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terça-feira, junho 27, 2006



Um dia daqueles...


O dia raiou ainda frio e escuro. Arwen se mexia um tanto nauseada debaixo das cobertas. Havia chegado relativamente tarde no dormitório das quintanistas da Grifinória e Alexis já estava dormindo.

Sentiu então um peso repentino em cima dela, duas mãos pálidas revirando a cabeleira negra e puxando as cobertas.

- BOM DIA ZOREIAAAAAAAA! Vamos acordar? Ou você vai querer perder o café da manhã também? Afinal, ontem já perdeu o jantar... Uma pena Dani não estar aqui pra fazer montinho em você... - Alexis olhava para os lados como que procurando mais alguém para pentelhar Potter, mas o dormitório já estava vazio.

Arwen se sentou na cama e sua cabeça girava em ágeis rodopios. E sentia seu sangue latejar nas têmporas. Observando a cara de náusea da amiga, Dumbledore se preocupou.

- Tá se sentindo bem, Zoreinha?

- Acho que tô de ressaca... Que coisa!

Começou a rever mentalmente o que acontecera desde o dia anterior. E a palidez fria do seu rosto delicado foi substituída gradativamente pelo rubor quando chegou ao ponto Chang no Madame Puddifoot e o que fizera. Só podia estar mesmo fora de si para fazer aquilo...

Alexis a observava curiosa, ainda com um risinho deveras sarcástico.

- Vai me contar onde esteve ou é proibido para menores?

Arwen bufou.

- Proibido para menores? Hunf! - resmungava a pequena grifinória - Vocês me deixam lá plantada no Madame Puddifoot, não voltam, quando eu resolvo tentar encontrar vocês estou tão tonta que não consigo dar dois passos e tenho que voltar pro castelo antes de todo mundo... E você me solta essa?

- Elementar, minha cara Tonta. Voltamos depois para onde deixamos os pombinhos, mas infelizmente, eles já haviam voado. Cheguei aqui e você não estava. Fui para o Salão e também não a encontrei no jantar. Só estou enxergando sua ilustre figura diante de mim agora, às nove da manhã. O que você quer que eu pense? Que você esteve aqui o tempo todo do meu lado coberta com a capa da invisibilidade do Legume? Desembucha!

- Aff, vocês me pagam! - chiou de novo a marota das orelhas pontudas - Tudo o que aconteceu foi que eu não sabia onde enfiar a minha cara, tomei uns uísques de fogo já que tudo bebível naquele lugar era estranho, conversei um bocado com o Belmont o que eu deveria estar conversando com VOCÊS, amigas desnaturadas que me abandonaram lá e depois... - Arwen fez uma pausa, avermelhando o rosto de novo - E depois a Chang chegou com aquele filhote de Cruz-Credo que anda com ela. O ar ficou irrespirável e saímos de lá.

- Sim, saíram de lá e foram direto para uma lareira quentinha, continuar as trocas de confidências... Tão fofo esse meu amigo, não é? - Alexis zombava da amiga mais uma vez.

- Não senhora, íamos atrás da turma da Vassoura Mágica, que abandonou a gente lá no meio daqueles drinks pornográficos. Só não conseguimos porque eu realmente já estava com as pernas fora do meu controle. Então voltamos para o castelo e assaltamos a cozinha, já que eu não havia comido nada, esperando vocês aparecerem...

- E???

- E? E o quê? Que ê coisa nenhuma! E eu vim embora quando estava melhor, você já estava dormindo e isso é tudo. Que coisa! Espero que Dani tenha tido juízo e tenha deixado você sozinha com o Purple no 3 Vassouras e partido para o Cabeça de Javali com o resto da galera!

Foi a vez de Alexis perder o rebolado.

- Isso não aconteceu, não tem graça nenhuma e não sei do que a senhorita está falando! - corava a tez muito alva enquanto falava - Vamos mudar de assunto... Melhor, chega de falatório e vamos descer para o café. Você ainda tem que nos contar a conversinha básica com o Poderoso Lupão.

Arwen assentiu com a cabeça, sentindo uma nostalgia estranha tomar conta de si. Lançou um olhar melancólico para a boneca em cima do malão. Mais um dos seus tesouros.

- Ok, lá embaixo conto pras duas. Mas já posso adiantar que não foi nada demais. Exageros da minha parte mais uma vez, alimentados pelas mentes adubadas com bosta de morcego das minhas amigas.

Caíram na gargalhada. Agasalharam-se e rumaram para o grande salão para o desjejum. A cabeça de Arwen ainda parecia querer explodir.

