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domingo, agosto 07, 2005



O Expresso de Hogwarts - Final


O Expresso de Hogwarts foi de repente, perdendo a velocidade.

- Será que já estamos chegando?, perguntei.
- Não, não, falta um bocado ainda. Por que estamos parando?, disse Alexis.
- Eita, e que frio hein? - Dani Lupin abraçava-se, esfregando as mãos nos braços.

O trem então parou num solavanco. Colamos a cara na vidraça da janela, mas a névoa do lado de fora não nos permitiu ver muita coisa. Foi quando todas as luzes da locomotiva se apagaram, nos deixando a todos num breu só.

- Conseguiu ver alguma coisa, Arwen?
- Não muito, Alexis... olha, parece que tem algo ali fora... parece estar embarcando.

Encostamos as costas nas poltronas e permanecemos em silêncio, embora nas outras cabines, as pessoas falassem alto e gritassem. Pelo visto deviam estar saindo de seus lugares para xeretar as cabines alheias no escuro, na tentativa de se descobrir o que estava acontecendo.

O frio no interior do trem foi aumentando rapimente. Continuávamos em silêncio. Ninguém dizia nada. Eu não tinha vontade de falar. Nem de sorrir. Na verdade, nem de abrir os olhos. Tinha vontade de nada.

Foi então que a nossa porta foi novamente aberta. Uma coisa enorme, horrenda, com a cabeça coberta por um capuz estava parada diante de nós. Emanava um odor podre e nauseante. O frio que eu sentia era de lascar. Um frio estranho, sórdido, seco, que me fazia tremer de dentro para fora, como se viesse da alma. Por um instante pude ver as mãos da coisa - comprida, ossuda, com a pele macerada, enrugada, cheia de feridas, de aspecto necrótico. Senti que não havia mais motivos para viver.

De repente, o monstro de capuz e mãos de zumbi afastou-se de nós e da cabine, em direção à saída do trem. Olhei para baixo e vi que não tinham pés. Simplesmente pairavam no ar e se locomoviam deslizando como se flutuassem.

Ficamos as três largadas durante alguns instantes nos nossos assentos. Pálidas e tontas. As luzes se acenderam e o trem foi novamente ganhando velocidade, o ruído dos pistãos ficando cada fez mais rápidos. E mais uma vez, a porta da cabine se abriu.

Desta vez estava parado diante de nós um homem pálido, de cabelos castanho-claro, salpicados de fios grisalhos e vestes bastante surradas. Dani Lupin se jogou nos braços do homem, abraçando-o.

- Pai, o que era aquilo? Que sensação horrível! - e desandou a chorar.

- Como vocês estão? - ele alisava-lhe os cabelos agora. Depois a afastou delicadamente, sentando a menina novamente no banco. Enfiou uma das mãos na veste, tirando um grande pacote. Abriu e vimos uma barra de chocolate de tamanho bastante avantajado, que ele partia e nos entregava grandes pedaços.

- Comam isso, vai fazer vocês se sentirem melhor - é chocolate mesmo, vai melhorar o ânimo de vocês, podem comer - disse ao observar os olhares desconfiados de Alexis e meu.

Ele sentou-se ao meu lado, de frente para a filha.

- Pai, o que era aquilo?
- Dementadores. Os guardiões de Azkaban.
- Ah! - Dani compreendeu e levou a mão à boca com um bom pedaço do chocolate - e o que eles estavam fazendo aqui? Não deveriam estar caçando aquele maníaco, Sirius Black?

Olhei para Alexis e então olhamos para os dois. Esticamos o mais que pudemos as nossas orelhas para não perder nada.

- Sim, e era o que eles estavam fazendo. Revistaram o trem em busca de Sirius Black.
- Vixe, vovô não vai gostar nadinha disso quando ele souber. Ele não simpatiza muito com esses monstrengos aí não.

O moço sorriu olhando-nos, curioso.

- Filhota, não vai me apresentar suas amigas?
- Ah sim, hehehe, que falta de educação. Esta é Alexis Dumbledore e esta, Arwen Potter. Meninas, Remo Lupin, meu pai.

Ele olhou-me intrigado - "Potter?"

