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segunda-feira, janeiro 09, 2006



Bad Server - no donut for you


A princípio, ela não queria ir. Mas Alexis insistiu e Dani Lupin achou uma boa idéia para se distraírem. Depois de muita insistência, Arwen acabou cedendo. E lá foi o grupo de marotas acompanhadas dos seus aprendizes - Daryl Purple, Joseph Belmont e, não aprendiz, mas zelando pela integridade moral da noiva, Tomas Bittes, o namorado cão de guarda - rumo ao campo de quadribol. Era o último sábado do mês de setembro e finalmente haveria a escolha dos novos membros do time de quadribol da Grifinória.

Ao chegarem no campo, subiam as arquibancadas com meio metro de queixo pendurado nas mandíbulas. Afinal, de onde saiu tanta gente? Lufanos, sonserinos, corvinais, muitos e muitos grifinórios mais novos e mais velhos... Quase tão cheio como em dia de jogo!

- Gente, o que está acontecendo aqui? - interrogava Arwen - parece até dia de final de campeonato!

- Você está se esquecendo que nosso novo capitão é o senhor magnânimo Escolhido, Eleito, ou seja lá o que andam chamando Harry Potter por aí - respondeu ironicamente Alexis - desde então, ele é mais celebridade do que nunca e as menininhas que nunca acharam graça no Potter magricela exceto a minha amiga aqui de repente começaram a achar o rapazito muito interessante - afinal, ele agora é mais que o "famoso" Potter.

- Tem razão... se você observar bem - dizia Dani Lupin olhando sorridente ao redor - 3/4 da população de expectadores são constituídos por seres mamíferos da espécie humana contendo carga genética cromossômica XX - ou seja: MENINAS!

Os rapazes riram do comentário bem observado da Lobinha enquanto Arwen apenas bufava, aborrecida. Alexis, na tentativa de consolar a amiga, dava-lhe tapinhas camaradas nos ombros.

- Deixa estar, Marotinha das Zoreia, logo logo a gente resolve o seu problema!

- Hein?

- Nada não! - dizia Alexis olhando de novo pra Lupin. Daryl, Tomas e Josh apenas olhavam pra elas sem entender bulhufas.

- Ainda não sei porque aceitei a idéia absurda de vir aqui assistir algo que me deixa tão triste. Eu queria tanto continuar jogando! - lamuriava-se Arwen, alisando uma mecha de cabelo caída sobre o ombro.

- Ora, pense no quanto vamos nos divertir vendo aquela turma toda ali fazer papel de ridículos só pra estar pertinho do Deus Potter - disse Dani apontando umas meninas do terceiro ano da Lufa-Lufa, umas outras da Corvinal e até umas três da Sonserina - prontinhas para fazer os testes!!!

Só então Arwen notou que nem todos os muitos candidatos eram grifinórios. Sorriu maliciosa.

- É, definitivamente, será um bom espetáculo! Quero só ver a cara de fuinha do legume quando ele ver esse povo todo pra fazer os testes!

A manhã passou rápido. Os testes realmente foram divertidos, com o nível dos candidatos tanto grifinórios como não-grifinórios, além da cara de espanto ao ver gente de outras casas tentando fazer os testes - o que fez o rapaz capitão perder a paciência e colocar todo mundo pra correr - e o certo ar de desânimo ao ver o que o aguardava enquanto time - definitivamente, já fora melhor. Arwen ainda contraía os lábios enquanto soltava um involuntário "eu sabia!" - obóvio que Gina Barata Branca Weasley seria a escolhida do capitão!

- Lá vem você de novo com essa história, Zoreia! Dá pra parar de ver coisa onde não tem? - zangava Alexis, novamente olhando suspeitosamente para Dani Lupin.


Arwen Lórien Potter às 09:56h





What a lucky day!


Situação 1:
Arwen e Alexis subiam as escadas de volta para a sala comunal da Grifinória, após a reunião entre marotas e Josh.

Arwen: E então...?
Alexis: O que? Eu tava contando uma piada e não terminei?
Arwen: Não. Eu quero saber quando vai me contar sobre sua insônia. E sobre as saídas pela esquerda também, que devem ter ligação, se te conheço.

Alexis acabara de tropeçar nos degraus da escada, caindo de boca no chão. Hora de ir para a ala hospitalar visitar Madame Pomfrey.

***

Situação 2:
Um pouco mais tarde, depois de se certificar que Irritadinha estava nova em folha, mas descansando em sua cama após o tombo, Arwen ia voltando da enfermaria quando encontrou Dani Lupin.

Arwen: Estou te falando, Lobinha! Ela não contou nada ainda e fez o favor de se esborrachar no chão quando toquei no assunto!
Dani: Por que será que ela não nos conta o que está acontecendo? Acha que ela não confia mais em nós?
Arwen: Acho que não é bem isso... me acompanha até o banheiro? Só vou dar uma olhada no espelho, me descabelei tentando ajudar a Alexis a se levantar agora pouco.
Dani: Claro! Depois vou voltar para a biblioteca procurar meu livro, acabei deixando lá.

Já no banheiro, as marotas encontraram Murta voando perto de uma das janelas, mirando o horizonte e suspirando com ar melancólico. A fantasma se aborreceu com as visitas e respondeu um "Oi" com muita má vontade, após ter sido cumprimentada por elas.

Dani: Ela não vai muito com a sua cara, né?
Arwen: Acho que sim, mas não lembro de ter feito algo contra ela!
Dani: Imagine! Só namorou o eterno amor platônico dela: Potter!

PLAFT! Arwen havia escorregado no piso molhado do banheiro.
Murta imediatamente caiu na risada, com sua vozinha irritadiça. Ela ficou feliz em ver uma de suas rivais escorregando bem a sua frente.

Dani: Desculpa, desculpa, desculpaaaaaa! Orelhudinha linda, eu não quis te dar um susto - POR MERLIN! CALE A MATRACA, MURTA!

***

Situação 3:
Dani estava se sentindo um pouco culpada por ter feito Arwen escorregar no banheiro. A marota de orelhas pontudas evitava falar no dito-cujo-de-raio-na-testa. Dani pediu mil desculpas à amiga, mas nem suas piadinhas inteligentes ajudaram no ânimo, então ela decidiu deixar Arwen rumar para a torre de sua casa e foi até a biblioteca.

Dani: Tadinha da Zoreia... como fui tonta! E onde foi que deixei meu livro?

Um primeiro-anista estava na mesma mesa em que as marotas e Josh haviam estado algumas horas atrás. O garotinho se levantou, carregando uma enorme pilha de livros de volta para as estantes, e Dani avistou o seu em meio a eles.

Dani: Hey! Heeeeeey, volte aqui com meu livro!
Irma Pince: SHHHH! Senhorita Lupin, quantas vezes este ano terei de lhe pedir para fazer silêncio enquanto estiver na biblioteca?
Dani: Me desculpe! Mas aquele garoti... cadê ele?
Irma Pince: Posso ajuda-la em alguma coisa, minha querida? Senão sugiro que procure seus amigos em outro recinto, chega de balbúrdia por aqui!
Dani: Só vou pegar meu livro ali, bem quietinha. Prometo que logo em seguida eu saio!

A garota se dirigiu até os livros e procurou o seu entre eles. Ela se perguntava enfurecida se era tão devagar quando entrou em Hogwarts quanto o garotinho.

Dani: Achei!
Irma Pince: SHHHHHHHHHHH!
Dani: ... achei.

Quando foi puxar seu volume, logo numa das prateleiras mais altas da biblioteca, eis que a pilha de livros mal ajeitada que o garotinho deixara ali vem abaixo.

Dani: Lindo. Maravilhoso. ÓTIMO! Amanhã vou poder acordar bem cedo com tantos galos cantando na minha cabeça!