- Putisgrila, como dói a minha cabeça! - reclamou a garota - Acho que vou até madame Pompom depois do café...

A caminhada da torre até a mesa da Grifinória pareceu à semi-elfa a verdadeira jornada em busca do fim do Um Anel(*). As escadas estariam realmente se movendo ou ela é quem estava enxergando demais? Ou as duas coisas?

Na mesa, enquanto Alexis se servia de muffins e panquecas com mel, Zoreia Potter sentiu uma onda de náusea e a dor de cabeça pareceu aumentar. Deitou a cabeça sobre os braços dobrados apoiados na toalha vermelha até seu estômago parar de revirar.

Do outro lado do salão, um corvinal já refeito tomava seu café da manhã. Mais resistente que a amiga, parecia que nada havia bebido no dia anterior além de água e suco de abóbora. Enquanto mastigava, estava com o pensamento fixo na mesa vermelha e dourada. Arwen não parecia o tipo de menina que estava acostumada a beber vários uísques de fogo. Estaria ela de ressaca? Divertiram-se bastante no dia anterior, mas àquela altura do metabolismo alcoólico, talvez a menina nem conseguisse sair da cama.

Lançou um olhar de relance para a mesa dos leões. Viu Alexis gesticulando e ao seu lado, Potter meio pálida. Estava curioso para saber o que havia acontecido com a semi-elfa. Porém sua boa educação o impediria de ser tão intrometido. Ou não? Começou a articular mil e uma desculpas esfarrapadas para ir até lá checar como estavam as coisas. Óbvio que seu motivo para visitar a mesa tumultuada da Grifinória naquela manhã de domingo seria falar alguma coisa com Alexis... Ouvira o zum-zum do povo comentando o acontecimento trágico com Katie Bell, uma grifinóira do sétimo ano. Seria uma boa ir lá verificar se ela sabia de alguma coisa. E, de quebra, aproveitava para checar a ressaca da companheira de manguaça do dia anterior.

Meio sem jeito, mas sem perder o porte, Belmont cumprimentou as meninas... Ou melhor, a menina. A grifinória de orelhas pontudas não conseguiu levantar a cabeça de cima dos braços.

- Josh! Quanto tempo!!! O que faz por aqui??? - Alexis falou alto e entusiasmadamente, cumprimentando o amigo e olhando de esguelha para a marota das zoreias.

- Oi meninas. - e olhava curioso para Arwen - Soube do acontecido com a garota da casa de vocês ontem no povoado... Está tudo bem com ela?

Alexis mal continha o riso. "Que desculpa esfarrapada!", pensou, mas resolveu não falar nada. Conhecia bem o amigo e sabia que poderia atrapalhar ao invés de ajudar.
Arwen, branca como cera, procurava focar os olhos em algum ponto fixo no jovem corvinal, mas parecia que ele também queria rodopiar diante dela. Ouviu alguma coisa sobre alguém da casa dela... Garota? Acontecido?

- Hein? O que aconteceu com quem? - interrogava a elfinha enquanto tirava a cabeleira negra de cima dos olhos.

Josh riu por dentro. Ela estava de ressaca. Alexis deu um tapa nas costas da amiga.

- Vamos situar a mocinha perdida aqui. Acorda Alice! Katie Bell, não soube? Foi pra St. Mungus graças a um objeto sinistro que a atacou ontem enquanto voltava de Hogsmeade!

Potter meneou a cabeça, segurando-a firmemente entre as palmas das mãos, para não cair de cima do pescoço.

- Bom diaaaaa! Nossa, reuniãozinha logo cedo! E aí, Zoreia, como foi seu passeio ontem? E que cara de fome é essa? - Dani Lupin chegara na mesa acompanhada do escudeiro Bittes - e do Purple, que sorriu gentilmente para as meninas, fazendo Alexis corar.

- Nada não, fome nenhuma... Só fica parada num lugar pra eu poder te enxergar... Alguém pode mandar parar de rodar o castelo? Essa brincadeira já perdeu a graça faz tempo... - Arwen reclamava da onda de náusea e vertigem que se apoderava dela novamente.

- Hmmm... Mau sinal... Sinto cheiro de ressaca. Que tal levarmos nossa rainha da manguaça até Madame Pompom para curar essa... Bom, vocês estão vendo... - e deu uma piscadela de olho para Alexis - Acompanha a gente, Josh?

Sem opção e sem ter como recusar, acompanhou a trupe até a ala hospitalar.

