vamos aprontar por lá?

- Não sei... algo me diz que esse passeio não será tão agradável como costuma ser.

- Ah claro, esqueci do anel do Olho que Tudo Vê e Também Ouve.

Ambas riram com o comentário, esquecendo-se da intrusa de horas atrás.

Arwen puxou as cobertas e dormiu.


Arwen Lórien Potter às 09:18h




quarta-feira, março 15, 2006



Wipe your tears away - Enxugando dores


Depois de tanta informação, a cabeça de Dani Lupin estava uma verdadeira confusão. Era cedo no dormitório feminino corvinal e todos, com exceção da marota Avoada ,estavam dormindo. Debaixo de um espesso edredom, lá estava ela encolhida como um bebê na barriga da mãe e abraçada com seu dragãozinho de pelúcia. Não se lembrava de ter em algum momento de sua vida sido tão infeliz. O restante do dia da revelação foi seguido de muitas lágrimas acompanhadas de muito carinho de seu namorado, mas mesmo com tantos mimos parecia ser impossível esquecer tudo o que acontecera. Isso definitivamente mudaria seu caminho daqui para frente.

Dani chorava silenciosamente para não acordar suas companheiras de quarto. Não sabia o que a entristecia mais: se era o fato de Remo e Joanna não serem seus pais, ou porque seus pais verdadeiros morreram para salvar a vida da menina. Tudo muito difícil. Não tinha conseguido pregar os olhos um instante sequer e as lágrimas brotaram noite adentro como uma cachoeira sem fim. Alguns instantes depois, as meninas do quarto começaram a acordar e se dirigiram ao café da manhã. Nenhuma parecia ter percebido o que acontecia com a Lobinha.Ela não sentia fome e nem a menor vontade de se dirigir a mesa com suas amigas.

- Se esconder aí debaixo não vai adiantar muito sabe mocinha. A gente sempre deve encarar de frente nossos problemas, seja eles o que for.

Dani reconhecia aquela voz. Rapidamente tirou o cobertor do rosto e viu que realmente estava certa. Era Dumbledore.

- E o que a gente faz quando os problemas são mais fortes do que a gente e acabam nos derrubando?

Dumbledore sorriu e se sentou ao pé da cama. Encarou a menina pensativo e então falou:

- Quando os nossos fardos são mais pesados do que agüentamos carregar, pedimos a ajuda aos nossos amigos. Juntando as forças fica mais fácil e menos doloroso superar nossas dores. Para isso estou aqui. Me deixe ajuda-la a carregar essa dor. Estou um pouco velho e cansado, mas a minha amizade continua forte e leal como sempre foi.

- Professor, posso fazer uma pergunta mesmo achando já saber a resposta? O senhor já sabia, não é mesmo?

- Sim, sabia.- afirmou o diretor - Mas você sabe agora que nós não poderíamos ter lhe dito a verdade não é mesmo?! Você deve agora se orgulhar porque seus pais verdadeiros a amavam muito e seus pais de criação a amam como uma filha legítima.

- Sim, eu me orgulho deles, mas isso tudo me deixa muito triste. Eu tinha uma vida normal antes da revelação, uma história. Agora eu me sinto como se estivesse entrado no cinema no meio do filme ou tivesse assumido a identidade de outra pessoa.

- Vai demorar um pouco para que você se acostume com todas as novidades, mas logo você vai descobrir que no fundo pouca coisa mudou. E se a senhorita permite.

Dumbledore se levantou e conjurou uma bandeja de café da manhã para a menina.

- Mas professor, não sinto fome.

- Mas mesmo assim precisa comer. Veja, coloquei as coisas que você mais gosta: panquecas com calda de chocolate, morangos com alcaçus e suco de abóbora gelado com bastante açúcar. Você não precisa sair da Corvinal hoje se preferir, aproveite que hoje é domingo. E escute a Srta Pettigrew. Parece ser importante.

- A Suze? Mas ela não está...

Num baque forte, Suze apareceu na porta e deu um suspiro de alívio ao ver que Dani estava sentada na cama tomando café.

- Ah.. Obrigada Profess...

Mas ao olhar para o lado, Dumbledore não estava mais lá.

- Até que enfim te encontrei. Você precisa descer logo.- ofegou Suze - Tom está descontrolado e estou começando a ficar com medo dele. Ele fez uma azaração na Edgecombe que fez nascer bigode nela e disse que faria o mesmo em mim se eu não arrastasse você desse dormitório. Por favor, desça logo que eu preciso fazer uma pilha de lições e meu material está todo lá embaixo que seu namorado apreendeu caso a persuasão pelo bigode não fosse suficiente.

Dani mesmo achando a história muito engraçada não estava conseguindo rir. Enquanto se vestia rapidamente dava uma mordida nas panquecas. Ao descer, com o suco de abóbora na mão e com Suze apavoradamente atrás da menina viu seu namorado aflito ao pé da escada. Eles se abraçaram e Suze finalmente pode respirar aliviada.

- Você precisa ler essa carta. É da sua mãe.- disse Tom.

Dani pensou num instante: Qual delas? Mas abriu a carta já percendo pela letra qual delas seria.

" Dani,

Temia que tudo isso acontecesse um dia. Estava no seu destino. Infelizmente estou muito longe, numa ilha caribenha fazendo mais uma pesquisa para o ministério. Devo demorar a voltar. Mas Remo irá vê-la no passeio a Hogsmeade. Encontre-o na loja de penas e pergaminhos. Filha, eu te amo muito.

Beijos,
Joanna"


- E falta menos de uma semana para o passeio a Hogsmeade- concluiu Tom.

-É Tom, mas vai parecer uma eternidade. E você vai estar ao meu lado né novo maroto? Soube que aprendeu bem rápido as minhas lições.

- Com uma professora como você, vou querer tirar nota 10 sempre.

E os dois sentaram na beira da janela, admirando a paisagem e os flocos de neve que caiam na janela. E ela tinha menos de uma semana para enxugar suas lágrimas e secar suas dores. Mas agora tinha a certeza de que isso seria mais fácil com seus amigos ao seu lado.

By Dani Lupin, Avoada que sempre esquece de postar aqui.


Arwen Lórien Potter às 09:16h


<body>