Arwen Lórien Potter às 09:53h





O Aprendiz de Maroto - final


E lá estavam as 3 na biblioteca. Pouco depois que chegaram, apareceu o rapaz quintanista corvinal de cabelos cinzentos e olhos negros. Cumprimentou as meninas, enquanto puxava uma cadeira e se acomodava na mesa.

- Boa noite, meninas - cumprimentou Belmont - atrasado?

As meninas responderam num coro.

- Não Josh, nós chegamos mais cedo porque a traça aqui - dizendo isso, Alexis apontava a Lupin - nos fez chegar mais cedo para procurar uma "boa mesa na biblioteca". Como se aqui fosse um restaurante trouxa!

- Ah, vocês gostam de pegar no meu pé! - resmungou a Lobinha - Quanto mais próximos das estantes, melhor pra nós. Podemos carregar mais livros de uma vez e caminhar menos com o peso nos braços!

- O que na realidade, torna a mesa ser melhor ou pior um ponto de vista - disse Arwen - porque se quisermos malhar um pouquinho, melhor seria se a mesa estivesse mais distante... Com o tamanho e o peso desses livros, dá pra definir os músculos em muito pouco tempo, no ritmo que você quer estudar. Agora que saí do time de quadribol, vou precisar de exercícios...

- Como se você precisasse disso - comentou o rapaz, fazendo a grifinória de orelhas pontudas corar um pouquinho.

- Foi preciso - suspirou, meio desanimada - e todos precisamos de exercícios, mas arrumar algo que me substitua o quadribol será difícil...

Alexis deu uma risadinha sinistra e olhou para Dani Lupin cumplicemente. Arwen não notou a troca marota de olhares perversos.

Belmont fitava as meninas com o semblante mais sereno e menos tenso que durante a aula. Afinal parecia uma boa idéia estudar com elas. Seria uma boa distração para diminuir um pouco sua dor.

- Bom, deixemos de papo e vamos ao que interessa - Dani Lupin continuava comandando - agora, vamos ver os horários.

Pegaram os calendários de aulas, cada um com os seu e finalmente fizeram o esboço do bendito programa de estudos tão sonhado pela Lupin.

- OK, agora que definimos os dias e horários que nos encontraremos (ainda acho que três vezes na semana é pouco), falta só fazermos o cronograma de matérias e...

- Meninas, se me permitem uma intromissão - Joseph falava pouco, mas parecia estar mais à vontade - acho que o conteúdo diário pode ficar de acordo com a carga de deveres de casa que tivermos... o que acham? Assim vamos moldando o horário de acordo com a necessidade.

- Ótima idéia, Josh! - aplaudia Alexis - assim agora nos sobra algum tempo para futricar um pouco.

Dani Lupin apenas suspirou, Arwen e Josh riram e Alexis satisfeita, começava a contar o caso Daryl Purple sem calças e a tábua Lupin de salvação com seu feitiço prórprio super original, que transforma seres humanos (ou quase) em sprays quando madame Pince os olhou com ar de censura.

- Melhor irmos nos divertir em outro lugar - resumungou contrariada Alexis.

Enquanto caminhavam rumo ao Salão Principal, as meninas contavam a Josh o ocorrido com Purple e por mais triste que o rapaz estivesse, não pode conter o riso em alguns (muitos) momentos.

Despediram-se, combinando de se encontrarem daí dois dias. As grifinórias seguiram para a sala comunal enquanto Lupin e Belmont seguiam em direção oeste. Dani Lupin agora falava do namorado para o Belmont, que infelizmente não pôde estar presente (na verdade não quis, pois sabe como são as meninas, mas isso não vem ao caso no momento), mas que com certeza iria acompanhá-los, agora que haviam mais corvinais no grupo.

Belmont sorriu. Afinal seria difícil ficar pra baixo durante muito tempo com essas figuras por perto. Convenceu-se finalmente de que seria um bom negócio para seu estado de ânimo.


Arwen Lórien Potter às 09:52h




quinta-feira, janeiro 05, 2006



O Aprendiz de Maroto - parte 1


Quarta-feira, 13h - aula de História da Magia

Apesar do tempo frio lá fora, o calor mordorento da sala de aula do professor Binns parecia ninar ainda mais os alunos quintanistas corvinais e grifinórios, recém-saídos das fartas mesas do Salão Principal de Hogwarts. Vivenciavam em sua maioria a magnânima experiência de viajar além do corpo estando acordados - ou quase - fenômeno que os medibruxos denominam "maré alcalina", nome chique dado à sonolência excessiva que deixa as pessoas às raias do sonambulismo após o almoço.

Quase todos dormiam, cochilavam, jogavam a velha, forca, desenhavam, ou simplesmente olhavam as janelas e o céu escuro, nublado, enquanto o fantasminha camarada prosseguia com seu monólogo sobre a guerra dos trasgos contra os gigantes nas terras do norte. Mas a maioria esmagadora fazia a mesma coisa. Dormia. De olhos abertos ou escancaradamente, com a cara espremida na carteira, boca aberta e babando em cima do livro. Tal não se aplicava às três meninas que se sentavam mais no meio da sala - Daniela Lupin, Arwen Potter e Alexis Dumbledore. Não conversavam, pois poderiam acordar os colegas, e isso era definitivamente muito muito feio. Mas trocavam bilhetinhos e abafavam risinhos enquanto liam. Na certa estavam maldizendo algum colega babão "Gente, olha a bochecha do Bill!!!" ou programando alguma traquinagem para animar a aula "Onde está o August? Tomara que esteja dormindo de boca aberta pra gente acertar uma bolinha de papel...". Entre bilhetinhos e risadas, Dani Lupin ainda assim, anotava TAMBÉM a aula ditada pelo professor ("Zoreia, como ela consegue fazer isso?"). Alexis virou-se para trás procurando a boca de caçapa do Longbottom para acertar-lhe uma bola de papel e fazer uma cesta. No entanto, ele não estava dormindo. Encontrava-se sentado no fundo da sala, ao lado de Joseph Belmont. Fazia alguns dias que o garoto voltara do funeral dos pais. Ele olhava para o nada enquanto August riscava algumas coisas. Mas semblantes sérios.

Alexis cutucou as meninas apontando os dois. Arwen suspirou. Muito triste a situação em que o jovem Belmont se encontrava. Dani Lupin também sentiu o coraçãozinho de manteiga cortado com a cara de enterro dos dois colegas de sala e de casa.

Alívio geral. A aula terminara, mas parecia que somente os cinco seres acordados perceberam isso, uma vez que os demais encontravam-se felizes e saltitantes no mundo mágico de Morfeu. Só quando os poucos acordados começaram a juntar os materiais e praguejar contra o dever de casa de sete metros de pergaminhho sobre trasgos e gigantes os sonolentos despertaram do sono encantado e começaram a fazer o mesmo.

Dani Lupin tomou a dianteira. Ao invés de sair da sala, dirigiu-se para fundo. As amigas a seguiram, ainda sem saber o que ela iria fazer.

- Oi meninos! - disse sorrindo - Olá Belmont. Sinto muito muito mesmo pelo que aconteceu.

- Erhh, com licença - era August - preciso ir andando, estou um tantinho apertado, se é que me entendem. Só espero não encontrar a Murta no banheiro de novo. Ela anda tão... tarada ultimamente! Tchau!

Despediu-se rapidamente de todos com um aceno de cabeça e saiu com as pernas meio imprensadas, andando rápido, rebolando um pouquinho, já que as coxas estavam praticamente pregadas umas nas outras. Os que ficaram não puderam conter o riso, até mesmo Belmont. Dani Lupin prosseguiu com seu propósito:

- Bom, estive pensando, você não quer estudar para os NOMs com a gente? É sempre bom mais alguns corvinais pra ver se a gente anima CERTAS PESSOAS que não páram um minuto sequer para combinarmos um horário decente para estudar. E de quebra, você se distrai um pouco...

As meninas olharam pra ela com cara de quem iria trucidá-la ali mesmo. Alexis apressou-se em se explicar.