(*) Referência à saga de J.R.R. Tolkien, em O Senhor dos Anéis.


Arwen Lórien Potter às 17:03h




quinta-feira, junho 01, 2006



A Turma da Vassoura Mágica - A nova ministra da magia


- É chuchu, até parece que você não conhece a gente. O cunhadinho tem toda a razão, é elementar meu caro Longbotton....tem cheiro de marotice e dessa vez não foi nenhuma felisberta que soltamos por aí.- Alexis falava ao seu colega enquanto brincava com as garrafas de cerveja trocando a sua vazia pela cheia da Lobinha.

- Graças a Merlim - falou Purple.

- É, desculpem me intrometer, mas eu também não percebi.

A voz vinha de uma menina tão pequena que por um momento, os membros da mesa pensaram não ter percebido a presença dessa pequena notável.

- Ju, é o seguinte: as marotas estão apostando no mais novo casal 20 de Hogwarts: Arwen Zoreia e Josh. - Bill tentava explicar para a amiga de forma simples. - E então elas acreditam que se eles ficarem sozinhos um tempo, algo pode acontecer.

-Boa Bill. Um brinde ao Bill leitor de pensamentos marotos! - Dani levantava a garrafinha que Alexis tinha surrupiadamente trocado. Agora as duas disputavam qual delas iria segurar a garrafa.

Ao ver tal tragi-comédia cena, e antes que essa disputa virasse seção pastelão panquecodélico, Bittes pegou correndo duas garrafas de cerveja amanteigada cheias e deu para as duas brigonas.

- Mas...e se não rolar nada? -falou August.

- Criança, nem fale isso. Vai dar certo ou não me chamo Marota Irritadinha. Os Dumbledore não desistem jamais - falou Alexis tão entusiasmada que derrubou metade do conteúdo de sua garrafa em cima de Purple novamente.

- Vem cá, preciso deixar claro que eu já tomei banho hoje, e que não preciso de outro com cerveja amanteigada? - falava Purple ironicamente olhando para as duas marotas. - Assim vou ficar doce e as abelhas vão correr atrás de mim.

- Abelhas sonserinas - cochichou Dani no ouvido de Alexis.

- Gente, eu acho que a gente não tá agradando muito aquela mesa ali não... - falou Julianne.

Ao olhar para mesa, viram que uma penca de professores olhavam para o grupo com cara muito feia (além de não serem bonitos, pareciam não estar gostando da cena), o que fez Lupin suspirar e tomar uma decisão muito importante na vida de todos, que mudaria os rumos do progresso bruxo e...

-Pessoas, antes que sobre pra gente, é melhor irmos embora.- falou Dani Lupin, quase em pé sobre a cadeira - Passaremos na Madame Puddifoot para suprir nossa curiosidade marota e de lá voltamos para o castelo para nos enrolarmos nos cobertores fofinhos e nos aquecermos naquela lareira aconchegante.

- Lobinha falou que nem político agora. Você já pensou em ser a nova Ministro da Magia? - falou August num tom sério. Sério demais para a ocasião inclusive que até atordoou nossa marota Avoada que quase se esburracha da cadeira, amparada lógico por Bittes e Purple que pareciam já ter imaginado que isso iria acontecer.

- Ministra eu? Não, nunca pensei. Mas seria melhor que o Rufus. Decretaria um artigo obrigando todos os alunos de Hogwarts a beberem 3 garrafas de cerveja amanteigada por dia e desobrigaria os alunos de assistirem as aulas que não gostassem.

Enquanto falavam, todos caminhavam para o Madame Pudifoot.

- Pera aí, assim você iria esvaziar Hogwarts! - falou Purple.

-Ou então... - continuou Lupin - obrigaria todos os professores a lavarem os cabelos, não serem sovinas, não aplicar detenções e não terem cara de sapo. Só seria um professor Hogwartiniano se atendesse as minhas exigências e todos passariam por uma prova prática minha de como tratar um aluno marotamente rebelde.

- Mas isso é invasão do Ministério sobre Hogwarts! ? protestou Bill.- Justamente o que Dumbledore não tolera.

- Tolera sim, é só eu mandar um picolé de limão pra ele todo dia e nomear a sobrinha-neta dele como minha acessora e vice-ministra para coisas marotas.

Depois de muita abrobrinha e baboseira, todos chegaram ao Madame Puddifoot e eis que...

- E aí, alguma cena proibida para diabéticos? - falava August de longe

- Eles não estão aqui. - falava Aléxis olhando bem para dentro da casa de chá.- Ninguém com orelhas pontudinhas.