Eu já estava acostumada com isso. Todo mundo me olhava estranho quando ouviam meu nome pela primeira vez. Expliquei:

- Eram todos trouxas os familiares do meu pai. O primeiro bruxo da família foi ele. Brian Potter, ele era auror, morreu ano passado.
- Sim, claro, lembro-me dele - disse sorrindo - Bom meninas, preciso voltar para a cabine aonde eu estava. Dani, você vem comigo ou fica aqui?
- Fico aqui.
- Ok, é melhor vocês se trocarem, vamos chegar dentro de dez minutos, mais ou menos...

E saiu fechando a porta atrás de si. Cravejamos Dani de perguntas.

- O que seu pai está fazendo aqui?
- O que SIRIUS BLACK estaria fazendo aqui?
- Por que seu pai entupiu a gente de chocolate?
- Calmaê! Calmaê! Devagar que tem Dani Lupin pra todo mundo! Papai está aqui porque ele também está indo para Hogwarts. Ele agora é professor lá, Defesa Contra Arte das Trevas.
- Ah! - exclamamos juntas, Alexis e eu.
- Vô Dumbie disse que todo ano ele quebra a cachola para conseguir um novo professor dessa matéria, que ninguém fica. Tomara que seja diferente esse ano, né?

Continuamos especulando sobre os dementadores, Sirius Black e sua fantástica fuga de Azkaban enquanto trocávamos de roupa.

E mais uma vez o trem foi perdendo velocidade, até parar, mas de modo mais suave dessa vez. E agora, o clima era de expectativa e agitação. Ouviam-se baques surdos de malas socando no chão e o ruido de passos e carrinhos.
Enfim, estação de Hogsmeade. Próxima parada: Castelo de Hogwarts.


Arwen Lórien Potter às 13:55h





O Expresso de Hogwarts - Parte II


O trem foi ganhando mais e mais velocidade... O vento batia com força em meu rosto e o volume de ar era tanto que eu mal conseguia respirar. Minha mãe ficara pequenina lá atrás até desaparecer. Saí então da janela e sentei-me ao lado da minha coruja.
A garota de olhos amarelos agora me olhava com cara de interrogação. Sorri para ela.

- Ahn... seu nome é Potter? - perguntou bem na lata.
- Sim, Arwen Potter, prazer.
- Alexis Dumbledore - respondeu, estendendo a mão - Você é parente de Harry Potter?
- Oh, não, não sou! Minha família por parte de pai é trouxa, são irlandeses. Não temos nenhum parentesco com os Potter da Inglaterra. E você? É parente do diretor de Hogwarts?
- Sim! Eu sou neta dele! Bom, na verdade, sobrinha-neta, mas meu avô morreu antes de eu nascer e cresci chamando o velho Dumbie de vô.

A viagem seguia e o céu ficava cada vez mais escuro, na medida que nos dirigíamos para o norte. Logo a chuva começou a cair em pingos grossos, o que fazia um barulhão sobre nossas cabeças. Enquanto isso, conversávamos sobre Hogwarts. Minha colega de cabinhe crescera correndo pelos corredores do castelo e contava-me tudo o que sabia sobre ele, as casas, suas lendas e tudo o mais. Sonhadora por natureza, enquanto ela falava eu me imaginava lá dentro, andando pelos campos na área externa do castelo, espiando a Floresta Proibida e jogando quadribol pelo time da minha casa.

- Você joga quadribol? - Perguntei.

Mal terminei a frase e a porta da cabine se escancarou. Uma garota de cabelos castanho-escuros, ondulados até os ombros, olhos escuros e os braços carregados de livros estava parada na porta, nos olhando sorridente.

- Ah, me desculpem! É que eu estou procurando... Vocês viram meu pai?

"Pai?", pensei, "mas eu achei que não houvessem adultos nesse trem, tirando é claro, o maquinista e a mulher do carrinho de comida!". A menina continuou falando:

- Ele não estava muito bem, ele entrou no trem bem antes do embarque e eu acabei me perdendo dele... - a menina olhava para os corredores, e de volta para o interior da nossa cabine. Parou de falar, pensativa. Depois virou para nós e terminou:

- Posso ficar aqui com vocês? Lá na frente os meninos estão fazendo muita algazarra, eu não consigo prestar atenção no que eu estou lendo.