- Josh, não estamos fazendo essa cara por você não viu? Vai ser muito legal se você vier aprontar... eh, quer dizer, estudar com a gente.

O rapaz deu um meio sorriso e encarou as meninas. Arwen apenas sorriu, confirmando com a cabeça, mas não disse uma única palavra.

- Está certo então, aceito o convite de vocês. Quando começamos?

Dani exultou.

- YES! Agora vocês duas vão TER que estudar! Bom, podemos começar nos reunindo depois do jantar para finalmente colocarmos nossos horários no papel e fazer uma planilha bem elaborada de estudos. O que acham?

Os três concordaram, embora as duas grifinórias estivessem um pouco desmotivadas pela palavra "estudo".

*Continua*


Arwen Lórien Potter às 11:10h




quarta-feira, janeiro 04, 2006



Weaknesses - parte II


- Eu vi.
- Viu o que, Alexis?
- Eu vi o... o...
- O... ?
- Daryl.
- Oh, parabéns! Grande feito!
- Sem calças.
- O QUE?
- COMO?
- Foi sem querer! Eu juro! Achei que ele já havia achado as vestes e tudo mais quando passei por onde ele estava - totalmente distraída, veja bem.
- Hummm, sei... sortuda!
- Quando falei que nós daríamos aulas particulares de marotices para ele depois de tudo, eu nem havia percebido o quanto fiquei vermelha. E ele ainda riu da minha cara, aquele sonserino de uma figa! Ahhhhh!

Enquanto Alexis narrava o incidente descalçado, Dani e Arwen que ouviam atentas aquela história, trocavam olhares e sorrisinhos como se uma conseguisse entender o que a outra pensava. O que incomodou Alexis, já que, além de estar desconfortável com a situação de ter pego o amigo desprevinido (Ah... mas que visão deusística do Olimpo, minha gente!), ela não fazia idéia do que as duas marotas estavam aprontando telepaticamente. Mas também não ficou para perguntar.

- Espere aí, mocinha! Você precisa nos contar os "detalhes"! Onde pensa que vai? - perguntou Arwen quando viu a amiga se levantar depressa.
- Virar gárgula de guarda! - gritou Alexis de longe, acenando.
- O que foi que ela disse, Orelhudinha?
- Acho que foi... não sei!
- Achei que tendo orelhinhas maiores do que as minhas você teria mais vantagem nessas horas, amiga! - brincou Dani, puxando as pontinhas das orelhas de Arwen.
- Claro, claro. E você tem garras, poderia ter segurado a Irritadinha, não acha?
- Mas o Lobisomem aqui é meu pai!
- Não tem garras? Mas que Lobinha mais fajuta você me saiu, hein marota... francamente... - Arwen pegou suas coisas e saiu dali rindo.
- Fajuta? Retire o que disse imediatamente! Arwen? Vo-volte aqui, Orelhuda!

**********************************************************************************

Ultimamente Alexis vinha evitando ter conversas mais sérias com as amigas marotas, queria evitar perguntas sobre seu comportamento. Ela ainda não havia encontrado o momento certo nem coragem para contar à elas sobre a série de pesadelos que tinha.
"É isso! Vou conversar com o vovô HOJE MESMO, depois conseguirei conversar com elas", Alexis pensava alto, enquanto partia em direção ao escritório de Dumbledore, esperando que desta vez pudesse encontrar o diretor. "Tenho um intervalo agora, é perfeito... Chocolate meio amargo picado com pasta de amendoim!"

Após terminar a frase, a gárgula que guarda a entrada do escritório se moveu, dando espaço para a menina entrar. Alexis ficou feliz em ter acertado a senha desta vez, deu um beijo no nariz da estátua e subiu os degraus. Bateu na porta, mas não ouve resposta. Ela decidiu entrar e esperar no escritório vazio, a não ser pelos quadros dos ex-diretores, roncando e resmungando uma vez ou outra.

Após longos quize, trinta, cinqüenta minutos de espera e contemplação do nada, Alexis ouve o barulho passos, mas não teve intenção de se mover da confortável posição esparramada e de cara amarrada que havia encontrado na cadeira fofinha do diretor. Era Dumbledore que havia chegado. Ele parou de andar quando avistou aquele pequeno ser de mau humor em sua cadeira. Por sua vez, Alexis lhe enviou um olhar demorado, mas o voltou para um dos objetos animados da mesa com a mesma expressão seca. Decidindo quebrar o silêncio, Dumbledore sorriu e suspirou, achando graça em como a garota se esforçava para permanecer calma e sólida como ele já o fizera tantas vezes, mas ele sabia que a vontade dela era a de explodir em mil perguntas.

- Temo estar em grandes apuros, certo? - o diretor mirou a neta por cima dos oclinhos de meia-lua.
- Pode apostar nisso, mocinho! - Alexis cruzou os braços e fez uma expressão fidalga, como quem espera explicações e presentes de desculpas.
- Está aqui há muito tempo? Posso lhe oferecer uma xícara de chá...
- Não, obrigada. Nada de chá gostoso hoje. Em troca quero justificativas para mensagens a cada 5.000 anos, sem notícias nem nada!
- Minha queria, eu gostaria muito de lhe explicar o que vem ocorrendo. Mas acredito que nenhuma resposta que eu possa lhe dar irá lhe satisfazer.
- Eu entendo que está muito ocupado, mas não tenho mais oportunidade alguma de conversar com o senhor! Onde esteve nas férias? Eu esperava que viesse me ver! E o que houve com a sua mão? Ouvi alguns boatos de que...
- Quais boatos, Alexis? - Dumbledore agora passeava pela sala procurando algo e tentando deixar a mão doente fora da visão de menina.
- Onde o senhor vai todo este tempo em que está ausente, vovô?

Alexis agora caminhava em direção ao diretor. Sabia que não conseguiria saber o que queria, mas precisava da certeza de que estava tudo bem. Num impulso, ela o abraçou pela cintura e o avô, surpreso, retribuiu o gesto.

- Estou bem, minha pequena. Eu vou ficar bem! Só estou velho, já não consigo jogar peteca como antigamente... uma pena, creio eu. Agora vá, sua aula já deve estar por começar. Eu também preciso ir andando, voltei para buscar algumas coisas e... e... Alexis, é melhor ir para a sua aula, não quero reclamações por atrasos!

O diretor sorriu mais uma vez e se retirou do escritório. Alguma coisa de errada estava acontecendo, e Alexis poderia ser uma perfeita toupeira em relação a leitura da mente, mas sabia bem que o avô estava escondendo dela o que estava acontecendo.

"Mas... mas... eu ainda vou descobrir o que anda te machucando, senhor Albus!"

By Alexis Dumbie


Arwen Lórien Potter às 21:37h





Maroto de cueca (aprendendo a ser um maroto, mas o resto é verídico) - Parte Final


Depois de ter engolido um pedaço do bolo de caldeirão e colocado outro nas vestes, Dani tomou um gole de suco e correu para a estátua da bruxa de um olho só a procura do "pelado,pelado, nu com a mão no bolso, hu hu huhuhu". Esperava que pelo menos trajasse calças e uma camiseta.
Assim que chegou a estátua, viu um ser cinza aparecer correndo ao longe, e ao aproximar-se viu que era o Daryl.

- Graças a Merlin, vamos logo senão não vai dar tempo. - apressou Lupin

- Mas como você soube? Tempo para quê?- perguntava ainda um esbaforido Purple.

- Você vai fazer sua primeira marotice. E com o ser que te deixou sem as calças.

Purple olhou assustado, e logo retrucou:

- Não. Sabe que eu não gosto dessas brincadeiras.

- Eu também não querido, mas se você não impor respeito, elas não irão parar. Muito pelo contrário. Irão te ver como um alvo fácil suscetível a gozações e todos de Hoggy vão querer aprontar com você ? falou Dani irritada

Purple olhava envergonhado, e Dani sentindo a pressão que fizera, decidiu animar o rapaz.