- Então deu certo! - falava sorridente Lupin. Eles devem ter ido passear por aí ou então foram para o castelo para ficar a beira da lareira da Grifinória ou Corvinal.

- Ou então eles se cansaram de esperar pela gente e foram pro castelo,para as respectivas casas. - interveio August, temendo a ira das marotas.

- August, se você tirou o dia para ficar contra a gente,por favor fique ao menos de boca fechada.- falava Irritadinha, bem irritada. Mas o pior é que temos que considerar o que ele falou. Mesmo que não gostemos, faz sentido.

- Então vamos voltar ao castelo e tirar a prova. - falou Bill com tom de autoridade.

- Bill, se eu for ministra, prometo me lembrar de você para atuar em algum de meus gabinetes.- falou Lupin, puxando Bittes por um braço.- É melhor voltarmos mesmo porque parece que tá ficando mais frio ainda.

E o grupo seguiu rumo ao castelo para ver o que tinha acontecido ao casal que outrora tinha sido deixado para trás para tomar chá com biscoitos.


Arwen Lórien Potter às 18:48h





A Turma da Vassoura Mágica - Aquecendo as turbinas


E mais uma vez foi a turma da vassoura mágica, no frio rígido do vilarejo. Alguns já estavam desanimados e com tanta andança e já cogitavam a idéia de voltar ao castelo e se aquecer na lareira quente do salão comunal. Bittes era um deles. A cara de desânimo e poucos amigos do menino era evidente. Mas não iria contrariar a namorada-noivamente-marota. Tinha esperanças de que o bando iria se sentar e descansar finalmente e que ele poderia emfim e comer e bebericar algo já que não havia conseguido fazer isso no castelo.

Ao chegarem no 3 Vassouras, viram que haviam algumas mesas disponíveis, e trataram de correr para reservá-las para todos. Alexis deu uma corrida maratonística que parecia ter visto um pomo de ouro na mesa. No caminho atropelou 4 terceiranistas grifinórios, 2 quintanistas corvinais, um terceiranista lufa-lufa e nosso amado mestre Flitwick camarada que caiu de cara no chão. Purple e McMillan ajudaram o professor enquanto os outros seguiam nossa marota Irritadinha. Ninguém se atreveu a tomar o lugar reservado pela menina, e ninguém consegue imaginar o porquê. Talvez com medo de levar uma cadeirada no cocoruto... vai saber!

- Aahhhhh! Eu me matando pra encontrar o senhor no castelo, desesperado pela urgência da mensagem, e olha aonde eu o encontro!!! MUITO LEGAL!! Se tu queria me chamar pra beber, era só ter falado... Pooooxa! O Senhor sabe que eu sou ansioso e ainda vem com uma dessas! Por sua culpa cheguei tarde! - Bill descarregava toda a sua revolta ao ver o professor Flitwick bebendo bem aquecido no pub.

- Acalme-se, William. ("Hã? Ele me chamando pelo primeiro nome? - assustou-se Bill) - Eu havia te esperado mas... ELA - disse apontando pra McGonnagal que estava logo à frente - estava me apressando para sair! - justificava o professor de Feitiços.

- Espere um instante, professor Flitwick! - a professora McGonagall parecia indignada com a falsa acusação - Eu apenas perguntei se já estava tudo pronto pra irmos... E o senhor, professor, disse que sim!

McMillan coçou a cabeça, intrigado.

- Agora não estou entendendo mais nada... Afinal de contas é tão urgente assim ao ponto do August me entregar o bilhete quase branco de desespero?! - o corvinal perguntava novamente ao mestre de Feitiços sobre o aviso que lhe fora entregue.

- Ah, ele deve ter exagerado. Não disse nada demais, apenas que o pergaminho era para ser entregue em mãos e com a máxima das máximas urgências para ti. Mas o motivo de tanta pressa era a tinta que eu usei. Estava meio vencida e congelando. Achei que você não conseguiria ler a tempo, se não fosse entregue bem rápido. - Nesse ponto, Flitwick deu um sorrisinho enquanto girava os dedos das duas mãos - Longbottom é que deve ter exagerado, ele costuma fazer isso, às vezes...

Lá atrás, na outra mesa, August escutou a acusação.

- ESTOU OUVINDO TUDO, HEIN?

Daryl Purple, que até então estava parado ouvindo a discussão, concluiu sabiamente:
- Vou me sentar... Eu hein, só tem maluco aqui...