- Você já está estudando??? - Alexis arregalou os olhos.

- Não, só dando uma olhadinha nos livros novos - disse já se acomodando ao lado de Alexis - mas eu gosto muito de ler e estudar, vocês não? Eu quero ir para a Corvinal, vou ficar realmente chateada se for escolhida para outra casa. Como vocês se chamam?

- Alexis Dumbledore.
- Arwen Potter.

A garota nos olhou com ar de surpresa.

- Noooossa! Só celebridades! Prazer, Daniela Lupin. Vocês também são novatas? - assentimos com a cabeça - Querem ir para qual casa?

- Bom, eu ainda não sei... - eu dizia - minha mãe foi da Grifinória, mas eu não sei muita coisa sobre as casas...

- Oh, mas você não leu "Hogwarts, Uma História"? Lá tem tudo sobre Hogwarts, suas casas e tudo o mais. É bem interessante - e baixou o volume da voz, quase cochichando - queria ver se encontrava algo sobre passagens secretas para sair do castelo, sacam?

A menina então começou a nos dar uma verdadeira e divertida aula sobre as quatro casas da Escola. Alexis, por certo já sabia de tudo aquilo. Para mim, a grande maioria das informações era novidade.

- E a Lufa-Lufa é a casa dos que eles chamam de "leais", sabe, casa de gente muito boazinha. Mas a maioria do povo acha mesmo é que os lufa-lufas são um bando de bobos, tipo ingênuos, sabem?

A garota dava a demonstração do que estudara de maneira alegre e divertida, muitas vezes interrompidas por Alexis, que se ocupava de fazer um ou outro comentário pontual, sagaz e hilário. Eu definitivamente, concluí que estava em boa companhia.

- Ai, que fome! - reclamou Alexis.
- Papai disse que servem lanche no caminho... Onde será que a mulher do carrinho de doces se escondeu?
- Não sei, mas com a fome que eu estou, comeria até mesmo uma coruja, com as penas e tudo!

Galadriel arregalou os olhos azuis e se encolheu num canto da gaiola, assustada, me olhando.

Falávamos agora de quadribol. Alexis contara que voava escondido em casa e treinava apanhar alguns objetos. Confessei que eu nunca havia pegado numa vassoura, exceto para varrer alguma coisa. Dani Lupin preferia assitir a jogar - "Não, muito obrigada, não nasci pra isso, nasci para ficar em terra firme"

Finalmente ouvimos o barulho das rodas se arrastando e um zum zum crescente. Enfiamos as caras no corredor e vimos a bruxa gorducha empurrando o carrinho lotado de guloseimas.
Por alguns minutos a conversa morreu. Ninguém falava, somente mastigávamos. Eu olhava através do vidro da janela. O tempo estava cada vez mais escuro, a chuva cada vez pior, se estendendo como uma cortina impedindo a visão de mais além.

Mais uma vez, eu viajava nos meus pensamentos, agora imaginando como seria a seleção das casas. "Sem dúvida que eu vou pra Lufa-Lufa". Olhava para as garotas sentadas a minha frente e sorri, dando mais uma golada no meu suco de abóbora. No íntimo, eu desejava que ficássemos todas juntas na mesma casa, apesar de eu ter certeza de que Dani Lupin iria para a Corvinal e Alexis, para a Grifinória. Era muito bom ter amigas pela primeira vez na vida.


Arwen Lórien Potter às 13:50h




terça-feira, agosto 02, 2005



O Expresso de Hogwarts - Primeira parte


Prólogo: Tudo nessa vida tem um começo. A amizade entre Dani Lupin, Alexis Dumbledore e Arwen Potter também.