- Desculpa. Eu exagerei. Não quero te magoar. Mas você vai ter que tomar uma atitude. ? Dani falou amiga.

- Mas o que?

Dani deu um sorrisinho maroto para o Purple e tirou do bolso de suas vestes o bolinho de caldeirão que tinha guardado do seu café.

- Simples, prático, clean - como diria minha amiga Irritadinha. Apetitosum Diareinus.

O bolinho mesmo com o feitiço, parecia não ter mudado.

- E? ? esperava ansioso Purple ? acho que não deu certo o seu feitiço.

- Não é para o meu bolinho se transformar em uma carruagem como no conto da Bruxerella, isso apenas dará um mal estar durante a aula de vocês. Aliás, que aula vocês tem agora?

- Defesa contra a arte das trevas.

- Ai. Música para meus ouvidos. Agora só falta o trasgo comer isso. Mas essa parte já é sua.

- Como vou fazer ele comer isso? Enfiar goela abaixo?

- Não né! Marotice sem violência. Você vai aparecer na porta da sala com esse bolinho na mão. Ao vê-lo você vai implorá-lo para que pelo menos deixe ele comer seu apetitoso, macio e suculento bolinho de caldeirão.

- E ele vai tomar da minha mão e comer de uma vez.- sorriu Purple.

Sim, mas você precisa correr que só falta cinco minutos. Depois da aula me conte, já que temos o outro tempo livre.

- Tudo bem. Obrigado minha heroína.

Purple deu um beijo na bochecha da Lupin e saiu correndo rumo a sala de DCAT. Dani seguiu para a sua aula de transfiguração e contou todos os detalhes para as suas amigas marotas do ocorrido.

Ao acabar a aula, Purple chegou até elas que estavam nos corredores e abraçou e beijou as três, dizendo que nunca tinha se divertido tanto na vida. Goyle soltou um pum radioativo bem na hora que o professor passava na carteira dele para ver seus deveres e seguido disso, teve uma crise que se borrou todo.

- Um verme coberto de esterco. Simplesmente magnífico. E o Professor Snape ficou furioso com a afronta e o colocou em detenção assim que ele cheirasse melhor. ? ria divertido Daryl.

- Agora promete para a gente que você não vai mais deixa-los fazerem você de bobo? ?Indagou Arwen.

- Prometo meninas. Mas acho que tenho muito a aprender com vocês.

- Claro xuxu! Teremos muito prazer, né Irritadinha? ? perguntou Dani,piscando um olho para a amiga.

- Obóvio. A gente te dá umas aulas particulares para que você pegue as lições perdidas. - falou Alexis piscando em resposta para a amiga.

By Dani Lupin


Arwen Lórien Potter às 21:35h





Maroto de cueca (aprendendo a ser um maroto, mas o resto é verídico) - Parte I


Dani tinha acordado em mais uma manhã nublada, como tantas outras que precederam e outras tantas que ainda estavam por vir. Depois da confirmação da volta de Vocês-Sabem-Quem, até os pássaros andam com medo de passear por aí. E o sol parece ter tomado a mesma precaução e se escondeu por detrás das nuvens.

Ao seguir rumo ao salão principal para tomar seu tão esperado café-da-manhã, olhou para a mesa da sonserina e percebeu que estava faltando uma certa pessoa.

- Hum... por onde será que anda aquele dorminhoco do Purple? - pensou Dani

Sua pergunta foi rapidamente respondida, mesmo que involuntariamente. Ao passar ao lado da mesa da Casa da Serpente, escutou um burburinho e acreditem, Draco parabenizando um dos gorilas semi-analfabetos que ele tem como guarda costa.

- Brilhante Goyle! Genial. Finalmente mostrou porque é um sonserino amigo de alguém tão importante como eu. É verdade que o Capitão Violeta era um alvo bem fácil, mas finalmente você usou o minúsculo cérebro que você tem.

- Trasgos possuem cérebro? - Dani pensou, e decidiu se sentar numa posição paralela a de Draco Malfoy na mesa da Corvinal. Assim poderia saber exatamente o que o chimpanzé acrobata do Goyle fez com o Purple.

- Há! Estou louco para ver a cara daquele lá quando aparecer no meio da aula só de cuecas. Onde foi mesmo que você escondeu as vestes dele? - perguntou Draco divertido.

Dani ouviu um grunhido que supôs ser Goyle falando.

- Por Merlim, como Dumbledore pode deixar esses seres entrarem? Como o Ministério não faz nada? Preferem colocar um ser desses trabalhando por lá do que meu pai que é lobisomem e muito mais gente do que esse aí. - Dani pensou mas se conteve. Tinha que agir rápido pois só faltava 15 minutos para a aula.

- Naquela sala que some e aparece - grunhiu Goyle.

Dani avistou um grupo de corvinais passando por entre as duas mesas e assim que eles passaram, ela se misturou a eles para que nenhum sonserina percebesse que ela estava por perto. Na ponta da mesa corvinal, Dani avistou Tomas e só teve tempo de puxá-lo rapidamente por um dos braços, quase rasgando a manga de sua veste. Ainda meio atordoado e com uma colher na mão, Tom retrucou:

- Peraí Dani, eu ainda não terminei de comer meu cereal!

- É urgente. Preciso que me ajude. Vá até a Sala Precisa e chame Dobby. Abra a porta e ele estará lá dentro. Leve-o para fora e pense que você quer achar as roupas do Purple. Abra a porta e peça para Dobby leva-las a ele mas com cuidado para não ser visto por nenhum sonserino. Principalmente os capangas do Malfoy.

- Mas... não estou entendendo. Porque isso? Por que Dobby?

- Primeiro: Purple está só de cuecas na Sonserina por causa de uma brincadeira do Goyle. Segundo você não iria querer que eu fosse lá ajuda-lo assim, não é mesmo? Terceiro: Dobby é elfo e pode passar despercebido por todas as salas comunais, o contrário da gente e em quarto, anda logo que estou com pressa. Senão não vai dar tempo de aprontarmos com os trasgos que fizeram essa sacanagem.

- Aprontar? Marota Avoada, o que você está planejando fazer?

- Eu? Nada. Ele fará o serviço. E vai aprender a se defender desses brutamontes e impor o respeito de um Maroto. Mande só um recado para que ele me encontre em frente a estátua da bruxa de um olho só assim que ele estiver vestido. Vou tomar um gole de suco de abóbora e o encontro depois.


* By Dani Lupin *


Arwen Lórien Potter às 21:35h





Gabe Wars - As Marotas Contra-Atacam - final


*voz de locutor de rádio ou de dublagem da narração de filme de ficção científica*

No episódio de ontem, Gabriel Lupos ganhou uma garrafa de hidromel de presente do Imperador do Mundo da Fantasia, encheu a cara e perdeu a noção do perigo, indo se engraçar com as Marotas. De cara cheia, deu em cima descaradamente da compromissada e arredia Daniela Lupin, levando um tabefe e enquanto o corpo permanecia estirado no chão, Gabe acariciava abobalhadamente o local do carinhoso bofetão e não se deu por vencido: partiu pra cima das outras. Levantou-se e sentou-se quase no colo da orelhuda Arwen Potter."

- E então, orelhudinha? - As sobrancelhas continuavam se mexendo de forma estranha - Já te disse que suas orelhas são do tamanho do meu amor por você?

- Gabe... - ela disse calmamente, apesar da cara mista de espanto e de quem estava achando aquilo tudo muito engraçado, enquanto Alexis ria sem parar ao fundo - Você não está passando bem. Não sabe o que quer dizer... - tentou contornar a situação, prendendo o riso. Não era possível, Gabe só poderia estar brincando!

- Ah, sei sim, sweetheart. Plenamente, você é a deusa dos meus sonhos... É a elfa que flechou meu coração!