Bill torce a cara ao ouvir isso, mas volta a Flitwick, mais calmo:

- Então, professor, quer dizer que não era nada de urgente o que havia na mensagem? E nem era pra beber?

- Não, é outra coisa um pouco mais importante do que essas duas coisas. - retrucava enigmático o professor - Estranho você não suspeitar do que se trata... Não faz nem idéia?

- Não não, nem faço... - William estava revoltado - Ah, lá vem o senhor de novo levantando conversas suspeitas! Vou me sentar..... Tchau pra vocês.

De longe se ouviu a resposta do professor, pois Bill correu em disparado para a mesa de seus amigos, que com certeza estava muito melhor do que aquela em que estava.

No grupo da Vassoura Mágica, todos conversavam animadamente. A maioria (tirando o Bill retardatário) já estava bebericando suas garrafinhas de cerveja amanteigada e fofocavam sobre tudo imaginável e não-imaginável.

- Bom, agora que chegamos, acho que alguém poderia ir chamar a Arwen e o Josh não acham? Eles devem estar esperando por nós - falou August, que ao terminar sua cerveja amanteigada (rápido assim??? o.O É o The Flash das cervejas amanteigadas? - pensou Bittes) se levantou fazendo menção de ir a porta.

- Calma aí xará! - falaram Dani Lupin e Alexis ao mesmo tempo e ambas empurraram o menino de volta para a cadeira, fazendo a mesa estremecer e derrubar uma caneca de cerveja em cima do Purple.

- Pra quê tanta pressa filhote? Mal começamos a beber nossa cerveja... - falou Alexis

- É, parece que quer tirar o lobo da forca! Agüenta aí, a gente só tá começando. - completou Lupin que ao mesmo tempo levantava a mão pedindo mais uma cerveja amanteigada para a Madame Rosmerta.

- Mas, mas... - August "cabelo de picolé" Longbotton parecia não estar acreditando. Como Dani e Alexis pareciam não se importar com Arwen, irmã marota inseparável das duas? Ele estava chocado!

- Cara...até parece que você ainda não percebeu né?! - falou Purple distraído se secando do banho de cerveja que havia tomado.

- Perceber? Perceber o quê?

- Óbvio que essas duas tramaram mais uma de suas marotices. - falou Bittes - Até parece que vocês não as conhece...

(Continua)

Escrito por Bill e Dani Lupin


Arwen Lórien Potter às 18:45h




domingo, maio 07, 2006



Fotinha em Hogsmeade


Nós no Madame Puddifoot no passeio em Hogsmeade, antes da bonita aqui encher a lata.


Avoada, Tonta e Irritadinha


Arwen Lórien Potter às 09:31h




segunda-feira, maio 01, 2006



Muito barulho por nada - final


A grifinória de orelhas pontudas corou. Respirou fundo e chamou a garçonete.

- Mais um uísque de fogo, por favor.

A moça que os servia olhou seriamente assustada para o rapaz, como que lhe cobrando alguma atitude que freasse a garota ou ela cairia ali dura, em coma alcoólico. Com um olhar de quem está reprovando o ato, ele disse sério para a garçonete:

- Dois.

Resignada, a moça se retirou. Enquanto as bebidas não vinham, a menina de cabelos negros agora teimando em cair sobre os olhos respirou fundo e recomeçou.

- Bom, reiniciemos então. - disse pausadamente - A história começa há muito tempo, quando eu ainda achava que era proveniente de uma família pacata e feliz. Minha mãe estudou em Hogwarts, conheceu meu pai, casaram-se e foram felizes até o dia em que ele morreu, quando eu ainda tinha míseros 10 aninhos de idade. Sempre achei tudo normal, uma vida normal, família normal...

As bebidas chegaram. Esses e ainda muitos outros copos de uísque de fogo vieram. Tantos quantos Arwen jamais vira na vida. Se bem que depois do segundo ela já estava vendo tudo dobrado, logo não saberia dizer ao certo quantos copos viu ao todo naquela tarde. Mesmo assim, resumida e pausadamente, contou ao corvinal que lhe emprestava a orelha amiga todo o drama familiar que se descortinara desde a morte de sua mãe, passando pelas férias em Lothlórien e finalmente, nas suspeitas e na conversa com o ex-professor Remus Lupin. Em contra-partida, Belmont, também mais à vontade, retribuiu a confiança da garota respondendo às perguntas dela sempre que possível sobre sua vida e peculiaridades em geral... E, quando o papo estava bem cabeça, eis que a porta da casa de chá se abriu mais uma vez, irrompendo por ela não só um vento gelado maldito, como também muito mal acompanhado: Marieta e Chang.

