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quarta-feira, novembro 30, 2005



Weaknesses - parte 1


Todos nós escolhemos um lugar como nosso favorito. Ou geralmente é o que acontece. Uns preferem o quarto, outros a sala, até mesmo a cozinha. Mas em Hogwarts, Alexis sempre preferiu o telhado, onde tinha visão livre do céu. Era uma espécie de esconderijo secreto numa das torres vizinhas a do escritório de Dumbledore, seu refúgio desde a primeira vez que se perdeu no castelo, quando criança.
Sempre que precisava de momentos paz e sossego (geralmente a noite), escalava um pouco a torre por dentro, passava por telhas soltas e se sentava ali, esquecendo de qualquer coisa que a incomodasse.

Há alguns anos atrás, nas primeiras horas da manhã de um belo dia, ela já se encontrava em seu canto do castelo. Bem cedo no horário normal, mas não para alguém que passou mais da metade da noite acordada depois de uma série de pesadelos. Justo ela, que sempre sonhara com vôos de vassoura, bolos de caldeirão, grandes aventuras e recompensas... mas não daquela vez. Ela sentia por não ter poderes sensitivos (ou por não enxergar tantas realidades quanto gostaria), mas havia algo de errado com aqueles pesadelos. Sabia que eles traziam algum significado e que a alertavam. Alertas estes que ano após ano lhe perturbavam o sono, mas que nunca revelaram seu verdadeiro propósito.

Mais um ano letivo começou, e apesar das responsabilidades como aluna terem aumentado mais um grau, Alexis não se preocupava com isso. Aliás provas e NOMs passavam ligeiramente entre suas preocupações, momentos únicos que geralmente ocorriam pela insistência (Tiquis-Nervosium Paranóicus) de Dani Lupin em relação aos estudos.

Na última noite a garota teve os mesmos pesadelos em série novamente. Se antes lhe atormentavam somente duas ou três vezes ao ano, desta vez estavam aparecendo com freqüência, ainda que menos intensos. Nunca comentou sobre eles com ninguém, talvez porque quisesse acreditar que nada significavam, mas chegou a hora de pedir ajuda. Apesar da vontade de reunir as amigas para discutirem, sentiu que deveria conta-los a seu avô antes de mais nada. E assim rumou (correu feito louco quando picha escondido a parede do banheiro do hospício) para a sala de Dumbledore. Eis que se depara no corredor com uma pequena figura, berrante e momentaneamente tonta após o tombo:

- Professor Flitwick! Ohhhhhh... mil perdões! Não vi o senhor aí.
- E-e-eu estou bem, não se preocupe - disse o professor quase sem ar, mas achando graça do acontecimento - Apesar de pouco notado, ser pequeno tem suas vantagens: a queda é bem menor! E você, jovem Dumbledore, não deveria estar apostando corrida com sua sombra pelos corredores desta forma!
- Mais uma vez eu peço desculpas! Estava indo falar com vovô, digo, com professor Dumbledore em sua sala. Não vim antes pois ele havia saído, saberia me dizer se já voltou?
- Oh, sim. Acabou de retornar, inclusive passei em sua sala há poucos instantes, mas...
- Muito obrigada pela informação, professor! Preciso ir, até mais!
- Creio que não é uma boa hora para visita-lo, querida. Ele está ocupado conversando com sua amiga Lupin!

De nada adiantaram os avisos do professor, já que Alexis se encontrava corredores além quando eles foram emitidos. Quando alcançou o corredor certo, viu a gárgula que guardava a entrada da sala se movendo, alguém estava entrando:

- Hey! Segure a escada! Segure a esca... já foi! - suspirou - Então vejamos, qual era a senha? Hum... caramelo... isso! Bombinhas de caramelo!

A menina ameaçou avançar, mas parou subitamente ao perceber que a gárgula não havia se movido do lugar.

- BOMBINHAS DE CARAMELO! - ela gritou - Sabe, ouvi dizer que quanto mais feia é uma gárgula, mais intrusos ela espanta. Realmente, vovô está bem protegido!

Após alguns segundos em silêncio na esperança de que a estátua só estivesse dormindo naquele dia, Alexis disparou todas as antigas senhas que lembrava no momento:

- Língua de gato! Grilos caramelizados! Feijões de todos os sabores! Licor de sangue! Picolé de limão! De uva! De morango!

E nada de passagem livre. As gárgulas são criaturas de pedra adoráveis, porém muito temperamentais, principalmente quando estão levando tapas e leves chutes a cada tentativa de senha, como naquele momento.
Com exceção do professor Flitwick, os corredores ali perto estavam vazios. Ou deveriam estar. Mas atraído pelo barulho, um rapaz curioso apareceu para ver o que estava acontecendo

- Garota! Sabia que está agredindo uma estátua?
- Não diiiiiiiiiiiiiiiiga? Devo estar sem meus óculos, pois pensei estar lutando com um colchão de plumas fofas! - respondeu Alexis com rispidez, ofegante, sem nem ao menos olhar para quem respondia. Ainda insistia em descontar sua raiva na gárgula.
- Ok então, má educada. Sugiro que pare antes que se machuque. Se bem que com estes golpes pode acabar machucando mais a estátua do que a si mesma! - o rapaz segurou um dos braços da garota.
- Bem constatado, isto também se aplica a intrometidos! - ela olhou para trás esperando fitar algum primeiro-anista almofadado, mas encontrou um rapaz alto e de expressão séria, grifinoriamente uniformizado. Era um dos nerds do 7º ano. Ela sentiu as bochechas pegarem fogo, então se desvencilhou rapidamente e voltou a atenção para a entrada da sala.

- Oras, mas o que há com este castelo hoje? Deixe de ser cabeça-de-pedra, gárgula! Vamos, deixe-me entrar!
- É preciso uma senha, senhorita... Dumbledore.
- Pois se você sabe meu nome, deveria presumir que sei melhor do que ninguém quais são as regras para entrar! O problema é que o vov... é que o professor Dumbledore já deve ter trocado de senha e eu ainda não sei qual é.
- E se você já deduziu tudo isso, por que insiste em boxear uma pedra?
- Eu... não... é que... ah, agora chega! Nem lhe conheço, não preciso ficar me explicando. Passar bem!
- Fique a vontade, garota irritadinha!

Eis que a gárgula se move, abrindo espaço para a escada que leva à porta da sala do diretor. Mas Alexis tem o péssimo costume de desaparecer rapidamente quando bem quer, logo não notou o feito imprevisto do rapaz.

- Opa! Não quero entrar, dona Pedra, pode permanecer quietinha novamente. Até mais ver!

Escrito por Alexis Dumbledore


Arwen Lórien Potter às 11:03h


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