Os olhos de Alexis se arregalaram e ela estava ficando cada vez mais roxa de tanto gargalhar. Arwen não sabia se soltava as risadas também ou se deixava o amigo continuar brincando. Escolheu a segunda opção, enquanto Gabe retirava delicadamente os fios de cabelo do rosto da garota, embora o vento teimasse em deixá-los lá, voejando sobre a face da grifinória.

- Gabe, você bebeu querido?

- Ah - disse teatralmente, levando a mão ao peito e fechando os olhos, fazendo um ar sonhador - sua doce voz me chamando pelo apelido... e completando minha felicidade, "querido"... - disse sentando ainda mais perto da menina de orelhas pontudas - soa como música nos meus ouvidos sensíveis e apaixonados. Repita isso, por favor, oh Galadriel das Ilhas Britânicas! Já te disse que estou apaixonado por você?

Antes que ela pudesse responder, ele continuou, pegando as mãos da garota entre as suas e as beijava enquanto prosseguia seu discurso romântico-melódico-alcoolizado.

- Sou o lobo mais feliz do mundo desde que você mandou pro raio que o parta aquele sujeito metido a herói. Ele não te merecia, anjo supremo, rainha de todos as ninfas! Desde então, alimento meu desejo e minhas esperanças floresceram... Arwen, agora que você não é mais comprometida... Case comigo! Serei teu servo por toda a eternidade, rainha élfica dos meus anseios mais encantadores! Servir-te-ei como um dócil hobbit, caído aos teus pés, vivendo tão somente para lhe satisfazer as vontades!

Ele fixava os olhos cor-de-mel da menina, que já não estava mais achando tanta graça naquilo. Ele realmente parecia muito alterado... Arwen precisava de um passa fora urgente, já que agora ele se aproximava ameaçando dar-lhe um beijo a qualquer momento. Ela olhou para Alexis, que fingia ler alguma coisa no livro de História da Magia, mas podia perceber os olhos cerrados da menina, ainda vermelha (quse roxa), e os leves sacolejos de seu corpo por causa das risadas. E teve a idéia. Afinal, Gabe era seu amigo, embora vivessem discutindo, e mesmo bêbado, ela não queria ser indelicada com ele. Não conhecia ninguém melhor para despachar pessoas inoportunas (será que funcionaria com alcoolizados?) do que a marota sentada ali, Alexis Weiss Burghardt Dumbledore, A Irritada, que parecia achar muito engraçado o assédio que ela estava sofrendo.

Arwen levantou-se deixando Gabe no chão. Passava a mão delicada no rosto do menino enquanto dizia "me espere aqui amorzinho, vou até a cozinha buscar algo para comermos".

E saiu cantarolando e saltitando, abanando os braços ao redor do corpo, não antes de dar uma piscadela para Alexis, que dizia aborrecida com os olhos "ei, volte já aqui, não me deixe sozinha com esse maluco" - a situação agora já não parecia tão divertida, uma vez que a atenção fora voltada para ela. A garota baixou os olhos e tentou se distrair com um livro interessantíssimo sobre História da Magia.

- Volte logo, minha musa inspiradora, estarei aqui até o fim dos tempos, esperando você voltar! - ele revirou os olhos até encontrar os amarelados de Alexis Dumbledore - mas enquanto não volta... Que tal aproveitar comigo a manhã ensolarada, hein, minha tigresa?

- Hum? Perdão, falou comigo, Robert? - a garota disse sem emoção e sequer tirou os olhos do livro.

Gabe mostrou confusão, mas sua expressão logo foi substituída pelo ato súbito de arrancar o livro das mãos de Alexis e joga-lo à suas costas, se aproximando cada vez mais do rosto da garota e fazendo com que ela caísse para trás do tronco em que estava sentada.

- Até o ponto em que me lembro, e isso é um mero detalhe, veja bem, meu nome ERA Gabriel. Mas você falando assim, tão doce e suave... gatinha... você pode me chamar do que quiser!

A situação estava ficando mais absurda a cada instante. Após se desvencilhar das tentativas de beijos do sonserino, Alexis tentou contornar a situação falando claro e lhe perguntando o que havia feito mais cedo, talvez assim pudesse entender melhor o motivo da embriaguês. E também se divertir um pouquinho mais com as falas enroladas de Gabe, que agora já parecia um tanto sonolento.

- Não, Alize e eu não eztamoz mai-zuntoz - o garoto fungou ruidosamente, abaixou a cabeça e começou a brincar com algumas folhas secas - Zabe, eu nem ligo. Eztou ótimo zem ela. Eztou zim!

- Ah, então já superou? Que rápido, meus parabéns! - Alexis deu leves tapinhas no ombro de Gabe, mas este tomou sua mão antes que ela pudesse retirá-la. Ele a acariciou e a encostou sobre sua face.

- Não! Eu não zuperei, ainda eztou muito carente, prezizando de alguém ao meu lado nezte momento. Eu dize que eztou ótimo zem ela poiz azim podemoz ficar maiz a vontade... noz conhezermoz melhor, e tal...

- Oh... é... Gabe? Eu não estou muito certa disso, mas suspeito que irei precisar da minha mão se eu quiser pegar meu livro, voltar para o castelo, enfim. Poderia devolvê-la para a sua dona, meu bem? - mas puxões não eram o bastante para que o garoto a soltasse, sendo arrastado de barriga por alguns metros até que Alexis conseguisse reunir seu material.

- Fique aqui comigo, minha deuzza dos olhos de topázzzzzio! Voze eztá forte, anda malhando? - Gabe ficou feliz por não estar mais sendo arrastado, mas viu que Alexis estava quase perdendo a paciência - Não importa, eztá perfeita para mim! Falarei com seu fofô Dumbie ezta noite mezmo, vamoz noz casar aqui em Hogwartzzz! Dumbledzore gozta de mim, ele ficará feliz em ganhar um neto do meu eu, como porte.

Se vendo numa conversa sem fim com o sonserino embriagado e extremamente insistente, Alexis sacou sua varinha, "é agora ou nunca", ela pensava.

- Pela barra das vestes arrastando de Merlim! Robert Gabriel, o que é isso na sua testa?

- O quê? - o garoto se espantou e passou a tatear o próprio rosto em busca de algo incomum.

- Esse... essa... ISSO AÍ bem aí na sua testa... é viscoso e tem... patas! Yárgh! Que nojento!

- Tira! Tira! - dando tapas em sua testa, o garoto parecia em pânico ? me ajude, Alexiz!

- É pra já: ABICIO!

Gabe voou a alguns centímetros do chão ao ser atirado para longe pelo feitiço de Alexis. Era um dos mais fracos da lista de azarações e feitiços que a menina gostava de praticar, então sabia que não causaria nenhum mal, mas abateria o garoto. De qualquer forma ela caminhou devagar até ele, que permanecia imóvel deitado no gramado, olhando para o céu nublado. Agora sim ela poderia voltar para os seus afazeres.

- Gatinha ártica! Vozê... vozê zalvou a minha vida!

O silêncio que antecedera aquela frase de Gabe era bom demais para ser verdade. Alexis, que já estava caminhando em direção ao castelo, olhou para trás e o viu correndo em seu encalço e tropeçando nos próprios pés, em meio a um sorriso frouxo e expressão abobalhada.

- Ah... vozê me ama... eu zabia! - Gabe se atirara nos braços da menina - Vamoz noz casar ainda hoje! Quero ter 5 filhotinhoz, morar e Bagdá e podemoz comprar uma casinha de cachorro para az crianzaz! Zeremoz tão felizes, eu e vozê, vozê e zeu Robert!

- Oh, não! Já chega, Gabriel! Eu entendo que não é fácil superar o fim de um relacionamen... NEM PENSE EM DESCER ESSA MÃO! Enfim, não posso mais deixar essa situação se enrolar ainda mais! Fora que... EU SOU MUITO NOVA PRA CASAR, né!