Mal empestiaram o recinto com suas presenças e já avistaram Arwen na mesa acompanhada do mais novo bom partido da escola. Se aproximaram como se fossem amigas há de eterno da pequena grifinória. A marota simplesmente as olhou, em especial a Chang. Cumprimentou-as cinicamente, levantando-se em seguida. Joseph olhava para a Potter sem entender direito o que estava acontecendo. Entendeu menos ainda quando ela o segurou pelo punho e o puxou suavemente, para que ele se levantasse. E ficou boquiaberto, sem saber o que pensar ou o que fazer quando ela simplesmente o enlaçou pelo braço, dizendo às meninas que já estavam de saída, ficou na ponta dos pés e lhe deu um beijo no rosto, dizendo "Vamos agora né, querido?". Deram as costas para a dupla de intrusas e logo estavam na gélida e dura realidade: um frio da peste, um vento de lascar e uma tontura incrível tomando conta da cabecinha da menina, que só parou de pé porque o amigo a segurara.

- Tudo bem? - disse Belmont ainda sem saber o que fazer e sem entender patavinas.

- Acho que sim, só preciso que o mundo pare pra eu descer... Acho que comi de menos e bebi demais. Não se preocupe, vamos procurar o pessoal?

Arwen tentou seguir em direção ao 3 Vassouras, mas acabou dando um rodopio discreto. Mais uma vez foi amparada por Joseph, que decidiu sem pensar muito.

- Não, está muito frio, já está tarde, você não está bem e é melhor voltarmos pro castelo.

Passivamente ela se deixou conduzir. Outros alunos também voltavam mais cedo para o aconchego das lareiras quentes de suas salas comunais. Ainda não tinha se dado conta da insanidade do que fizera e do quanto o rapaz estava... pasmo. Caminharam em silêncio até a entrada do Salão Principal. A marota das zoreias se despedia de Joseph, quando ele interviu. Estava realmente intrigado com o comportamento anômalo da menina.

- Você não comeu nada, está tonta... quer que eu a acompanhe até a entrada da Grifinória?

- Hmmm... realmente, não comi nada. - e sentiu uma massa de ar que ela costumava chamar de Gollum se remexendo no seu abdome - Quanto ao tonta, já nasci assim, não é à toa que minhas amadas irmãs de marotice fazem questão que esse seja meu nome de guerra... Acho que vou até a cozinha...

- Vamos então. - incluiu-se o corvinal na aventura pelo subsolo de Hogwarts.

Chegaram ao quadro da fruteira e Arwen fez cócegas na pêra. A porta da cozinha se abriu e o calor brando que vinha do ambiente era-lhe extremamente agradável e aconchegante. Foram recebidos com alegria e muitas guloseimas pelos elfos domésticos. Miss Potter se sentou no chão, como costumava fazer quando invadia a fonte da farta mesa da escola. Josh se acomodou do lado da garota, também no chão. Enquanto comia, mais desperta e menos zonza, a menina sinceramente agradeceu a companhia durante a tarde, o empréstimo das orelhas para o desabafo e se justificou, muito constrangida, pelos últimos acontecimentos...

- Não gosto dela, é oportunista e fútil. E a tal da Marieta só tem olhos para o próprio umbigo, aquela traíra. Me perdoe, em condições normais de teor alcoólico eu não teria feito isso... - e mais uma vez, corava até a última pontinha de orelha.

- Tudo bem.

Conversaram ainda mais algum tempo, agora sobre futilidades, brincavam com os elfos domésticos e comiam. Depois de fartos, Josh acompanhou sua mais nova amiga até o sétimo andar, entregando-a sã, salva e ainda bêbada ao quadro da Mulher Gorda.

- Mais uma vez, obrigada por tudo. - agradeceu de novo a garota de olhos cor-de-mel e cabelos negros caindo sobre o rosto enrubrescido pelo frio, pelos uísques de fogo e um pouco pela companhia.

- Foi divertido. Boa noite senhorita Potter ... se precisar de qualquer coisa, sabe onde me encontrar.

Assim partiu o corvinal, tateando a parede. Por sorte não encontrou nenhuma platéia para apreciar seus leves tropeções em objetos invisíveis, durante sua jornada ao seus aposentos.


Escrito por Joseph Belmont e Arwen Potter


Arwen Lórien Potter às 09:31h


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