10 e meia. Chegamos com trinta minutos de antecedência à estação ferroviária de King's Cross, abarrotada de pessoas apressadas que iam e vinham. Íamos em direção às plataformas 9 e 10. Nosso destino era a plataforma 9 1/2. Minha mãe segurava minha mão enquanto eu empurrava meu carrinho com as malas e a coruja. Atravessamos displicentemente a barreira entre as duas plataformas e aconteceu. Vi a enorme locomotiva a vapor, vermelha e preta, soltando gordas nuvens de fumaça no céu - o Expresso de Hogwarts. Eu olhava para tudo atentamente, não queria perder nenhum detalhe.
No íntimo, um misto de tensão e ansiedade. Era a primeira vez que eu estava ali, naquela plataforma, prestes a embarcar rumo ao meu primeiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Por todos os lados, a paisagem era quase a mesma: crianças e jovens com bruxos e bruxas, que deveriam ser pais e parentes, carrinhos com bagagem, corujas piando, algumas fazendo muito estardalhaço, sapos coachando. Algumas senhoras estavam visivelmente fazendo recomendações aos filhos antes de embarcar. Alguns se abraçavam, se despedindo, outros reencontrando-se depois das férias. Outros ainda entravam no trem carregados de malas e bagagens de mão e saíam em seguida. Provavelmente haviam encontrado um lugar, acomodado as coisas e voltado para a plataforma para aproveitar os últimos instantes com a família antes do embarque.
Uma garota que aparentava ter a minha idade, branquinha, com cabelos longos e castanhos que terminavam em gordos cachos e olhos castanho-amarelados estava saltitante e visivelmente mal se continha de ansiedade. Ela agora se despedia de um casal muito simpático, que eu supus serem seus pais. Logo, a garota embarcou e sumiu de vista.

Era fácil identificar quem estava ali pela primeira vez. Além do óbvio tamanho reduzido e das carinhas de bebê, ainda tinha o agravante de estarmos sempre em companhia dos pais, e não em grupinhos de crianças, tirando, claro, os grupos de irmãos, como aquele enorme de ruivos que acabara de chegar. Minha mãe viu que eu não desgrudava os olhos deles (nossa, eu nunca havia visto tantos ruivos juntos!) e me explicou que eram os Weasley e que eles eram todos irmãos ("nem precisava dizer né mãe?"), exceto pela menina de cabelos fofos e o garoto de óculos e cabelos negros que os acompanhavam.

Senti um aperto de leve nos meus ombros. "Filha, melhor você entrar e acomodar sua bagagem, já está quase na hora."

Abracei já com saudades a minha mãezinha querida. Eu iria sentir muita falta dela. Havia um ano que vivíamos só nós duas em casa, desde que papai se fora. Minha mãe era desde então pai, mãe, amiga, irmã, instrutora. Eu também não tinha amigas, sempre vivi no meio de adultos e as poucas crianças que tive contato foram as de St. Mungus.

- Lembre-se de tudo o que lhe falei. Não deixe de comer, faça suas lições de casa direitinho, preste atenção em tudo, tome cuidado, não desobedeça as ordens que te derem, seja uma boa menina e me mande uma coruja assim que chegar, contando como foi a viagem e a seleção, ok?

Minha mãe me encaminhou até a porta do trem, pousou um beijo gostoso em minha testa e então, embarcamos, eu, o malão e Galadriel (a coruja).

Não devia ter demorado tanto para entrar com a bagagem. Agora praticamente todas as cabines estavam ocupadas. Dirigi-me com alguma dificuldade mais para os fundos da locomotiva. Um dos ruivos do grande grupo de irmãos veio até mim, todo empinado, com um jeito pomposo e algo que parecia um distintivo ou um broche, não sei, reluzindo no peito estufado.

- Caloura? Por aqui, por favor, sou monitor-chefe, siga-me. Vamos encontrar um lugar para acomodá-la.

Ele ajudou-me com a bagagem e encontrou uma cabine mais vazia. Ao abrir a porta, vi que havia apenas uma menina sentada. A garota de olhos amarelados que vi lá fora.

- Olá, sou monitor-chefe. Se incomodaria em dividir a cabine com esta jovem?

A menina balançou a cabeça negativamente. Ajudei o rapaz a acomodar minhas tranqueiras no bagageiro, sentei-me defronte a garota e coloquei a gaiola de Galadriel ao meu lado, no banco. Agradeci ao rapaz, sorrindo. "Como se chama?"

- Percy Weasley, monitor-chefe, Grifinória.
- Muito prazer, Arwen Potter.

Tanto o monitor ruivo quanto a menina arregalaram os olhos pra mim. O ruivo se retirou e a mocinha olhava agora para a janela. Debrucei-me do meu lado da janela para acenar para minha mãe. O Expresso Hogwarts acabava de partir.


Arwen Lórien Potter às 15:35h


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