- Shhhh não diga nada, meu dozinho de figo criztalizado. Eu zei que vozê ze faz de dezentendida para afaztar os garotoz que te dão mole, já obzervei izo. Mas comigo eze joguinho não funziona... - e novamente Gabe voltava às tentativas de beijos.

- Joguinho? Eu não faço joguinho algum, Gabe, você está eng...

- Eu te conhezo melhor do que vozê conheze a mim mesmo que conhezo a mim melhor do que vozê, dozura - o garoto fazia constantes acenos com a cabeça para tirar a franja caída em seus olhos desfocados.

- Hum... então o senhor quer dizer que EU fico fazendo joguinhos? Então vejamos, gosta de brincar? Brincar de esconde-esconde, por exemplo? - enquanto tentava sair do abraço de Gabe, Alexis pensava seriamente em, num futuro bem próximo, presentear as amigas marotas com as meias suadas de seu tio Pafúncio.

- Claro! Joguinhoz zão divertidoz, com vozê então, deve zer uma maravilha, tigreza! - Gabe fez um ruído que Alexis suspeitou ser um rugido de tigre, falho por causa do arroto que veio logo em seguida .

- Então deite-se aí - a garota o fez cair no chão rapidamente, e virou-o de rosto para a grama - aproveite o dia "ensolarado" que você disse fazer hoje. Vou me esconder, espere até eu gritar para você vir me procurar, ok? - e correu o mais rápido que pode para fugir dali.

- Eza é a minha gatinha criztalizada de olhoz árticoz! Não... meu dozinho ártico de deuza do figo! Não ainda... bom, não intereza. Eu vou ficar aqui e ezperar até chegar a hora de eu me encontrar com ela. Mal pozo esperar, nóz vamos morar... numa... casa verde, e meu tio vai noz vizitar e... eu farei panquecas... no jantar... e...

Em algum ponto entre frases desconexas e beijos no tronco ali perto, Gabe acabou pegando no sono. Alunos curiosos que assistiram boa parte da novela, tentaram acordar o sonserino, que se mantinha fortemente abraçado às folhas secas do chão, mas não houve resultado.

Escrito por Gabe, Dani Lupin, Alexis e Arwen.


Arwen Lórien Potter às 21:34h





Gabe Wars - Episódios I e parte do II (ou IV e parte do V, vocês decidem)


Gabe Wars - Episódio I (ou IV) - Uma nova esperança

Gabriel acordou na manhã nublada de domingo, mas não quis se levantar. Virou-se e revirou-se na cama, despertou realmente apenas com o som do cachorro entrando pela porta do dormitório masculino do 5º ano sonserino, depositando alguns envelopes no chão e indo lamber sua mão, a essa hora, já jogada em qualquer canto da cama. O menino que estava deitado de bruços na cama se sentou e começou a acariciar o cachorro, agradecendo pelo bom trabalho que fez ao buscar as suas cartas no corujal logo de manhã.

Então, após escovar os dentes e trocar de roupa, Gabriel pegou os envelopes do chão. Um continha o Profeta Diário, jornal que o garoto resolvera assinar na semana anterior, para se manter por dentro das notícias. O outro era mais gordinho e continha dois objetos: uma carta com o carimbo do Departamento de Verificação de Correspondência Exterior do Ministério da Magia, que o menino fez questão de abrir primeiro, e uma garrafa de vidro escuro e com uma etiqueta na tampa "Ao senhor Gabriel Lupos".

A carta, porém, era mais esclarecedora:

"Caro senhor Gabriel Lupos,

Venho por meio desta agradecer a ti e a minha recruta, Bolhinha, com esta garrafa de hidromel, que aparenta ser pouco comparado ao benefício que vossas senhorias nos trouxeram denunciando e prendendo o senhor Yhua Waldvogel, ex-secretário geral da Seção de Passagem entre o Mundo Real e o Mundo da Fantasia, no Mundo da Fantasia.

Nós, deste lado do mundo, desejamos toda a sorte para vossas senhorias nesta guerra que começa.

Atenciosamente,

Ipeiepa de Burickal,
Imperador do Mundo da Fantasia."


Gabriel pegou a garrafa e saiu pela porta, já estava prestes a dizer a senha da Sonserina à parede que guarda a passagem entre o Salão Comunal da casa da serpente e o corredor mais próximo, quando se lembrou que os planos que tinha para aquela garrafa e que lhe esperavam no jardim eram incertos. Ele havia terminado o namoro com Alice, e aquela garrafa teria de ser tomada sozinha. Sobre a mesa da Sonserina!

Gabe Wars - Episódio II (ou V) - As Marotas contra-atacam

As meninas curtiam a manhã de domingo nublada embaixo do arvoredo defronte o lago pertencente aos terrenos da escola. Dani Lupin trazia na mão um pergaminho com seus horários corvinais, Arwen e Alexis, por sua vez, com os horários escolares da Grifinória. Estavam analisando as horas vagas em comum para organizarem finalmente um cronograma de estudos para os NOMs. Apesar de marota, Dani Lupin é nerd e não iria deixar as amigas em paz enquanto não estivessem devidamente organizadas para se prepararem para os exames dos Níves Ordinários em Magia.

Ao longe viram um ser... sim, porque andando daquele jeito, não parecia nada... humano... caminhando em direção ao recanto das meninas. O sujeito deu uma volta como quem quisesse despistar, mas as astutas já haviam sacado que o rapazinho estava tentando chegar até elas de alguma maneira. Continuaram agindo como se nada estivesse acontecendo. Perceberam quando o garoto se aproximou e ficou atrás da árvore onde estavam as meninas...



- Marotinha das Zoreia, deu pra perceber quem é o rapazito ali atrás? Seria um trasgo? Eu não consegui ver... - murmurava quase inaudivelmente Dani Lupin para Arwen.

- G-a-b-e L-u-p-o-s - respondeu apenas com um movimento de lábios, sem emitir som algum.

Dani Lupin revirou os olhos, Alexis riu divertida. "Esse menino, só arruma encrenca..."

Ao ouvir as palavras da srta. Dumbledore, Gabriel Lupos saiu de trás da árvore, ajeitando a roupa e aprumando o peito como um pombo estufado. Mexia as sombrancelhas de um jeito engraçado, tentando parecer galã de novela trouxa. Caminhou empinado, indo se sentar sem ser convidado, junto das três amigas.

- Bom dia, moças lindas! - cumprimentou o rapaz com uma voz estranha - Maravilhoso dia para um passeio, não acham?

Alexis olhou para o céu nublado, sem nenhuma ponta de azul. Dani Lupin bufou. Não conseguia acreditar. Ainda coçou os olhos fortemente para ter certeza que sua visão não estava embaçada ao ver delirante e estranho ser postado na frente das meninas. Afinal, o que o filhote de trasgo do Lupos tinha que aparecer para estragar sua manhã de domingo? E o pior, estragar sua rara oportunidade de ajeitar o horário dos NOMs.

- É, ERA um lindo dia, até você chegar, Lupos - disse juntando suas coisas - foi só você aparecer e cadê o sol? Ora ora, sumiu! Será que ele foi beber uma cerveja amanteigada?

- Danizinha, você já vai? Mas nós não íamos... - começou Arwen, interrogando a amiga que se levantava e tirava folhas secas do vestido.

- Combinei com Tom de me encontrar com ele depois que terminasse aqui com vocês... Precisamos estudar e namorar um pouquinho, sabe?

- Opa, opa! Ouvi a palavra namorar aqui? Isso é comigo mesmo! - Ele se levantou imitando a lobinha sobre as folhas secas. - Que tal comigo, Lupin?

Dani olhava com uma expressão mista de comédia e raiva.

- Lupos! Eu sou noiva! - E ela fez uma careta zangada - Como se eu precisasse lhe explicar alguma coisa! Hunf! Aliás, eu estou com todos os meus parafusos certinhos aqui e sob nenhuma hipótese poderíamos ter nada juntos. Ok!? Arranje outra corvinal bobona.

- Tudo bem, Danizinha... Eu não sou ciumento! - Mas quando viu, ele já estava no chão com a bochecha direita ardendo e vermelha.

Dani Lupin pegou os materiais num pulo e saiu pisando forte - "Vejo vocês mais tarde. O ambiente não está propício para nossa tarefa no momento. Hunf!"

- Isso me inclui, linda corvinal dona dos meus desejos mais secretos??? - gritava Lupos do chão, ainda acariciando o rosto, enquanto Dani se afastava sem olhar para trás.

Arwen caiu na gargalhada. Alexis também achou o episódio muito engraçado. Estavam achando que o Gabe havia ido até lá para perturbar a Lupin e só, já que os dois não se bicavam de jeito algum. Qual não foi a surpresa delas quando o garoto sentou-se bem próximo - quase no colo - da Potter. Prognóstico? É... Elas agora podiam ter certeza: Ele estava bêbado!

(Episódio continua amanhã)

Escrito (entre muitas gargalhadas) por Gabe, Dani Lupin, Arwen e Alexis.

* Episódios I e II se considerarmos a trilogia de "Star Wars" em ordem cronológica de lançamento/estréia/exibição. Episódios VI e V se considerarmos as duas trilogias que foram filmadas até o momento (há quem diga que haverá uma terceira trilogia).

* Dolls (fabricação e montagem) por Alexis Dumbledore, a Irritada.


Arwen Lórien Potter às 21:32h





O Natal Existe ( Se ele diz, quem somos nós para negar o.O)


Antes da foto, McGonnagal insistiu em trazer um raio de um pianista e nós éramos o coral natalino.
Vejam bem a pérola que saiu disso.
Depois do coral, tiramos essa fotinho aqui:




Quero ver você não chorar
Alexis: Depois de ter sido pego pelo Snapão, quero ver meeessmooooo.
Não olhar pra trás
Arwen: Para ver o Draco tomando um estabacão no meio do corredor. Ai gente, não sei como minha bolsa foi parar logo ali no meio do corredor. Engraçado né?
Nem se arrepender do que faz
Dani: Porque eu iria me arrepender de rir da cara dos outros?

Quero ver o amor vencer
Dani: Só se for o meu com o Tom. *Voam almofadas em direção a Dani*
Mas se a dor nascer
Alexis: malditas botas de cano longo. Nunca mais uso.
Você resistir e sorrir
Dani: *Dani sorri sarcasticamente louca de vontade de acertar a mão no engraçadinho sonserina que tacou uma bolinha de papel em sua cabeça*
Se você pode ser assim
Arwen: Se eu consegui mandar aquele legume para o raio que partiu sua testa, posso continuar assim.
Tão enorme assim
Alexis: Enorme? Não é nenhuma redação de história da magia não, né?
Eu vou crer
Dani: Queria crer que nunca mais iria ver aquele Morcegão me dando aula.
Que o Natal existe
Arwen: Natal? Ah é! * As outras marotas dão cutucadas e juntas dizem: Tonta!*
Que ninguém é triste
Alexis: Estou muito triste. Poderia ser um guitarrista ao invés de piano. YEAH! METAAAAAAAL! *Alexis sacode a cabeça e suas amigas a seguram rapidamente porque está atraindo muitos olhares estranhos*
Que no mundo há sempre amor
*Dani ia falar de novo, mas as duas fizeram cara zangada, presumindo que ela ia mais uma vez falar de seu namorado*
Bom Natal um Feliz Natal
Arwen: Pra você também moço, agora termina logo isso que eu tô com fome.
Muito amor e paz pra você
Alexis: Acabou? Já é a hora da comida?
Pra... vo...cê...
Dani: Quero rabanada, mas nada de farofa de abóbora, por favor.
Arwen: É, a Ludi agradece!


Depois desse coral belíssimo, McGonnagal já estava olhando irritada para a gente.

- Mocinhas. As três aqui no palco! - ordenou a professora sovina.

- Iiiiii... sujou marotada! - exclamou Dani.

As três se dirigiram para o palco e McGonnagal ordenou que nenhum aluno as ajudasse. No caminho, muitos assobios, uivos e batidas de palma.

- Muito bem, já que as três madames estavam conversando durante o coral, presumo que saibam todas as músicas de cor - argumentou a diretora da Grifinória.

- Her... bem... - Alexis tentou se explicar mas foi interrompida.

- Bom, então façam o melhor que puderem. Que instrumentos as senhoritas gostariam?

- Hummm... Harpa e flauta - murmorou Arwen que mirava seus pés.

Prontamente, a professora transfigurou uma harpa a partir de uma cadeira e uma flauta a partir de uma caneta.

Como não tivemos alternativa, fizemos nosso tão conhecido concerto. Com Alexis na Harpa, Arwen na flauta e Dani no vocal:

"Botei meu sapatinho
Na janela do quintal
Vovô dumbie deixou
Meu presente de natal

Mas como é que o Snapão
Não esquece de ninguém?
Seja grifi, seja lufa
O morcego sempre vem"


*Uma salva de palmas e uivos da galera nas mesas, inclusive alguns da Sonserina.*

Empolgadíssimas com o sucesso, decidiram mandar mais uma:

"Quero ver Snape chorar
Quando olhar pra trás
E se arrepender do que faaaaaaaaz

Quero ver o Anão* crescer
Mas se ao chão descer
Você resistir e não riiiiiiir

Se Hagrid pode ser assim
Tão enorme assim
Eu vou creeeer

Que o Dumbie existe
Que o Voldie é triste
E que o Draco é só amooooooooooor

Bom natal, um feliz natal
Com presente e paz pra vocês
Pra vooooocêêêês!"


*clap clap clap*


- Isso é tão lindo! - disse Alexis com lágrimas nos olhos - Olhem! Consegui levantar minha harp...

- CUIDADO, MENINA!

A professora gritou de susto. Alexis acabara de se desequilibrar devido ao peso do instrumento que carregava, caindo em cima de Arwen que por sua vez, atropelou Dani. Um pequeno desastre em dominó que ninguém esperava, e logo em seguida todos ouviram um barulho muito alto.

- Ah, não... essa cena de novo, não... - Dani congelara.

- Hey, que cheiro é esse? - diziam vozes ao fundo da sala - Alguma coisa aqui está fedendo! Parace que foi uma... UMA BOMBA DE BOSTA!

As três marotas trocaram olhares e disseram juntas numa mistura de coro e risos: FELISBERTA!

McGonagall sentou-se numa cadeira e se abanou com o chapéu pontudo...

"Por Merlim! Quando é que isto vai ter fim?"



*Anão: Flitwick

By Marotas


Arwen Lórien Potter às 21:30h





Ordens são para serem obedecidas.


Engraçado como o aroma que outrora era fétido e insuportável, nauseante e desesperador agora era perfumado e embriagante. Como se as flores do jardim tivessem sido trazidas para as profundezas das masmorras. Sim. Aquele lugar não era mais o mesmo.

Não mais chão engordurante e escorregadiço.
Nada mais de gritos e dedos apontados nas nossas caras.
Nada mais de horas extras durante as manhãs de sábado.

Ouso dizer que meu novo e querido mestre salve salve de poções deve borrifar todos os dias as quinas das masmorras com Felix Felicis, porque até meu trabalho entediante de cortar, descascar e separar ingredientes pareceu de uma hora para outra ser ...digamos... menos entediante!

Tenho muita dificuldade em acreditar que me livrei daquela maldita enciclopédia que o Seboso estava querendo fazer as minhas custas com um catálogo sobre todos os ingredientes existentes no mundo mágico. Beber xixi de dragão de canudinho eu garanto que ele não quer.

Com Sluggy é tudo bem diferente. Ele só quer que eu o auxilie preparando alguns caldeirões de poções para as aulas, pique alguns materiais que poderão ser utilizados em sala de aula, organize frascos e guarde os materiais que ficam espalhados na sala pelos alunos. Ele diz que se eu fizer tudo nas masmorras, não sobraria nada para que ocupasse seu tempo livre e isso o entediaria muito. Nem passar a vassoura manualmente ele me deixa. Segundo ele os elfos domésticos de Hogwarts são muito bem pagos para isso.

- Srta Lupin.Mas é uma linda e ensolarada tarde de domingo. Porque a senhorita não larga esse isso e vá se distrair com suas amigas. Aposto que já deve ter muitas lições para fazer. Atenciosa, muito trabalhadora. Como sua mãe no Ministério, ouvi falar. Tenho muitos amigos importantes por lá. - falava amigavelmente Slughorn.

- Obrigada professor. Irei sim.

- Mas me diga Lupin. Sua mãe apresentou um seminário no Congresso Internacional de Ervas Bruxas, não foi?! Soube que ela foi muito aplaudida e que seu trabalho foi....

- Er..... Professor, você me lembrou bem. Tenho uma redação quilométrica para entregar ao professor Snape amanhã. Preciso correr. Até amanhã professor!

E saí correndo. Não pude escutar o que disse depois disso, e acho isso ótimo. Nunca fiquei tão feliz em ter que fazer uma lição do Sujeito engordurado clone do Batman.

Gosto do Tio Sluggy, mas creio que infelizmente nem tudo são flores e hipogrifos. Ele possui apenas um problema e infelizmente isso me perturba muito. Sua mania insistente de se mostrar como bem-relacionado. Não gosto disso. Odeio pessoas que ficam olhando para os galeões que temos em nossos bolsos, ou nossos amigos influentes, ou quantas festas da alta sociedade bruxa já freqüentamos. Quero que as pessoas me vejam como amiga, carinhosa, simpática, prestativa... etc. Enfim: pelas minhas qualidades e não pela minha influência. Engraçado que meu pai já foi professor de Hogwarts e ele nunca sequer nem tocou no nome dele. Por quê? Será que o fato dele ser lobisomem responda a minha pergunta?

Na pressa em sair das masmorras, nem percebi que estava correndo mais que um foguete a mil por hora e esbarrei em algo sólido logo após entrar na sala comunal corvinal.

- Aiiiii - as duas gritaram juntas.

Depois de tomar consciência no que, ou melhor, em quem eu havia colidido; ambas desataram a rir feito duas malucas.

- Hauahauahauahaa . Olhe por onde anda Lupin. Vai tirar o lobo da forca? - Exclamou Suze Pettigrew.

- Nhá! Tava fugindo do meu novo mestre de poções e suas fabulosas histórias sobre celebridades e o quão próximo ele é delas. Eu não sei se era isso, ou se era o rosbife com pasta de amendoim que eu comi no almoço que tava me enjoando.

- E você simplesmente desembestou a correr? No meio da sua monitoria?

- Não. Antes disse que tinha que fazer uma lição do Snapão. Bobagem. Aquela sobre "Ataques mágicos" que a gente tem que entregar amanhã pro Morcegão Seboso. E ele tinha me dispensado.

- Caramba! Eu me esqueci completamente e ainda não fiz! - disse Suze alarmada

- Então vamos fazer juntas agora, porque eu também não. O que acha? Tenho duas garrafas de cerveja amanteigada no meu malão e alguns pacotinhos de sapos de chocolate.

- Ótima idéia Avoada. Mas são poucos pacotinhos né? Quero manter minha boa forma.

- Relaxa... são só 25.Não tapa nem o buraquinho do dente. - saiu Dani em direção ao dormitório com Suze para pegarem os livros e as guloseimas.

By Dani Lupin


Arwen Lórien Potter às 21:29h





D.L., 15 anos- marota


Sabem, jogar pedrinhas no lago não é meu maior hobby. Mas não posso negar que pelo menos para mim, ajuda a distrair a cabeça quando a lula emerge do lago e tenta tacar todas de volta em minha pessoa. Essas peripécias já me renderam alguns galos na cabeça inclusive.

É até esquisito quando algumas pessoas que não te conhecem direito te julgam pela aparência. Pessoas, o fato de eu não ser muito de conversa não significa que eu necessariamente seja uma daquelas nerds corvinais de óculos fundo de garrafa, cabelo escorrido e preso com uma trança, com o rosto cheios de espinha e que tropeçam toda hora.

Tá, eu sou um pouquinho neurótica com os estudos como uma boa Corvinal que sou, afinal tenho essa reputação a zelar. Óculos não uso porque não há miopia que não se resolva com feitiços e poções modernas pelos curandeiros de St Mungos. Cabelo escorrido eu deixo para meu ex-orientador de monitoria Seboso. Espinhas são muito bem disfarçadas quando paro de me entupir de sapos de chocolate e uso algumas maquiagens trouxas que mamãe me deu. Inclusive... Maquiagem é meu lema. Tirando os dias que antecedem provas, vocês sempre irão me ver com brilho nos olhos e batom nos lábios.

Agora a parte do tropeçar... Essa nada pode dar jeito. Só posso torcer para que sempre tenha algum cavalheiro gentil para me ajudar a me levantar do pós-tombo. As pessoas às vezes não conseguem entender a minha fobia desesperadora quando a palavra é vassoura. Imaginem... Já caio demais em terra firme, imagine no céu. o.O

Como eu estava falando, estava eu outro dia caminhando numa bela manhã de sábado procurando minhas amigas marotas e meu namorado fofo quando eis que de sopetão, uma Avoada se esparrama pelo chão.

Cavalheiro da vez: Daryl Purple

Logo em seguida, acredito eu que pelo barulho que fiz ao cair, (não que eu seja gorda, mas imaginem uma leve taça de cristal se espatifando no chão) apareceu o Tomas desaparecido. Rumamos os três a partir daí para a beirada do lago tentar encontrar nossas amigas grifinórias.

- Acho que a Tonta se esqueceu da Operação Irritadinha-Love.- pensei - preciso lembrar a ela.

Nós conversamos muito sobre tudo. Bichos papões, Comensais da Morte, lição de transfiguração... enfim. E ele falou da implicância de alguns sonserinos com ele, trancando-o dentro do armário, escondendo livros, azarando ele. Coisas de sonserinos implicantes que não têm o que fazer. Estilo "a la Malfoy".

- Mas você não fez nada contra eles? Nadinha, nenhuma vingancinha? Nem um furúnculo na sola do pé? - perguntei incrédula.

- Ninguém faria isso. - retrucou Daryl.

- Menino, de que planeta você veio? Alou, você está em Hogwarts, Você-Sabe-Quem estudou aqui. Você acha que pra essas bandas só tem santinhos de asinha e tudo? Menino, acorde para a realidade antes que seja tarde.

Ele ainda parecia não estar acreditando no que eu estava dizendo, então preferi dar nomes aos bois.

- Você acha que a vida na Corvinal é só flores e hipogrifos? Hoje mesmo de manhã tive que colocar uma gosma nojenta na escova de cabelos da Srta Edgecombe. Ela deve estar ainda tentando tira-la da cabeça. Fico só na expectativa em qual cor de peruca ela vai usar nas próximas aulas. Não sei, mas tava pensando em sugerir que ela não usasse channel porque não combina com o rostinho redondo de panela dela.

Tom deu uma bela gargalhada. Daryl não acreditava no que ouvia.

- Fofinho, aqui é assim. Escorregou, dançou. Provocou, será provocado. Azarou, será azarado. Você esperava mesmo que eu ia ficar de braços cruzados diante daquela mocréia traidora? Euzinha? Linda, marota e avoada? Jamais.

E que isso sirva de aviso: Nunca julgue uma marota pela casa. Ou pela aparência. Nunca se sabe quem pode ser a próxima vítima, então: Vigilância constante.

Escrito por Dani Lupin, tão Avoada que nem lembra de atualizar essa bagaça.


Arwen Lórien Potter às 21:27h


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